segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Programa para o fim-de-semana
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Vícios

domingo, 13 de setembro de 2009
Roubalheira descarada
Tomemos o caso da recente edição da obra completa dos Beatles, na quarta-feira passada, o já célebre 09.09.09.
Na Amazon britânica o preço de qualquer disco da edição (tirando os duplos, claro) é de £ 9,98. Com os 15% de IVA fica sensivelmente em 13 euros.




Quer isto dizer que quem quiser comprar a edição completa (nem uma nem outra têm a caixa, que mandei vir da Amazon e me custou € 212,91, não esqueçamos os portes de correio), 14 CD, dois deles duplos, paga na Worten € 210,58. Na Fnac paga a frioleira de € 253,30!
E ainda têm a distinta lata de lhe chamar preço verde, com um valor de € 23,50 riscado, como se estivessem a fazer uma atençãozinha ao freguês. No Cascaishopping é particularmente cómico/insultuoso, porque as duas lojas ficam lado a lado. Uns ladrões, é o que eu digo!
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
I ♥ Thirthysomething
Sobre a série:
«Critics respect it for being "as close to the level of an art form as weekly television ever gets."» (The New York Times)
Vale também a pena ler as 65 entusiásticas críticas na Amazon. E agora estou a rir, porque já está onze dólares mais cara do que aquilo que paguei há uma semana.
Não vejam, não, nem sabem o que perdem!
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Resposta a Madame de Tourvel (Marie Tourvel para os amigos)
Não fora o já tão adiantada que vai a hora e eu ter de trabalhar amanhã (daqui a não muito tempo), não fora ter chegado há pouco de um jantar de amizade daqueles que nos aquecem a alma, falava mais do livro, corroborava a opinião da Marie de ser um clássico da Literatura universal, apesar de publicado apenas há 55 anos. É um livro admirável, sim. É também um livro discutível, sim. Voltarei a ele daqui a duas ou três semanas, depois de a inestimável Amazon me ter feito chegar às unhas sempre vorazes estas duas pérolas de disponibilidade não imediata, compulsivamente procuradas e já compradas, há poucos minutos (Put the blame on
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Fnac who? (I ♥ Amazon!)
Hello. My name is Teresa and I have an Amazon problem.
A very serious Amazon problem, poderia acrescentar.
Os saldos estão aí, e eu ralada! Para começar, nem tempo para ir às lojas tenho. Ontem e hoje até almocei no gabinete (a comida — o comer, como há quem diga e eu até conheço, credo! — vem de fora). Depois, e mesmo que tivesse tempo para ir às lojas, mesmo que não saísse do gabinete sempre a horas imorais, ODEIO experimentar roupa. Já me aconteceu em algumas lojas, já a caminho da caixa, deparar com qualquer coisa giríssima. O quê?! Ter de me despir outra vez para provar? Nem morta! Suponho que isto até fará de mim uma mulher pouco feminina, mas quero lá saber! Não tenho paciência para provar roupa, como não tenho paciência para ir ao cabeleireiro (obrigada, Senhor, pelo fantástico cabelo que me deste!).
Ora vejam as minhas compras de hoje, e vejam os preços. Yeah, yeah, estes quatro fabulosos filmes custaram-me 23 euros e pouco.



E rir é a coisa é melhor coisa deste mundo.


quinta-feira, 23 de julho de 2009
Fnac who? (I ♥ Amazon!)
Custo total: € 48,57, portes incluídos. Recebidos no gabinete, sem mais maçadas.
A série de televisão custa na Fnac 45 euros. A segunda temporada, quero dizer — que a primeira nem sequer têm.

Menção especial a Patricia Wettig, de Thirtysomething e Prison Break,
e a Rachel Griffiths, de Six Feet Under

Ando há anos doida para vê-lo, é desta

10.º lugar na lista das 100 melhores comédias de sempre do American Film Institute

Toda a segunda parte foi passada de lenço a enxugar os olhos e grandes fungadelas.
Baseado na história de C. S. Lewis, autor das Crónicas de Narnia.
Sir Anthony Hopkins e Debra Winger


domingo, 19 de julho de 2009
Fnac who? (I ♥ Amazon!)
Na sequência de uma animada troca de mensagens com o Pitx, a Amazon alertou-me amavelmente para o facto de eu ter comprado este filme, que me comoveu de uma maneira que nem sei explicar, a 12 de Maio de 2006 (está no topo da imagem).
Nem vou falar do significado que a data, 12 de Maio, tem (teve) para mim. Durante anos e anos a fio 1205 foi o código para tudo: telemóveis, cartões de crédito e de multibanco, malas de viagem... And then, finally, one day I moved on...
We always move on, sooner or later. Sei que, num dia qualquer, ele vai ler isto e vai saber que é com ele — vem cá espreitar de vez em quando, contou-me. Só tenho pena de que, nesse dia, ao abrir esta página, a música a tocar aqui seja já outra. Esta ia desabar sobre ele em cheio. E agora estou a lembrar-me daquela frase de Proust e a sorrir. Ele nunca leu Proust. Só perdas, daquele lado. :)
sexta-feira, 3 de julho de 2009
E foi assim que tudo começou...


