domingo, 17 de junho de 2007

Mozart! Mozart! Mozart!

Não sei se já vos disse da minha paixão por Mozart.



Pronto, estava a brincar. A estas horas já está tudo a espetar ramos de salsa nos ouvidos e a protestar Calem-na! Calem-na!
Face ao sucesso do post anterior (a avaliar pelo número de comentários), resolvi falar um bocadinho mais deste senhor que palavras do Victor para mim, mais do que paixão, é uma religião.

Como começou isto? Querem mesmo saber? Provavelmente não, mas eu conto da mesma maneira grande vantagem de ser eu a gerir este coiso. Falo do que quiser, quando quiser, e toda a gente está autorizada a comentar, a concordar, a discordar, a dizer o que lhe der na telha. Desde que educadamente, claro. Até hoje não tive problemas com comentários desagradáveis por desagradáveis entenda-se demolidores, rasteiros, venenosos. Tenho encontrado disso nos blogues de quase todos os que me visitam. Sempre anónimos, é claro. Condiz. Já tive aqui, duas ou três vezes, comentários que me provocaram algum desconforto. Deixei-os ficar por, mesmo assim, não serem ofensivos.

Revi esta tarde Amadeus. Com a mesma emoção de sempre, há coisas que não mudam. Pus-me depois a pensar, recuei no tempo. E descobri a origem desta imensa paixão.
Quando tinha dez anos li a minha primeira biografia de Mozart e fiquei fascinada com o episódio do Miserere. Nunca estudei música, mas mesmo à época aquilo pareceu-me prodigioso. Conhecem a história?

Toda a gente tem mais ou menos a noção de que Mozart foi uma criança prodígio. Para abarcar toda a extensão da sua genialidade, parece-me, é preciso ter conhecimentos musicais que me faltam. Ainda assim...

Na Páscoa de 1770 Mozart e o pai estavam em Roma e puderam assistir na Capela Sistina à execução de uma peça de música sacra famosa, o Miserere de Allegri (a tocar neste momento). A dita peça era considerada tão preciosa que dela não havia cópias e a partitura não podia sair dos muros do Vaticano, sob pena de excomunhão para os músicos. Não se sabe muito mais. As informações sobre o próprio Allegri (1582-1652) são desencontradas, parece-me questionável que fosse um dos castrados da Capela Sistina, atendendo ao ano em que nasceu. Mas isso não interessa nada. O que interessa é que um Mozart de 14 anos recém-cumpridos ouviu o Miserere e, de regresso ao hotel, estalagem ou lá o que fosse, o transcreveu na íntegra, de memória. Uns dias mais tarde, teve oportunidade de voltar a ouvi-lo e ficou desolado: tinha cometido TRÊS erros!

Eis como a Wikipedia refere a história: «The work acquired a considerable reputation for mystery and inaccessibility between the time of its composition and the era of modern recording; the Vatican, wanting to preserve its aura of mystery, forbade copies: fortunately they were not prepared for a special visit in 1770 from a 14-year-old Mozart, who, on a visit to Rome with his father, heard it but twice and transcribed it faithfully from memory, thus creating the first "bootleg" copy. In 1771 Mozart's copy was procured and published in England by the famous traveler and music historian Dr. Burney
Bem sei que Mozart odiava Salzburg... mas eu deixei lá o coração. Dois dias antes, em Munique, tinha chorado no Cuvillies Theater, só por saber que o seu Idomeneo tinha estreado lá e eu estava a pisar o mesmo soalho que, mais de duzentos anos antes, ele tinha pisado. Imagine-se pois a minha emoção em Salzburg.

Era Inverno e a cidade (linda, linda, linda!) estava coberta de neve. Eu e o Victor íamos alegremente pela Getreidegasse (a rua mais antiga e mais bonita da cidade) fora. Ele tinha lá estado uma vez, lembrava-se. A poucos metros, tapou-me de repente os olhos, guiou-me nos poucos passos que faltavam para chegar ao prédio pintado de amarelo e só então mos destapou. O que eu vi foi isto:


E ali, em plena rua, tive um ataque de choro. Era a casa onde Mozart, o MEU Mozart, nasceu e viveu até aos sete anos. A fotografia é minha, feita nesse dia.
Evidentemente, não seríamos nós se cinco minutos depois não estivéssemos já a rir como doidos, imaginando Frau Mozart a chamar o filho com voz ríspida (favor imaginar pronúncia alemã):

Wolfgang! Já lhe disse! Parrre de escrrreverrr musikaaa e vá brrrincarrrr com os outrrrross meninos!

Ja, Mutti! Deixe-me só acabarrr esta sinfoniaaaa!

Também mais tarde, depois da visita à casa, instalados no famoso café Tomaselli, ali a dois passos e que já existia nesse tempo, rimos como os bons tontos que somos a imaginar o pequeno Mozart, mandado pela mãe, a ir chamar o pai na cavaqueira com os amigos , porque eram horas de jantar.

