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terça-feira, 22 de julho de 2008

Comentários que merecem um post: Leonard Cohen

Ou a crónica emocionada de um concerto. Pelo comentador Blue Bird (que julgo não ter blogue, pelo menos no Blogger). Obrigada!

«Olá Teresa! Compreendo a sua decisão e respeito-a, eu tinha que ir, fiquei mesmo na frente a 3 m dele e quando às 21.00 em ponto entrou em palco e começou de rompante o "Dance me to the end of love" (que pelo que me apercebi nem é de perto nem de longe uma das suas preferidas), as lágrimas começaram-me a correr pelo rosto abaixo, eu não era o único assim, olhava à minha volta e via outras pessoas no mesmo estado, raparigas de vinte e poucos anos a cantar baixinho a letra com a mão direita no coração...aquela entrada foi letal acredite, Cohen ajoelhado a cantar "show me slowly what I only known the limits of...", depois durante o concerto não se ouvia uma única palavra tamanho era a devoção com se escutava cada linha de cada canção. O Cohen apenas nos olhava, com um olhar tão humano quanto comovente e sorria, sorria como uma criança, e sentia-se ali qualquer coisa que não sei explicar, algo muito grande mesmo. Depois foi o desfilar de todas as canções que já sabemos "Bird on a wire", "Gypsy's Wife" divinal, "Hey, that's no way to say goodbye", "Suzanne" teve logo uma grande ovação claro, etc... no final, no último encore ainda ousei pedir bem alto e a pulmões abertos "Famous Blue Raincoat" (a minha canção de culto), tenho quase a certeza que ouviu, pois sorriu uma vez mais mas começou logo "I tried to leave you", no final quando virou as costas e se dirigiu para a saída do palco, as lágrimas voltaram a cair-me...tinha acabado. Depois olhando à minha volta e observando o rosto das pessoas, notei um misto de alegria por aquilo que tinham acabado de assistir mas ao mesmo tempo um olhar triste, vago e perdido por saber que Cohen tinha partido para se calhar nunca mais voltar...

Blue Bird
»

Publicada por Anónimo em A Gota de Ran Tan Plan a 22 de Julho de 2008 1:38

segunda-feira, 3 de março de 2008

Há comentários que merecem um post

É o caso destes, que hoje me entraram num post de Novembro passado (aqui).

As inefáveis Portuguese Divokitties,* agremiação na qual julgo que a Casa de Santa Zita recrutará o grosso dos seus efectivos, voltam a dar um ar de sua graça.

Pois Débora, querida, malcriada, lamento lamentar, acaba mesmo de provar que é, ao recorrer a uma expressão tão labrega como «um murro no meio dos olhos». Mas olhe... o que é que a menina quer? Achei-lhe graça, achei-lhe mesmo um piadão! E, claro está, vibrei com a excelsa qualidade do seu português...

A menina é muito novinha, mas recomendo-lhe que tente encontrar musiquinhas de um senhor chamado Art Sullivan, que há trinta anos fazia as delícias de quem tem o seu género de gosto musical. E já sabe... apareça sempre, querida! Nós aqui gostamos muito de rir.


* Fãs descabeladas de uma associação criminosa de saloios de nacionalidades diversas que dá pelo nome de Il Divo.