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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Elizabeth Taylor

Mais um assombroso retrato desta mulher inacreditavelmente bela, aqui na maturidade dos 50 e tal anos.

sábado, 25 de outubro de 2008

Mais bonitas é impossível #1: Candice Bergen

Há caras assim: inesquecíveis.

Julgo que, presentemente, Angelina Jolie deve ser a mulher mais bonita do mundo (as duas filhas biológicas prometem, considerando que Brad Pitt é o pai). Mas houve outras no passado.

Como Candice Bergen. Linda de cortar a respiração. Genuína aristocracia de Hollywood, o pai era Edgar Bergen, famoso actor e ventríloquo, vencedor de um Oscar, com direito a estrelas no passeio, uma pelo cinema e outra pela televisão. Candice Bergen poderia ter tido um fim terrível: a casa de Cielo Drive em que ela e o namorado da época viviam foi o cenário dantesco do assassínio de Sharon Tate (outra beleza assombrosa), mulher de Roman Polanski e grávida de oito meses, tinham-na vendido recentemente. Nunca se conseguiu apurar se os verdadeiros alvos não seriam Candice e o namorado. Por mim, espero que Charles Manson apodreça na prisão, onde continua. Os crimes foram em 1969.

Durante muitos anos, Candice Bergen foi mais notada pela beleza do que pelo seu real talento. Até surgir Murphy Brown...

Adoro a série, que tenho quase completa em vídeo (devem faltar-me coisa de dez episódios no total das dez temporadas, obrigada, SIC Mulher!), em DVD saiu apenas a primeira, parece que há problemas com os direitos das músicas, tal como na minha adorada Thirtysomething.

Murphy Brown é uma série hilariante, e Candice Bergen revelou-se uma comediante notável. Ganhou cinco (CINCO) Emmies pelo papel, só não ganhou mais porque, com o quinto, anunciou que não aceitaria mais nomeações. Bonito, muito bonito, principalmente se tivermos em conta o que são os egos nos meios cinematográficos e televisivos. Oprah Winfrey fez outro tanto.

Confessem lá, ninguém se lembra lá muito bem dos nomes dos vice-presidentes dos Estados Unidos, pois não? Dan Quayle tem bons motivos para estar grato a Murphy Brown. Ou não. Graças a ela, todos se lembram ainda da triste figura que fez em 1992, num discurso em que atacou a personagem por ir ter uma criança sozinha, dando uma má imagem da mulher americana moderna, inteligente e bem sucedida. Caíram-lhe o Carmo e a Trindade em cima, a partir de então Murphy Brown não perdia uma oportunidade de o usar como alvo de piadas deliciosas. Além de que, para ridicularizar ainda mais Dan Quayle, Murphy leva seis meses até se decidir quanto ao nome a dar ao filho.

Seleccionar cenas de Murphy Brown é tarefa árdua, tamanha a qualidade da série. Acabei por me decidir por três, absolutamente memoráveis.

Esta é o final do episódio-piloto (1988). Murphy é doida por soul e para ela é Deus no Céu e Aretha Franklin na Terra. Vejam o espectáculo que ela dá enquanto acompanha a voz da grande Aretha a cantar Natural Woman (também faço figuras destas)...



Esta é cena final do fabuloso episódio (talvez o favorito do Vítor) The Queen of Soul. Murphy está feliz porque finalmente vai conseguir entrevistar o seu maior ídolo. Já adivinharam quem, não é verdade? Mas tudo corre mal, acaba por não haver entrevista, Aretha chega demasiado tarde ao estúdio. Mas Murphy tem uma compensação...



Por último, o final do mítico Birth 101, o episódio em que Murphy dá à luz. Vou confessar-vos uma coisa: eu não gostava lá muito de Natural Woman. Até ter visto esta cena... que me fez apaixonar perdidamente por ela. Mérito de uma grande actriz.

Uma belíssima sucessão de fotografias de Candice Bergen. Linda!