72 comentários:

  1. Ramos de salsa?? como os habitantes duma certa Aldeia gaulesa?? hihihihihi

    Ai ai moça, se a inveja fizesse cair o cabelo... estavas careca!!

    Nem sabes como fico quando viajo ctg!

    beijo d'enxofre

    ResponderEliminar
  2. viajo devia estar entre aspas, considera que está, ok?

    enxofre

    ResponderEliminar
  3. Querida Teresa,
    Gosto de Mozart, não tudo, muito embora o meu compositor favorito seja Bach, questão de gostos. No entanto sou obrigado a concordar quando dizem que Mozart inspirou todas as geraçõse posteriores de músicos. Ele cortou com as tradições e convenções, ele tornou a música popular e não só para apanágio de alguns eleitos. Honra lhe seja feita.
    Beijos

    ResponderEliminar
  4. Diabba,
    Adivinhaste, é uma coisa que eu digo muito e a inspiração é mesmo essa.

    Tens de começar a viajar um bocadinho. Bem sei que com a Sofia tão pequena ainda não é muito fácil... mas há tanto que ver por esse mundo fora!
    As viagens para Londres, por exemplo, são as mais baratas de todas. Principalmente com a Iberia, que é a companhia que faz melhores preços. Já a cidade em si é escandalosamente cara! Um assalto à mão armada.
    Da última vez que lá estive eu fui pedidndo dois cafés num Starbucks enquanto o Victor ia à bilheteira levantar os bilhetes (compramos tudo com muita antecedência porque somos uns esquisitos do pior com os lugares). Eu só tinha cinco libras comigo e... tive de esperar que ele viesse para pagar, porque não chegava. Dois cafés! Mais de oito euros! E é tudo assim ou pior!

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  5. Afgane,
    Não concordo inteiramente consigo.
    Mozart não cortou com tradições e convenções, vem muito mais na linha de um Gluck ou de um Haydn - mas julgo que o Melões Melodia, por exemplo, como é músico, lhe explicaria isso muito melhor do que eu.

    Bach foi mais revolucionário, por exemplo. Ou Beethoven.
    Mas Mozart... é Mozart.

    Um beijo

    ResponderEliminar
  6. Teresa - Tens razao. Mozart nao cortou com as convencoes. Ja Bach sim. Chamar-lhe-ia o pai da tonalidade. Ate ele, na musica antiga ainda havia uma predominancia da musica modal (que vinha da tradicao gregoriana) que infelizmente quase se perdeu.
    A unica diferenca em Mozart, seguindo Gluck, Haydn ou mesmo Handel, e que simplificou o barroco, levando-o mais a essencia e destituindo-o dos virtuosismos exagerados principalmente italianos. Nao creio sequer que o classicismo seja um novo estilo pois denota uma formacao barroca muito grande (que afinal ainda impera nos nossos dias), mas uma forma de tornar a musica acessivel ao povo.
    So que dentro do seu tempo, Moart sabia faze-lo melhor do que ninguem.
    Beijos

    ResponderEliminar
  7. Melões,
    Obrigada pela explicação alargada. Eu tenho um bom instinto mas falta-me a formação musical. Também para mim era óbvio que Bach era um revolucionário, muitíssimo mais do que Mozart. E sim, também acho que as inflências barrocas se notam muito no classicismo.

    Tenho um amigo que é tão doido por Bach que costuma dizer que a música para ele acaba em 1750 (ano da morte do Mestre). Está a brincar, claro...

    Também eu adoro os barrocos. Agora ando numa fase de ouvir muito Händel, comecei a ouvi-lo mais e mais de há uns sete anos para cá, desde que vi pela primeira vez o Andreas Scholl. Que volta cá em Dezembro, lá irei eu atrás...

    Beijos.

    ResponderEliminar
  8. Como eu adorava ir a Salzburg!

    Viu os sítios do "Música no Coração"?

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  9. Querida Teresa,
    Obrigado pela dica para colocar a música já funciona. Graças a Deus estou melhor. Quando falava das convenções e demais classificativos referia-me ao facto do comportamento de Mozart ser diferente, irreverente até para a época. Mas agradeço os esclarecimentos. Na verdade a minha área são os blues e o rock nas suas múltiplas ramificações e mesmo assim não conheço todas. O que me fascina em Bach é o misto de doçura e força de que se reveste a sua música e na composição em si onde aprendi algumas coisas, mas nesse aspecto também aprendi com os Beatles e muitos outros.
    Beijos

    Melões Mrlodia
    Obrigado pela excelente explicação, fiquei elucidado.
    Abraço

    ResponderEliminar
  10. Luísa,

    Sim, vi tudo-tudo. Tenho inclusivamente um retrato tirado à ferente do pavilhãozinho onde são cantos o Sixteen Going on Seventeen e o Something Good. É muito mais pequeno do que parece no filme.

    Salzburg vive basicamente de duas coisas: Mozart e o Música no Coração. Aliás a comercialiazção é sufocante. Porta sim, porta não há bombons Mozart à venda! Até dá vontade de gritar.

