segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Que grande, grande discurso de aceitação!
Tirado daqui, com o devido agradecimento:
«Oh my God. This was, um. This was not an easy film to make. First off, I have to thank Cleve Jones and Anne Kronenberg and all the real-life people who shared their stories with me. And, um, Gus Van Sant, Sean Penn, Emile Hirsch, Josh Brolin, James Franco, and our entire cast, my producers, Dan Jinks and Bruce Cohen, everyone at Groundswell and Focus, for taking on the challenge of telling this life-saving story. When I was 13 years old, my beautiful mother and my father moved me from a conservative Mormon home in San Antonio, Texas to California and I heard the story of Harvey Milk. And it gave me hope. It gave me the hope to live my life, it gave me the hope to one day live my life openly as who I am and that maybe even I could fall in love and one day get married.
(He chokes up, audience begins to applaud.)
I want to thank my mom who has always loved me for who I am, even when there was pressure not to. But most of all, if Harvey had not been taken from us 30 years ago, I think he’d want me to say to all of the gay and lesbian kids out there tonight who have been told that they are less than by their churches or by the government or by their families that you are beautiful, wonderful creatures of value and that no matter what anyone tells you, God does love you and that very soon, I promise you, you will have equal rights, federally, across this great nation of ours. (Wild applause from the audience.) Thank you, thank you, and thank you God for giving us Harvey Milk.»
Duas Grandes Senhoras
Sou capaz de ir ao focinho da Academia em peso...
... se não derem o Oscar à minha querida menina Meryl Streep.
Notem que ainda não vi nenhum dos filmes nomeados, mas esta fantochada tem de acabar! Meryl Streep é provavelmente a maior actriz de sempre, Meryl Streep é seguramente a maior actriz viva. Cada novo trabalho é um deslumbramento.
I ♥ Meryl Streep!
quinta-feira, 1 de março de 2007
Como Eu Vi os Oscars (for all you care...)
É com esse espírito que boto aqui agora algumas opiniões que ninguém encomendou mas eu dou na mesma. Sobre a cerimónia dos Oscars. É que hoje acordei maledicente.

Mesmo assim, no que à presentação da cerimónia se refere, para mim ninguém bate Billy Crystal. Ainda me rio quando lembro a hilariante cerimónia de 91, cujas graças incidiam implacavelmente no pobre Jack Palance (que ganhou com o divertidíssimo City Slickers - A Vida, o Amor e as Vacas, são os títulos parvos que temos) e no fabuloso O Silêncio dos Inocentes. Como esquecer a entrada de Billy Crystal mascarado de Hannibal Lecter?



Agora que já fui boazinha, toca a destilar mais algum veneno.



- Sol sustenido! - cortou ele prontamente.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
A Mulher Congelada
As coisas que passam pela cabecinha desta rapariga ultimamente são para mim um mistério. Por este caminho, não lhe dou mais de cinco anos para ser uma versão feminina do duvidosamente masculino Michael Jackson. Olha Nicole, filha, depois não digas que não te avisei...
Tudo começou ainda antes da cerimónia, com a chegada das estrelas (aí já tínhamos falado umas três vezes – os oito telefonemas trocados durante o dia não entram nesta contagem). Ele ligou-me e nem teve tempo de dizer nada, porque eu cortei logo muito depressa com um excitado VISTE A MULHER CONGELADA?!
– QUEM?!
– A Nicole, ora!!!


Mas voltemos à Mulher Congelada. Nós já andávamos descontentes com ela há uns tempos. Depois de Moulin Rouge até ganhou um Oscar, que não convenceu nenhum de nós. Aquele prémio foi um engano, nossa menina Meryl ou Julianne Moore, nomeadas pelo mesmo filme (The Hours), mereciam-no bem mais. Cá para mim estavam a premiar a caracterização. Receita quase infalível para ganhar um Oscar: transformar uma mulher muito bonita numa coisa irreconhecível. Funcionou com Nicole, funcionou com Charlize Theron, nada nos garante que não volte a funcionar. De vez em quando perguntávamos que raio andava ela a fazer à carreira, que nunca mais tinha feito nada que se visse. Nos últimos dois anos a pergunta passou a ser outra: QUE RAIO ANDA ELA A FAZER À CARA?!
A rapariga parece que levou um banho de parafina nas trombas! Tem uma expressão imóvel, a testa tornou-se mais lisa do que deve ter sido aos 15 anos, nada naquela cara mexe um milímetro, tirando, é claro, os beiços, que ganharam uma curiosa configuração de boca de truta. E se pensarmos que ainda nem fez 40 anos, a coisa é preocupante. E é uma pena. Ela nem sequer precisava daquilo! Do que precisava, sim, como actriz, era de uma cara que pudesse transmitir emoções, e essa foi-se, não sei se num bloco operatório, se em injecções de botox ou em quaisquer outros extravagantes tratamentos inovadores a que o muito dinheiro lhe dá acesso imediato. Perdeu-a, e apostava que lhe vai ser impossível recuperá-la.
É chocante ver a coisa grotesca em que se transformou a cara de Faye Dunaway. A de Cher, que acabou mesmo por exagerar. As da última mulher do Aga Khan e da mãe, que eu nunca sei qual é qual, tão de uma mesma idade impossível de precisar se tornaram depois de incontáveis operações. O que Meg Ryan ou Melanie Griffith fizeram à boca, até nos passa pela cabeça que aquele inchaço seja o resultado de um ferrão de abelha. Também estou a lembrar-me de alguns artigos nacionais, mas é melhor não ir por aí.
Não sou avessa a cirurgias plásticas, longe disso. Acho que devemos conservar-nos o melhor possível enquanto nos for possível. Mas com bom-senso. Vi há dias um programa de Oprah notável (e hilariante) sobre o assunto. Mas isso fica para outro dia.