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terça-feira, 7 de junho de 2011

I ♥ Miami

2004. Key West, o ponto mais meridional dos Estados Unidos (a  famosa Mile 0 da U.S. 1, 
que acaba em Fort Kent, Maine, quase quatro mil km a norte), 
Cuba apenas a 90 milhas. E uma private joke deliciosa (so close to Cuba!).

Foi um comentário inquisitivo e interessado da Dulce que me levou a escrever este post sobre Miami e as razões por que me é tão querida. A Dulce confessava a sua curiosidade sobre Miami, queria saber se valia mesmo a pena, se não ficaria decepcionada.

Depende, depende muito daquilo que se procura numa cidade. Não sou a mais ortodoxa das viajantes, principalmente em termos de blogosfera feminina portuguesa. Não faço compras em viagem, não perco tempo enfiada em lojas. Antes da Internet, antes da Amazon, isso sim, perdia a cabeça. Voltava carregada de livros e discos impossíveis de encontrar em Portugal. Tal como, num tempo ainda mais antigo, me precipitava para os balcões da Clinique e da Shiseido, numa voracidade tonta e fútil, só por serem marcas que não se vendiam em Portugal. A Clinique, se não me falha a memória, chegou finalmente em 1990, a Shiseido em 1992 (desta tenho a certeza, porque tinha acabado de ser posta à venda e o presente da minha irmã nos meus 32 anos foi a linha de tratamento completa). Para mim roupa é só roupa, não é coisa que me faça distrair de outras coisas que me interessam bem mais. E em viagem também o tempo é um bem precioso. Para terem uma ideia, numa viagem a Nova Iorque, a Meca de consumismo deslumbrado das bloggers portuguesas, reservo apenas a última manhã para compras. Que se resumem a meia dúzia de lembranças de viagem, talvez um ou dois cheesecakes congelados do Carnegie Deli. Vou sozinha, para me despachar mais depressa. Só no fim entro na Sephora de Times Square para comprar alguns cosméticos. Porque são mais baratos. Porque posso comprar os cremes da Philosophy, tão bons, que não existem em Portugal e que sairia tão caro mandar vir pela Amazon. A seguir é correr para o último grande almoço. Porque esse, sim, é um prazer de que não abdico, confesso: o prazer de conhecer os melhores restaurantes, aqueles que têm grandes chefes na cozinha. E prefiro mil vezes gastar o meu suado dinheirinho numa refeição requintada num grande restaurante que, muitas vezes, mais tarde, virei a reconhecer deleitada num filme ou numa série de televisão, a gastá-lo em trapos que muito provavelmente serão apenas compras impulsivas, ou, pior ainda, em carteiras de imitação (coisa que para mim é um não absoluto e enojado). E depois, claro, há o Teatro, geralmente duas peças por dia, matinée e noite, e acontece que sou muito esquisita com os lugares, só os melhores me servem. E entre Teatro e restaurantes, convenhamos, o dinheiro que sobra não dá para grandes voos.

Tudo isto considerado, também em relação a Miami a minha perspectiva é um bocadinho diferente da mais generalizada. Não posso estar-me mais nas tintas para a sua trepidante vida nocturna (aqui entenda-se South Beach), fui uma única vez a uma boîte, e apenas porque a seguir à reclusão forçada de quatro dias no hotel, por causa do furacão Frances, até isso me apeteceu. E fartei-me em menos de uma hora. Miami tem uma afluência contínua de estrelas de Hollywood, socialites como Paris Hilton ou gente que povoa habitualmente as páginas da ¡Hola!, além, claro, do habitual contingente de brasileiros deslumbrados.

Miami para mim é descanso, descanso abençoado. É aquele clima indescritível, aquela temperatura cariciosa de amplitudes quase inexistentes. O Vítor ri sempre de mim, de cada vez que saímos para jantar. Telefonamos para a recepção a pedir o carro, descemos. Assim que transpomos as portas e deixamos para trás o ar condicionado do lobby (os americanos são doidos com o ar condicionado, mesmo no pino de Agosto não arrisco ir a um restaurante sem um casaco ou uma pashmina, única forma de enfrentar aquelas temperaturas siberianas — uma vez, em Nova Iorque, a jantar na Brasserie, a chocalhar os dentes, por três vezes tive de pedir ao empregado que subissem a temperatura; à terceira até ele, que estava em movimento, concordou comigo, estava um frio desgraçado), sou atingida em cheio por aquele bafo cálido. Abro os braços e fecho os olhos, para melhor saborear. E o Vítor ri. Aliás, como é ele quem trata de todas as reservas, e muitas têm de ser feitas com bastante antecedência, antes de me vestir para jantar há uma pergunta sacrossanta que faço sempre: «Jantamos indoors ou outdoors?» E jantar outdoors tem as duas enormes vantagens de não precisar de levar casaco e de me permitir fumar.