    Para o Música no Coração até há dois circuitos turísticos organizados, que visitam todos os locais do filme. Fartei-me de rir quando li as brochuras: um oferece com recordação um saquinho de sementes de edelweiss, o outro faz uma happy hour já não me lembro onde em que é oferecido um cocktail Dó-Ré-Mi, ou coisa parecida (sei que é o título de uma música).

    Como eu estive lá no Inverno e tinha havido um enorme nevão, estava tudo muito parado. Contratámos um guia que nos levou a tudo quanto era lado só aos dois (não havia mais turistas), um libanês cultíssimo com quem era um prazer conversar e que até nos levou a mais sítios dos que os que constavam do roteiro. Pelo caminho foi-nos dando imensas informações históricas interessantíssimas. A casa que aparece no filme são na verdade duas, de uma mostram a fachada, da outra mostram as traseiras 8é a que dá para o lago). Uma delas, não estou a lembrar-me de qual, foi construída por um bispo de Salzburg para alojar... a sua amante.

    E fui também, claro está, à outra casa onde viveu Mozart, que é muito maior e também, obviamente, foi transformada em museu.

    A única coisa que não vi foi a famosa ópera de marionetas, e tenho muita pena. Mas hei-de voltar, espero.

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  11. Afgane,
    Discordo novamente. Quando fala nas convenções que Mozart rompeu e na irreverência... não estará o meu amigo a deixar-se sugestionar pelo Amadeus?
    É uma obra magnífica, já se sabe, mas não passa de... uma bela ficção, um exercício de imaginação muito livre.
    O filme (porque a peça é muito menos conhecida, claro) fascina todos os apaixonados por Mozart, mas há unanimidade em reconhecer que aquele Mozart tem pouco que ver com o Mozart verdadeiro. Chegaram até nós muitas cartas dele, da irmã, do pai. E o homem que viria a casar com a viúva dele fez um trabalho notável de compilação sobre a vida e obra dele, escrevendo a que foi a sua primeira biografia - o que até é muito bonito. Sem ele saber-se-ia hoje muito menos sobre Mozart.

    Ainda bem que está melhor e que conseguiu pôr música.

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  12. Pois que o comentario do mesmo caramelo deixado na Diabba, nao surpreendentemente, e' igualzinho... aguentei as primeiras vezes que me fez isso, mas ja nao conseguia esta mais calada!

    Quanto a este post, adoro mozart, mas ainda nao se tornou uma paixao minha... uma dessas de me fazer saltar as lagrimas, como te acontece. Tenho que vir aqui com mais calma ler tudinho com atencao que agora estou com um bocado de pressa. E vou por o amadeus em lista de espera no netflix :)

    kisses fofinha

    ResponderEliminar
  13. realmente é estranho imaginar a "parte comum" da vida de algumas pessoas.

    vou tentar rever o filme um dia destes. guardo a imagem de um miúdo a tocar um pequeno piano de forma brilhante.

    beijinho

    ResponderEliminar
  14. Teresinha:

    Estamos de volta à parvalheira! De bólide novo!
    Fiquei muito contente por encontrar correspondência`"à antiga" , com tinta de caneta e num envelope. Magnífica caligrafia, por sinal. Guardei a morada, para que um dia também te possamos presentear.
    Muito obrigada!

    Beijo

    ResponderEliminar
  15. Maria Cunha,
    O filme é uma festa para os olhos e para os ouvidos.
    Chegaram à conclusão de que as duas melhores cidades para o filmar seriam Praga ou Budapeste, então por tás da Cortina de Ferro e com vastas áreas em que quase não havia necessidade de apagar marcas do século XX. Acabaram por optar por Praga (onde aliás estreou o Don Giovanni, e Mozart era idolatrado na ciadde).
    Um beijo.

    AEnima,
    Nem sei se valia a pena apagar (aliás ele depois encarregou-se disso, não foi). O melhor a fazer com gente dessa é ignorá-la, na minha opinião.

    Confesso que não sabia o que era o netflix, tive de ir ao Google. Parece que está cá agora a arrancar coisa parecida.

    Eu não tenho clube de vídeo por aqui, o mais próximo é no EStoril, o que não de dá jeito nenhum. Chegou a abrir um no Linhó, mas fechou em trªes meses.
    Faz-me falta!

    Um beijo!

    Maria, para sempre,
    Agora espero que gostes (gostem). Depois diz-me o que acharam.
    Quanto à ideia de me presentearem com o que quer que seja... deixa-te de patetices, sim?
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  16. Achava eu que gostava de Mozart...mas desatar em choro na rua onde ele nasceu e morou é quase obcessão, (EXCELENTE OBCESSÃO DEVO DIZER)
    Qt aos raminhos nos ouvidos, desiste da ideia,parecerias um leitãozinho pronto para ir ao forno! e não me importo nada de te ler,aliás já vou tomar nota do nome do livro e procurá-lo!