Então, tenham lá paciência, foi assim:
«(...) Obrigada, Dr.ª Teresa, nesta data em que aproveito para lhe prestar também homenagem, por ter feito entrar na minha vida esta grande paixão [Oscar Wilde]. E ainda uma outra: o Teatro.
No terceiro período do 7.º ano, a Dr.ª Teresa atribuiu a cada aluno da turma um livro para ler, livro esse que posteriormente deveria ser apresentado numa aula. Aquela senhora era demoníaca, palavra! Ou tinha uma intuição qualquer a meu respeito. Lembro-me dos livros que destinou às pessoas que me eram mais chegadas. Ao Duarte, Pygmalion, de Bernard Shaw. À Clara calhou The Heart of the Matter, de Greene, ao Manuel Animal Farm, de Orwell. Eu fui brindada com uma coisa obscura chamada Look Back in Anger, John Osborne. Lembro-me de ter ido com o Duarte à Buchholz comprar os livrinhos. O meu custou 42$50, ainda tem o preço marcado a lápis. Não dá para acreditar, pois não? Hoje em dia um café ao balcão de um sítio reles custa pelo menos o dobro!
Foi assim que eu fui apresentada à geração dos Angry Young Men, pela mão da peça que mudou o rumo do teatro inglês. Fiquei doida com ela... e a minha apresentação foi um sucesso. A partir daí comecei a ler mais e mais teatro, descobri grandes autores, peças extraordinárias. Mas Look Back in Anger terá sempre um cantinho muito especial em mim. Foi o primeiro amor, o forerunner (mais um). Infelizmente nunca o apanhei em cena. Mas ainda não perdi a esperança.»
Alison para o pai: «You're hurt because everything's changed, and Jimmy's hurt [o marido] because everything's stayed the same.» Conseguem perceber o terramoto que esta frase (entre muitas outras) foi para uma miúda de 16 anos? Uma miúda que, no ano anterior, tinha sido aluna de Vergílio Ferreira, que lhe inculcou a obsessão pela Mudança, ao ensinar-lhe Camões...
Eu já tinha prometido a mim mesma que este mês não fazia mais encomendas na Amazon, mas a carne é fraca. E estas duas obras-primas, separadas por 33 anos, a primeira de 1958, a segunda de 1991, cada uma delas com cinco estrelas unânimes nas críticas (que vale a pena ler, aprende-se imenso) lá do sítio, custaram 23 euros. E olhem que nem foi barato, pelos padrões actuais deles... Fnac who?
Esta entrada, começada por volta das dez da noite, ficou a meio, só com as imagens e sem texto, porque me deu uma vontade irreprimível de telefonar à Dr.ª Teresa Monteiro a contar a minha encomenda, a agradecer o tanto que lhe devo, a querer saber dela. A conversa prolongou-se por mais de duas horas. And I loved every minute!
domingo, 31 de maio de 2009
Fnac who? (I ♥ Amazon!)
Claro que nada disto existe na Fnac...
Imbrulha!, como diria a Madalena.
domingo, 24 de maio de 2009
Eu, Cláudio

E falar na Roma dos Césares sem referir os dois apaixonantes romances de Robert Graves, Eu, Cláudio e Cláudio e Messalina (a quem os terei emprestado, que nunca voltaram?), é quase impossível. Tão impossível como não referir a extraordinária série de televisão que a BBC realizou em 1976 e que passou em Portugal em 1978, estava eu no primeiro ano da faculdade.
A série é uma autêntica obra-prima. A fidelíssima adaptação do texto de Robert Graves, servida por grandes vultos do Teatro como Derek Jacobi (Cláudio), John Hurt (Calígula), Patrick Stewart (Sejano), Siân Philips (Lívia) ou Brian Blessed (Augusto), ganhou muito com o exíguo orçamento de que dispunha. Aquilo que era à partida uma desvantagem acabaria por redundar num enorme trunfo. É uma produção quase teatral, de cenários modestos, exteriores de estúdio, toda a ênfase posta nos diálogos brilhantes e nos desempenhos de actores fora de série.

A quem não viu, recomendo vivamente. Na Fnac, para variar, não está disponível (esteve em tempos, a minha edição é portuguesa e tem uns seis anos). Mas existe na Amazon, claro.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Fnac who? (I ♥ Amazon!)
Recebidos esta manhã no gabinete. Custo total, portes incluídos: 24,10 euros. E sim, Pitx, todos têm legendas, pelo menos em inglês, que é como vejo tudo.
Um dos filmes da minha vida (e o livro, de Anne Tyler, também). Lawrence Kasdan.Um clássico eterno de Otto Preminger. Com uma das caras mais perfeitas que já passaram pelo ecrã, Gene Tierney.
Pronto, eu sei que é um chorrilho de asneiras e atropelos históricos. Mas, já agora, vejo o resto. Só este, na Fnac, custa 39,99 euros (preço verde, dizem eles, grandes impostores).
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Fnac who? (I ♥ Amazon!)
Ainda há quem compre filmes àqueles ladrões?
Encomendei anteontem, recebi hoje comodamente, no gabinete, sem ter de ir ao Colombo, por exemplo (odeio centros comerciais, só lá ponho os pés se não tiver alternativa), sem perder tempo, sem gastar gasolina, sem gastar ainda o dinheiro do estacionamento.
Percebes agora, Inês?
Mais tarde Lillie Langtry (retrato ao lado) viria a ter uma bem sucedida carreira no teatro. Roy Bean, deliciosamente imortalizado no livro de Lucky Luke O Juiz, era um grande admirador seu, e foi em sua honra que chamou The Jersey Lilly ao saloon da cidadezinha do Texas em que administrava muito pouco ortodoxamente a justiça.