Nada contra quem faz tais escolhas, mas eu seria incapaz de embarcar naquelas viagens "pacote completo", uma semana em Punta Cana, Cuba, Varadero, Cancún, ou sítios semelhantes. Para começar, não é uma semana, são cinco dias, que perde-se um dia na ida e outro no regresso. Depois, via de regra, fica-se confinado num resort qualquer (e em redor, geralmente, é só miséria e nada há para ver ou fazer), a ouvir guinchos enervantes de criancinhas o tempo inteiro e a assistir repugnado ao ataque selvagem a buffets de marisco de plástico e a gente que faz provisões para levar para o quarto (está tudo incluído, é aproveitar).

Miami, repito, para mim é acima de tudo descanso, tal como a Quinta da Balaia em Setembro, só que com inúmeras outras vantagens. Uma estada de duas semanas faz maravilhas por mim, repõe-me energias para muito tempo. O meu dia começa muito cedo, no terraço, a saborear um grande copázio de sumo de laranja ou uma grande caneca de Nescafé instantâneo (a cozinha completamente equipada da nossa magnífica suite de dois quartos e duas casas de banho, sala e casa de jantar, nunca serviu para mais do que aquecer água para café ou chá e guardar sumos no frigorífico). Segue-se um lauto pequeno-almoço à inglesa no restaurante do hotel, como eu gosto, ovos e bacon, queijos, outras delícias. Fico abastecida para o dia, a praia espera-me. Sempre à sombra, abundantemente barrada de protector, que com aquele sol não se brinca, mergulho na delícia de estar ali e de não ter de pensar em nada, de ficar preguiçosamente a contemplar a forma das nuvens, embalada pela música e pelo doce rebentar das ondas minúsculas na areia, o livro muitas vezes esquecido no colo. Ainda hoje associo O Código Da Vinci  a essas lânguidas horas frente ao mar de Miami, foi lá que o li, que há momentos em que a alma só nos pede leituras levezinhas e inconsequentes. Pára, mundo, que eu preciso de descansar!

Claro que Miami é muito mais. E que a Florida é muito mais, por alguma razão é o destino favorito dos reformados americanos de classe média para viverem os seus golden years, é para lá que se mudam. Miami é Ocean Drive, em South Beach. Mais uma vez, remo contra a maré. Não tenho uma apetência especial pelo News, a dois passos da antiga mansão de Versace (hoje um hotel, Casa Casuarina), onde ele tinha ido tomar o pequeno-almoço quando foi assassinado. Eu gosto mesmo é do Front Porch Cafe, simples, despretensioso, e com o melhor guacamole de todo o estado, tirando provavelmente o de Key West. De ficar na sornice a ver os passantes, o empregado sempre com generosos refills de café e Coca-Cola (não há refills para copos de vinho, o que acho uma injustiça).

Miami é também o fabuloso bairro Art Déco,  os hotéis de magnífica arquitectura e pormenores decorativos únicos (visitei-os todos, sim, é coisa obrigatória). Tudo isso esteve em risco de demolição (que crime!) nos anos 80, quando a cidade tinha um nível de criminalidade assustador e ninguém se atrevia a ir lá. A salvação chegou por via surpreendente, uma série de televisão que foi um sucesso estrondoso e que pôs a cidade novamente no mapa: Miami Vice. Confesso que nunca vi um único episódio, saía demasiado nessa época. E pelos esforços conjugados de muitas pessoas (entre elas Gloria Estefan) para preservar aquela maravilha parada no tempo, um tempo alegre e frívolo anterior à Grande Depressão, quando Al Capone ficava no Biltmore e os Invernos em Palm Beach eram obrigatórios para o jet set internacional.