    ResponderEliminar
  17. olá Teresa,

    estive três em Viena de Áustria com um grupo de trabalho. no dia livre o grupo dividiu-se entre duas viagens: Salzburg e Praga. melhor dizendo foram todos a Salzburg excepto eu e duas colegas. consegui convencê-las a irmos a Praga.
    Mozart que me perdoe, mas não fiquei nada arrependida porque tive o vislumbre de uma cidade misteriosa que me fascinou.

    se um dia tiver hipótese de lá ir vai ter matéria para muitos e muitos posts!

    beijo

    ResponderEliminar
  18. É tão bom "voltar" e encontrar um post destes!

    Confesso que não sei nada de nada acerca de música clássica, contento-me em apreciá-la... e tal como a fera selvagem que nada sabe também me acalmo quando oiço uma bela sinfonia.

    beijinhos Té

    ResponderEliminar
  19. Bolachinha,
    Encontras o livro na Amazon.
    Quanto à salsa nos ouvidos, não tinha pensado nesse pormenor do leitãozinho, talvez afinal não seja lá grande ideia :)
    Um beijo.

    Thunderlady,
    Eu é que agradeço a visita.
    Beijinho.

    Kuska,
    Adorava ir a Praga, que aliás tem muitas referências a Mozart, como eu disse atrás.
    Hei-de ir, se Deus quiser - assim haja tempo, saúde e dinheiro.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  20. Maria,
    Se já aprecias é o primeiro passo. Começas a ouvir, vais lendo também, e depressa começas a perceber.
    Os próprios cd, aliás, costumam trazer boas informações sobre a obra e o compositor.
    Dou-te um único conselho: compra um bom livro (eu gosto muito do Penguin Guide, mas há muitos outros) que para cada obra te recomende as melhores gravações. A qualidade de executantes, maestro, orquestra, etc., é fundamental.
    Um beijinho, volta sempre.

    ResponderEliminar
  21. Bom dia Teresa. Vim para aqui com uma insónia das antiga e li com muito agrado e-mail e post. É bom saber estas coisas escritas pela tua mão. Traz sempre um gosto especial e um toque que já reconheço. Sublime como sempre.

    Espero-te bem. Há imenso tempo que não falamos.

    Uma beijoca grande

    ResponderEliminar
  22. O netflix e' algo tao corrente, tao parte da nossa vida quotidiana que nem me veio 'a ideia que em Portugal tivesse outro nome ou nem existisse. 'As vezes falo com as pessoas como se vivessem aqui ao meu lado... Estas proximidades ciberneticas sao pedras de 2 gumes.

    ResponderEliminar
  23. Gostava de ter o mesmo ouvido para música que o Mozart, mas sinceramente, gostaria muito mais que muitos dos jovens de hoje tivessem talento para perceberem que aquilo que ouvem parte tudo do mesmo filão: a música clássica.
    Beijos e a Maria tem razão, a tua letra é mesmo muito bonita.

    ResponderEliminar
  24. é tão bom passar por aqui e lavar os olhos por algo tão interessante.

    beijos grandes

    ResponderEliminar
  25. é tão bom passar por aqui e lavar os olhos por algo tão interessante.

    beijos grandes

    ResponderEliminar
  26. Eu não sou grande apreciadora de música clássica é, como já comentei hoje noutro blog, preciso estar para aí virada para a sentir como deve de ser. Mas gosto do Mozart, pelo menos as poucas músicas que conheço dele parecem-me muito alegres e ricas. Também gostei muito do filme.

    Nota: A Peste duplicou o comentário, deve ser para lavar os dois olhos...

    Jokas

    ResponderEliminar
  27. Ainda Mozart e as interpretações. A música dita erudita e o jazz ao contrário do rock são possuidores dessa Arte chamada interpretação e muitas vezes não só nos apaixonamos pelas obras como por uma interpretação muito especial. Aqui em casa temos uma paixão muito especial por uma editora chamada ECM, onde o jazz surge como se fosse música de câmara embora respire por todos os poros, na ECM também exista um olhar sobre a clássica e a musica contemporânea... tudo isto para recomendar a leitura desse mago do piano chamado Keith Jarrett que abordou os concertos de piano de Mozart de forma genial, na nossa modesta opinião. (mas nós seremos sempre suspeitos porque adoramos o cavalheiro, apesar do seu conhecido "mau feitio").
    beijinhos
    paula e rui lima

    ResponderEliminar
  28. Isso é q é paixão! Como essa só pelo meu Sporting e pela Bolacha, claro está!

    ResponderEliminar
  29. Após a PT ter-me deixado sem acesso a estas páginas (isto de viver no campo e ainda por cima numa ilha tem destes inconvenientes) é bonito ver quanto se falou de Mozart e quantos sentimentos a música desperta e para mim esta vem desde o gregoriano (a mais antiga que conheço) até ao século XXI, e embora Mozart não seja o meu favorito (mas adoro muitas das suas óperas, o Requiem e outras obras) é um dos grandes neste percurso.

