Adeus, Zé!
Morreu o maestro José Calvário, músico talentoso e versátil. Tinha apenas 58 anos. Autor de duas das melhores músicas que representaram Portugal na Eurovisão: E Depois do Adeus e A Festa da Vida.
A Festa da Vida, cantada por Carlos Mendes em 1972 (já a pus aqui, onde também falo de José Calvário), será sempre a minha grande favorita.
Partiu uma pessoa encantadora, com quem uma conversa era um prazer que se prolongava por horas e horas. Partiu um amigo leal, daqueles que sabem dar provas nos momentos difíceis, até com prejuízo próprio; daqueles que sabem ser gratos.
Até sempre, Zé!
Partiu uma pessoa encantadora, com quem uma conversa era um prazer que se prolongava por horas e horas. Partiu um amigo leal, daqueles que sabem dar provas nos momentos difíceis, até com prejuízo próprio; daqueles que sabem ser gratos.
Até sempre, Zé!
Update: o velório será na Basílica da Estrela, a partir das 19h00 de hoje. Amanhã, sexta-feira, às 14hoo, missa de corpore insepulto. O Maestro será a seguir sepultado no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres.
E a "Flor Sem Tempo". Que canção!
ResponderEliminarÉ verdade, Paulo! Lindíssima!
ResponderEliminarObrigada por a teres posto aqui!
Por acaso não a terás em mp3? Não a encontro no Limewire, mas vou continuar a procurar.
Beijinho.
Não a tenho em nenhum suporte e este vídeo tem um som muito mau. Eu é que um dia havia de fazer uma selecção de canções bonitas para editar.
ResponderEliminarQuero mesmo deixar aqui um comentário. Que acho lamentável a Sociedade Portuguesa de Autores, de onde o querido José Calvário era membro desde Abril de 1971 e cooperador desde 1988 não tenha tido uma palavra, um apontamento, uma linha, uma nota de música sequer, para o homenagear.
ResponderEliminarSEM COMENTÁRIOS...
Paulo,
ResponderEliminarVamos tentar arranjá-la.
São,
Muito importante, o teu comentário!
Graças a ele, acabo de enviar um mail à administração da SPA, de que fica aqui cópia:
Caros Senhores,
É com supresa que verifico o total silêncio na vossa página quanto à morte do Maestro José Calvário, há dois dias.
Não vou alongar-me. Era um músico versátil e de grande talento. Era uma pessoa encantadora. Era também, há muitos anos, membro da SPA (julgo que desde o princípio dos anos 70, talvez 1971, talvez 1972, não sei com exactidão), e estou certa de que muito dinheiro terá dado a ganhar à SPA.
Neste momento, confesso, estou chocada. Talvez esteja a ser injusta. Talvez estejam a preparar-lhe uma homenagem maior, talvez já haja flores a caminho da Basílica da Estrela, onde hoje, às 14h00, haverá missa de corpo presente. O enterro será a seguir, no Talhão dos Artistas, no Cmitério dos Prazeres.
Mas,a meu ver, numa sociedade que é dos autores portugueses, a mais bela homenagem parece-me sempre a que é feita através da palavra escrita. Porque é perene. Um anúncio num jornal, talvez?
Estou impressionada. Mal impressionada.
Cumprimentos pesarosos.
Teresa L...»