Miami é para mim o meu querido Delano Hotel, que guarda preciosamente o meu restaurante favorito, o Blue Door. Sempre que vamos na Collins Avenue e passamos em frente, largo um suspiro extasiado a ver os diáfanos cortinados brancos da entrada, de muitos, muitos metros de altura, suavemente agitados pela brisa, mando-lhe um beijo e digo «Hello, lover!» E o Vítor ri, porque esta é outra clássica minha.

E podia ficar mais meia hora a falar de Miami, e de como me faz bem à alma. Em vez disso, recomendo-vos que vão conhecer a minha bem-amada. E posso garantir-vos que, tivesse eu muito, mesmo muito dinheiro, e a poder ter uma casa fora de Portugal, seria lá. Mesmo com o risco permanente dos furacões.

Aposto que a Gi, que há pouco tempo pôde matar saudades, ainda que só por 24 horas, é rapariga para concordar comigo.

(porque foi a música que mais tocou no carro nas últimas férias em Miami)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Post assim a atirar para o frívolo #2: Palm Beach

Se acharam que Fort Lauderdale era luxuosa, preparem-se para um choque. Palm Beach não se compara, Palm Beach desafia adjectivações. Não é em vão que nos últimos cem anos tem sido o refúgio de Inverno favorito das maiores fortunas da América. O grande cromo que é Donald Trump, mai-lo seu inacreditável cabelo, tem hoje a mais famosa e faustosa mansão de Palm Beach, Mar-A-Lago (bom, a verdade é que só 51% são dele, os restantes 49% são da ex-mulher Ivana, que foi uma grande espertalhona a negociar o divórcio). A proprietária inicial, Marjorie Merriweather Post, doou-a à nação em testamento. A nação, sensatamente, fez as suas contas e achou que o presente era um enorme elefante branco (nada de maus pensamentos nessas cabecinhas, não confundir com o da Luciano Cordeiro), de manutenção demasiado dispendiosa, e disse «obrigadinha, Marjorie, filha, lá onde estiveres, a gente não pode aceitar, não leves a mal.» Donald Trump transformou Mar-A-Lago num exclusivíssimo clube, cheira-me que o custo da jóia deve ser superior ao valor dos meus ordenados anuais (férias e 13.º incluídos).

Os duques de Windsor, por exemplo, não dispensavam a sua temporada anual em Palm Beach. No The Breakers, evidentemente (esta bisarma que vêem à direita). Claro que eu e o Vítor fomos lá bisbilhotar, que aquilo até está classificado como local histórico. Ficámos logo a arder com trinta dólares para valet parking. É certo que eram dedutíveis em copos no bar, mas nós tínhamos mesa marcada para jantar no Café l'Europe e não íamos desperdiçar o tempo que nos restava de copo na mão. Demos o dinheiro por perdido e andámos a visitar o hotel, a coisinha simples e minimalista que se pode apreciar nesta imagem do lobby em baixo...

Aqui para nós, acho que continuo a preferir o Biltmore, em Coral Gables (Miami), talvez em grande parte por causa da inacreditável piscina, coisa de filme, a fazer-nos lembrar os anos dourados de Hollywood e do studio system, e os filmes de Esther Williams. Da próxima vez que lá for (no próximo ano, se Deus quiser), juro que filmo o raio da piscina, entretanto tentem ter uma ideia na página do hotel. Este ano acabámos por não ir lá, que o tempo não chega para tudo. Tínhamos duas opções: íamos jantar lá ou a um japonês novo que o Zagat pôs nos píncaros. Optámos, de comum acordo, pelo japonês. A escolha revelou-se muito acertada, aquele lívro é uma bíblia (a minúscula é deliberada, para não se confundir com a outra, a Sagrada). Jantámos divinalmente... e mais barato do que no Aya. É para verem como Lisboa anda a perder a tineta em matéria de preços. Tanto em Miami como em Nova Iorque, o nosso factor de comparação passou a ser o último jantar que tivemos no Vírgula, em Lisboa. Pois, se querem saber, o jantar no fabuloso (e lindo, lindo, lindo!!!) Buddakan, o tal que aparece no filme de Sex & the City, até foi mais barato. Houve alguns mais caros (pouco), mas estamos a falar de restaurantes que se contam entre os melhores do mundo. Chanterelle, Le Bernardin, Blue Door — ai, o que eu adoro o Blue Door!