    ResponderEliminar
  30. Cai-me na rifa uns numeros engracados no teu blog. Agora mesmo sou a 6099. Eheheh... "falho" sempre por 1.

    Beijocas

    ResponderEliminar
  31. E pronto... so para chatear vim ca outra vez... sou entao o "even number".

    ResponderEliminar
  32. Nao me atrevi a comentar estes posts antes porque, com toda a sinceridade, senti-me "esmagada" por tanta cultura e conhecimento... ler o que escreves e alguns dos comentarios que aqui sao deixados e realmente um prazer. Gostei mesmo muito.

    ResponderEliminar
  33. Amiga, o que se passa contigo??? Espero que esteja tudo bem...beijos e diz coisas.

    ResponderEliminar
  34. A Dona do Blog obriga-me a mandar-vos dizer que, neste momento, não vos pode atender... Não lhe levem a mal. Brevemente estará de volta, no seu melhor (presumo...).
    Não se passa nada de estranho nem de grave. Manias, coitada!
    Também me obrigou a gastar do meu tempinho para vos mandar beijos e abraços. Escolham o que mais vos aprouver.
    É natural que não haja mais mensagens minhas até ao regresso, em pleno e em bom, da Dona do Blog. É que eu já lhe disse que tinha mais que fazer do que estar a aturá-la...

    ResponderEliminar
  35. Onde andas minha querida??!!

    Queremos mais pots!!

    beijos

    ResponderEliminar
  36. Voltei a colocar o teu George e o seu Cheer Down... combina com o novo template.


    Beijinhos Té ^-^

    ResponderEliminar
  37. msp, ainda bem que deste notícias: já estávamos a estranhar.

    ResponderEliminar
  38. Olá Teresa! Tens uma nomeação - de continuidade opcional... - no meu blog.

    ResponderEliminar
  39. Também gosto de Mozart. Ouvia muito em criança que meu pai adorava por musica enquanto lia para nós. Quem sabe não terão sido esses momentos que influenciaram o meu gosto pela música e leitura?!

    ResponderEliminar
  40. Com alguma frequência visito o seu blogue.
    E visito-o por o achar digno de figurar nos meus favoritos, numa pasta que baptizei de "Cultura".
    Mas é raríssimo deixar algum comentário nas "doutas opiniões".
    Todavia, hoje, apetece-me escrever algumas linhas sobre a sua sensibilidade que sempre se revela quando disserta acerca de livros, música ou cinema.
    Vou recuar até o dia 9 de Junho, não sem antes ter passado pela récita da Sutherland, na noite mágica que descreve e onde eu estive presente.
    Pois o seu posted deste dia 9 tem muito que se lhe diga.
    O filme que a faz chorar representa a despedida do cinema quanto tal, ou seja, representa o fim do Paraíso.
    "Esta é a maravilhosa cena final, uma das tais cenas da minha vida".(sic).
    A cena final é o adeus à película, ao aroma do celulóide, ao prazer de se manusear a história; o adeus à cerimónia de se apreciar arte no sítio adequado, numa sala escura, com som mono, imperfeito às vezes. A beleza dos enquadramentos, da iluminação, da narrativa onde o espectador faz parte dela porque a câmara mostra-nos exactamente o que pretendemos ver.
    E, ao longo do filme, Giuseppe Tornatore não se cansa de referir, subtilmente, o fim da era da película:
    "O cinema hoje é apenas uma recordação; a televisão, as cassetes..."
    O enterro de Alfredo é o crematório do cinema, quanto tal.
    A destruição do edifício, já em ruína, representa exactamente o fim de muitas gerações que choraram, riram, filosofaram; quantas paixões, quantos amores...
    Hoje, nas nossas casas, visionamos uma aberração; no écran onde se "projecta" o conteúdo daquele pequeno disco digital, assistimos à destruição do enquadramento, vemos o candeeiro da nossa sala, a estante dos livros, a cadeira onde nos sentamos e, maravilha das maravilhas, também lá estamos reflectidos.
    As suas lágrimas (e as minhas também) são lágrimas de desgosto pela perda duma arte que não volta.
    A geração de agora e as vindouras não podem saber o que é cinema.
    Luís Pinto

    ResponderEliminar
  41. É sempre uma lufada de ar fresco ler-te, Teresa querida :)) Beijo enorme :)

    ResponderEliminar
  42. A propósito ( ainda ) do Tim...que dizer do filho?!! Que o Mundo já roubou para si, implacavelmente. Porque efémero, frágil, trágico, genial, como o teu Mozart...e Canta como ninguém a tua Piaf...e o teu Cohen...morreu há dez anos...! " So real" toca e toca fundo.Valeu a pena, Jeff! Vale a pena, Teresa!

    ResponderEliminar
  43. Teresinha,


    Quse se passa babe?

    Recebi o teu filme e vi-o, mais uma vez, com pelos arrepiados e olhos vidrados. Amo. Tu sabes.

    Tens uma caligrafia linda! Mas infelizmente deixei o involcro na casa da minha amiga que o deitou fora. Entretanto ja te escrevi uma carta e nao sei a tua morada. Podes reenviar-ma?

    Beijinho

    ResponderEliminar
  44. Agripina, Messalina, é altura de férias dos donos. Peço-vos o que pedi ao Afgane e ao Ulisses: se decidirem fazer uma rave, avisem-me!

    ResponderEliminar
  45. Tou a ficar seriamente preocupado amiga... Não consigo falar contigo de forma nenhuma! Que se passa? Agradecia um e-mail com novidades...

    Um beijo

    ResponderEliminar
  46. Venho sempre aqui nem que seja para ouvir boa musica... Obrigada!

    ResponderEliminar
  47. Estás de férias???

    está tudo bem???

    I hope so!!!

    beijos grandes

    ResponderEliminar
  48. Fofa, enviei-te algo para a morada que tinha. Se houve mudanca o correio deve direccionar para a nova, certo? Beijinho enorme! Espero noticias depressa!

    ResponderEliminar
  49. Atão?? Queria ser a 1ª e népias??
    bom, serei a ultima neste, hehehehe

    Estou a pé dde as 6 da manhã (culpa da diabba minorca) fiquei toda contente com o teu reaparecimento, vim cá a correr e nada??

    Todos tinhamos saudades, como podes verificar!

    beijos d'enxofre com abraço apertadinho!

    ResponderEliminar
  50. Bom, bejo que ja andas por ai.
    Continuo a espera.
    beijos

    ResponderEliminar
  51. Isto de ter o b ao lado do v no teclado e de ser do norte...
    Beijos

    ResponderEliminar
  52. Cá estou eu, finalmente, finalmente a responder aos vossos comentários, que detesto deixar sem resposta. Assim, e por ordem cronológica, a três e três, não vá isto correr mal...

    Morsa,
    Estavas com uma insónia no dia 18 de Junho e hoje sou eu. Ninguém me manda ter despachado quatro bules de chá!
    E é verdade que há imenso tempo não falamos. Já fui espreitar o teu cantinho, mas ainda não comentei.
    Beijoca grande.

    AEnima,
    Pois é... o netflix ainda cá não chegou. Dava um jeitão.

    Eskisito,
    Ainda acabo por ficar toda peneirenta com a minha caligrafia, tantos os elogios!
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  53. Peste,
    Espero que encontres sempre coisas que te interessem por aqui J
    Beijo grande.

    Rita,
    Eu costumo dizer que a música de Mozart é cheia de sol. Quanto à duplicação de comentário da Rita, talvez viesse de algum blogue com conteúdo pouco agradável... e precisasse de uma dose reforçada para se refazer J
    Beijoca.

    Paula e Rui Lima,
    Em matéria de jazz sou de uma ignorância quase total, tenho de confessar. E já me falta tempo para ouvir e conhecer tudo o que ainda me falta conhecer na clássica e na ópera... Há alturas em que isto chega a angustiar-me, acreditam? Conheço Keith Jarrett, sim, mas muito superficialmente. Nem tenho um único disco dele, shame on me!
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  54. Zarolho,
    É mesmo uma paixão assolapada, delirante! Cá eu sou do Benfica, mas não há problema... Já da paixão pela Bolacha... confesso que não sabia. E fico contente!

    Geocrusoé,
    Para mim, já se sabe, Mozart é o maior de todos. Logo a seguir o meu favorito é Bach. Depois, consoante seja na clássica em geral ou na ópera propriamente dita, as minhas paixões variam. Na primeira, Vivaldi, Handel, Beethoven, Tchaikovsky (o seu concerto para violino é receita sempre segura para um dilúvio de lágrimas), obras soltas de muitos outros. Na segunda, Verdi, Rossini, Bellini, Donizetti, Puccini...
    Mas foi bem agradável ter tanta gente a opinar sobre este assunto, não é verdade?

    AEnima,
    Pode ser que te venha a calhar o 1001, daqui por uns meses. Era giro!
    Beijocas.

    ResponderEliminar
  55. Tuxa,
    Tens de estar a brincar, só podes estar a brincar com esse teu dizeres-te esmagada! E o importante é que tenhas gostado... e se não conheceres, ou se conheceres mal... que te fique alguma curiosidade ou vontade de conhecer mais. Como em tudo na vida, não é. Em tudo se começa da estaca zero. Depois cresce-se ou não, consoante as nossas inclinações.

    Eskisito,
    A esta hora já sabes parcialmente o que se passou. Obrigada pela atenção e preocupação.
    Um beijo.


    MSP,
    Obrigada por teres servido e mensageiro junto destes meus amigos, mesmo que com o mau feitio do costume...
    Apre!

    ResponderEliminar
  56. Peste,
    Pois é, minha querida... só hoje pude fazer-te a vontade de voltar a publicar.
    Mas obrigada. E um beijo.