Voltemos a Palm Beach. Não é que a extrema riqueza seja propositadamente ostensiva, que aquilo é, na maior parte dos casos, old money, e esse não gosta de fazer alarde (Donald Trump à parte, mas ele não é old money, não conta). As casas mais imponentes mal se deixavam ver, tão longe ficavam dos portões. Tinham todas, claro está, o seu acesso privativo à praia, também privativa. Estavam quase todas fechadas, ninguém vai para lá em Agosto, altura em que a Florida é considerada demasiado quente. Mas ao fim de um certo tempo começamos a achar aquilo quase imoral. Tanta e tamanha riqueza... casas descomunais que são usadas dois escassos meses por ano e a exigirem um batalhão de pessoal, por um lado. A fome no mundo, e também até ali, na América, crianças que sofrem, os animais abandonados e maltratados, por outro. Não sou, nunca fui, de invejar nada nem ninguém. Mas estar num sítio como Palm Beach, ao fim de algum tempo, começa a fazer-me suspirar e a desejar que as coisas estivessem mais bem distribuídas.

Exemplo final: a Worth Avenue. É a Avenue Montaigne de Palm Beach, é uma canseira. Só comecei a fotografar já ia a meio, para trás tinham ficado nomes luxuosos como Louis Vuitton ou Armani. E notem que Palm Beach é uma cidadezinha...

Aqui ficam algumas imagens eloquentes da Worth Avenue.

Ralph Lauren (vê-se mal)

E nesta, meus amigos, perdi a cabeça. Valeu-me ser domingo e estarem as lojas todas fechadas, limitei-me a devorar as montras, o Vítor com uma paciência de santo a acompanhar-e e a dar opiniões («às vezes até me esqueço de que és mulher», comentário divertido dele perante os meus êxtases, parecidos com os que tinha em miúda numa certa loja de brinquedos ali por baixo do Hotel Avenida-Palace). É que me apaixonei perdidamente por umas sandálias que estavam na montra. Desde aquela tarde vêm povoar os meus sonhos de vez em quando. E notem que o verde é, provavelmente, a menos favorita das minhas cores, no que toca ao vestir e calçar...

ESTAS sandálias. Não são de morrer?


A coisa mais bonita de Palm Beach? Um cão, um certo cão... A nossa fantástica mesa no Café l'Europe ficava a uns cinco metros do piano de cauda. Impossível não reparar no lindíssimo exemplar de pastor alemão deitado no chão ao lado do (óptimo) pianista, fugiram-me logo olhos e ternura para ele. A dog with a mission, o pianista era cego. Fiz baixinho o meu som gutural e amistoso para cães, ele captou-o logo, ergueu a cabeça magnífica, tão nobre, e os nossos olhos encontraram-se. Espetou as orelhas, vi a cauda bater repetida e alegremente no chão. Mas não se moveu. Foi amor à primeira vista, trocámos olhares apaixonados durante a noite toda. À saída fui cumprimentá-lo. O Kurt (assim se chamava, como fiquei a saber), à segunda festa na cabeçorra enorme (não me lembro de alguma vez ter visto um pastor alemão tão grande), estendeu-se no chão, a barrigosa exposta e a oferecer-se aos meus mimos, as patas poderosas no ar, como se fosse um cachorrinho. Ficámos naquilo uns bons dez minutos, enquanto o maître, também enternecido com tanto e espontâneo afecto, nos contava em largas pinceladas a vida do Kurt. Nunca esquecerei o Kurt. O Vítor também não. Não me perdoo não me ter lembrado de o fotografar, tão embevecida estava.




terça-feira, 28 de outubro de 2008

Post assim a atirar para o frívolo #1: Fort Lauderdale

Mas isto de frivolidades de vez em quando até sabe muito bem...

Fort Lauderdale (também conhecida como a Veneza Americana — estas designações são tão parvas!) é uma cidade toda em canais e a capital mundial dos iates. Parece que são mais de 42 mil, uma frioleira...

Como na esmagadora maioria das cidades americanas, tudo está maravilhosamente arrumado, organizado, limpo. O verde é omnipresente. Um amigo nosso, meu e do Vítor, que esteve a estudar na Parsons School de Nova Iorque, passou nessa época alguns fins-de-semana em Fort Lauderdale, onde chegou a ver buxos serem aparados com a ajuda de régua e esquadro!