    Maria,
    Foste um amor em vir avisar que tinhas voltado a pôr o meu George - se bem que não fosse necessário, e por duas razões: porque o teria encontrado no teu blogue e porque... tenho o disco.
    Beijinhos grandes.

    Van Dog,
    Sempre atento, nada te passa ao lado! :)
    Sobre a nomeação, que muito agradeço... não posso aceitar, tal como aconteceu com outras. Amanhã explico.
    Um beijo grande.


    E agora, por favor, não levem a mal, mas começa a dar-me um certo sono e não quero deixá-lo fugir.
    Amanhã respondo aos restantes comentários.

    Beijos enormes a todos!

    ResponderEliminar
  57. Foryou,
    Olhe que eu acho que esses momentos devem mesmo ter tido uma influência decisiva no seu gosto pela música e pela leitura. Fui espreitar o seu blogue. Achei uma ternura o que contou dos Lusíadas (ou não fosse eu doida por Camões, principlamente pela lírica), e percebo perfeitamente a sua recção de criança. Há tanta musicalidade na cadência dos versos!
    Volte sempre.

    Luís Pinto,
    Obrigada por visitar a Gota com frequência, aqui todos são bem-vindos. Desvanece-me que esta humile Gota seja aos seus olhos digna de figurar nos seus favoritos, mais ainda numa pasta baptizada de “Cultura”. Mas estranho que diga que é raríssimo comentar, já que eu juraria que é mesmo uma estreia - olhe que eu tenho boa memória, e não me lembro do seu nome. A não ser que o Alzheimer já ande a fazer das suas...

    Deixou-me verde de inveja só por ter assistido à récita da minha menina Sutherland no Coliseu, a 24 de Abril de 1974. Tenho mais amigos que também assistiram, tal como também viram a Callas em S. Carlos em 1958. Às vezes acho que nasci demasiado tarde.

    Já quanto ao Cinema Paraíso, deculpar-me-à, mas... não concordo nada consigo, não me atribua sentimentos que não tenho sobre o filme. Esses serão os seus, os meus são bem outros.

    Não acho que Tornatore chore o fim do cinema, antes quer homenageá-lo. E consegue, de forma magistral, até porque com uma enorme simplicidade, sem pretensões (aquele género pretensioso com que eu embirro, que só falta pôr uma bolinha ao canto do ecrã a assinalar topem que isto tem mensagem.... O cinema, como tudo na vida, evoluiu. Quando surgiu o som, houve quem chorasse o fim da era do mudo (We had faces then, como diz Gloria Swanson/Norma Desmond em Sunset Boulevard - outro dos filmes da minha vida, realizado por esse génio chamado Billy Wilder), lembro-me de ter lido há muitos anos as Memórias de Marlene Dietrich, e de ela contar que ficava a salivar com as histórias que ouvia dos tempos do mudo. Começaram por ser a preto e branco, veio depois a cor. Etc., etc., etc. Não preciso de lhe citar Lavoisier, pois não?

    A mudança é uma constante na vida, em tudo, já Camões bem o sabia. E não tem necessariamente de significar que se mude para pior. Repare que, se à época a película não fosse tão altamente inflamável, a personagem Alfredo nunca teria cegado. Julgo que atribui ao filme e ao autor intenções de simbolismo que não estão lá e Tornatore nunca teve.

    Mas concordo consigo no restante: nada pode substituir a atenção e a entrega total de nos sentarmos numa sala escura perante um enorme ecrã. O que não me impede de continuar a comprar filmes, claro está. Para poder revê-los na comodidade do meu sofá, voltando atrás quando me apetece para melhor apreciar este ou aquele pormenores.

    Volte sempre.


    Carlinha,
    É dos teus olhos, minha querida, é dos teus olhos indulgentes! :)
    Um beijo enorme.

    ResponderEliminar
  58. Anónimo,
    Agora é que eu estou mesmo perplexa! A prósito, e ainda por cima ainda, do Tim...? Mas a propósito... de quê e porquê? Claro que percebi que era de Tim Buckley que falava(s), por causa da referência a Jeff, o filho - caso contrário o primeiro Tim que viria à cabeça seria provavelmente o dos Cinco, de Enid Blyton. Tem a certeza de que a Gota é mesmo o blogue que pretendia comentar? Trata-me por tu, fala do meu Cohen (admito que é uma enorme paixão minha, sim senhor), acrescentando que morreu há dez anos. Julgo ser uma metáfora relativa à música que vai fazendo (e nesse caso até morreu há mais tempo), já que continua vivinho da Silva. Como Jeff Buckley, esse sim morreu há dez anos, estou baralhadinha de todo! Já a Piaf... pois eu nem tenho uma paixão por aí além por ela. Gosto muito, até gosto muitíssimo, mas fico-me por aí.

    Fico à espera de que se identifique e me esclareça, que estou mesmo intrigada. Volte sempre.

    AEnima,
    Como já pusemos a conversa em dia (de Eça de Queirós à pedofilia, passando por penteados...), limito-me a registar que és mais uma a assinalar o raio da minha caligrafia. Chego à conclusão de que deve ser mesmo bonita.
    Beijo enorme.

    Melões Melodia,
    Pois já cá estou, como podes ver, meu amigo. E até já te visitei.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  59. Van Dog,
    Messalina, com a sua mentalidade vitoriana, nunca aprovaria uma rave. Já Agripina, o que ela quer é golia, acho que alinha convosco!
    Um beijo.

    Morsa,
    Prometido, o mail segue lo que eu possa quando eu tiver tudo em dia - a Gota e umas quantas visitas que ainda me falta fazer.
    Beijoca.

    Mariazinha,
    Here I am, baby! :)
    E até já te visitei - só espero que não tenhas ficado melindrada comigo.
    Beijo grande.

    ResponderEliminar
  60. Me Hate,
    E és sempre bem-vinda. Pela qualidade da escrita não ponho as mãos no fogo, mas a música será sempre da melhor, isso posso prometer.
    Um beijo.

    Peste,
    Está tudo bem, querida. Até já te visitei, mas penso que resolveste estar longe do pc neste fim-de-semana. Gostei muito do novo layout.
    Beijo grande.

    AEnima,
    Também sobre isso já conversámos...
    Mais uma beijoca.

    ResponderEliminar
  61. Carlinha,
    Pois estou de regresso, como já pudeste verificar. Já vou à tua engomadoria...

    Diabba,
    A minha mensageira! E não conseguiste ser também a última neste!
    Soube-me muito bem ver que as pessoas continuaram a passar por aqui na minha ausência sim.

    Melões Melodia,
    Foi para ti a honra de encerrares a caixa de comentários. Eu bem percebi que era gralha... mas é a tal coisa: sendo tu do norte, teve mesmo graça.

    Um beijo enorme a todos e, uma vez mais, MUITO OBRIGADA pelo cuidado que manifestaram.
    A Gota volta à normalidade.

    ResponderEliminar
  62. Nenhum enigma, senão vejamos:
    "Ainda" o Tim, porque foi a segunda vez que me referi a ele, em comentário; "A propósito"...do teu bom gosto musical; "Os dez anos"...bom, não sou barra em português, mas refiro- me sempre ao Jeff Buckley, era dele que eu escrevia e o CD que saíu comemora essa data; "A Piaf"...acredita que fiquei logo com a sensação ( quando enviei o comentário )de que tinha metido água!...Sorry!
    "E só comentei"no teu blog porque como estiveste fora, esta edição podia ter-te escapado! Foi só uma humilde sugestão, nada mais!

    ResponderEliminar
  63. Ontem esqueci-me:
    "Identificação": depois de muito ponderar, resolvi continuar na plateia, aplaudindo e apupando anonimamente os desempenhos do Cavaleiro Branco, nem sempre consensuais...

    ResponderEliminar
  64. Caro Anónimo,
    Não me lembro de ter falado aqui de Tim Buckley com ninguém, que me lembre só o referi uma única vez.

    Seja como for, embirro solenemente com anonimatos, apesar de a sua referência ao Cavaleiro Branco me pôr imediatamente com vontade de rir.

    Mas... não. Não falo com anónimos.

    Não, Mortimer! Não conseguirás concretizar os teus pérfidos intentos sobre a minha irmãzinha!

    ResponderEliminar
  65. Eu sei que não falaste do Tim, eu é que chamei a atenção para o facto de ele ter sido esquecido nas tuas preferências, numa referência que fizeste anteriormente. Quanto ao anonimato, acho bem...eu também não falava! Amigos, na mesma!?

    ResponderEliminar
  66. Ó Anónimo,
    O "na mesma" faz pressupor anterioridade. Não sabendo eu com com falo, como posso saber se somos amigos ou não?

    Quanto ao Tim (e também havia o Tim Hardin), por acaso até o referi uma vez, a propósito do assunto "a canção da minha vida", aqui:

    ResponderEliminar
  67. A menina acha que eu ía "inventar" essa do Cavaleiro Branco, ou saberei desse seu "pinguinho no nariz" pelo álbum do Goscinny/Morris pelas estrelas?!!
    E eu já sabia...não ìas resistir: aquela determinação sobre as intenções do Mortimer, afinal...
    Eu sou seu amigo, na reserva ( linguagem militar )!

    ResponderEliminar
  68. Bem, Anónimo, vamos combinar uma coisa: o menino arranja um pseudónimo. Que até pode ser Mortimer, por exemplo. Ou Cavaleiro Branco. Guilherme também serve (Henrique, Ginger e Douglas poderão ser outras escolhas).

    Depois é só clicar em "outro" e aparece-lhe um espaço para escrever aquele que mais lhe apetecer.

    E peço desculpa, acabei por não deixar o link para o post em que falo de Tim Buckley. Foi aqui:
    http://gotaderantanplan.blogspot.com/2007/05/fui-desafiada.html


    Ficamos entendidos?

    ResponderEliminar