Os canais são isto que vêem a seguir. Cada modesta casinha tem o seu ancoradouro privativo, numa sucessão interminável de barcos e barcos e ainda mais barcos. Passa-se ao canal seguinte e é igual. You've seen one... you've seen them all — ai, que blasée que eu estou hoje!

A singela moradia que vêem em baixo bateu todas as outras aos pontos. Para começar, era de esquina (do lado do canal), tendo, pelo que consegui ver, três barquitos ancorados.

E depois, à porta, tinha as três beldades que se seguem (e mais dois topos de gama recentes, além de outro que estava tapado e não consegui perceber o que era). Suponho que o pessoal tenha andado a lavá-los.

Grenat e preto, descapotável. Lindo que até doía. Rolls Royce, claro. De colecção, suponho que dos anos 40 ou 50, não percebo nada disto. Os meninos saberão melhor do que eu.

Idem. Pois...

Já começa a enervar, não é verdade? Outro Rolls de cortar o fôlego.

E pronto, eu e o Vítor fomos consolar-nos da deprimente ideia de sermos uns pelintras sem remédio voltando para Miami e indo jantar ao fabuloso Cafe Sambal, do Mandarin Oriental. A vista gloriosa e feérica sobre Biscayne Bay e a baixa da cidade (que a minha máquina, tão pindérica como a dona, não consegue captar) fez-nos sentir milionários. É que até nisso o Vítor é genial a organizar viagens: ficamos sempre com a melhor mesa. Tirando em Nova Iorque, curiosamente também no Mandarin Oriental. Mas isso, como diria o meu amigo Rudyard Kipling, é outra história...

Gostaste, Mad? A Florida começa a parecer-te mais apetecível?

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Olá! Olá!

De Palm Beach para a blogosfera, uma alegre saudação...

Eis-me de volta. O efeito reparador das férias paradisíacas, em que descansei realmente, até parece ter-se volatilizado, tão cansada me sinto depois do interminável voo de regresso de Miami e da espera de mais de três horas, em Madrid, pelo voo de ligação. É uma sorte o jet lag não querer nada comigo, que amanhã é dia de trabalho. Já o Vítor, coitado, tem seguramente pela frente uns cinco ou seis dias de horários e sonos trocados.

Se não fossem as saudades medonhas de minhas Pinxejas (que me receberam muito friamente — Messy estava gélida comigo —, por certo querendo deixar claro que reprovam em absoluto que as tenha abandonado duas semanas), era para aqui (à esquerda) que eu voltava a correr, era daqui que não me apetecia mesmo nadinha ter saído...

Uma infinidade de leituras para pôr em dia, mesmo já tendo dado umas espreitadelas aos meus blogues favoritos no Google Reader. Nos próximos dias visitarei todos, para me pôr a par das novidades.

Obrigada aos que me comentaram na minha ausência, mesmo em posts antigos: para esses vai um beijo especial.

E, como estou acordada desde as sete da manhã de ontem (hora de lá), agora vou descansar. Tenho saudades do peso de Messalina a dormir em cima da minha anca, Agripina encostada à barriga ou instalada junto aos meus pés. Sim, sim, parece que já me perdoaram...

A música, aparentemente, não tem nada que ver. Só aparentemente. Impossível dissociá-la desta estada, tantas vezes a ouvimos.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

I Miami!

Uma estada de sonho que se aproxima do fim a passos largos, demasiado largos. Hoje, depois de um memoravel (desculpem a falta de acentos, teclado americano...) dia de praia, a agua a 32 graus — das mais quentes do mundo —, fomos ate ao Delano Hotel (vale a pena espreitar) e jantamos no meu adorado Blue Door, o meu restaurante favorito absoluto, ja ha uns anos que destronou o Asia de Cuba, de Londres, o meu anterior grande favorito.

Deixo-vos com as vistas do nosso terraco. Fotografias feitas na primeira manha, bem cedo, ainda antes das sete...

Do lado direito (Poente), o canal e, la ao fundo, a baixa de Miami...


Do lado esquerdo (Nascente), a praia a poucos metros e o Atlantico. Tanto Mar...

Beijos, muitos beijos a todos!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Fiquem bem...

... que eu estarei ainda melhor! Tirando as saudades que vou ter de Messalina e Agripina...

Amanhã, por esta hora (lá, claro, que são menos cinco horas) estaremos a jantar no nosso querido Ortanique on the Mile. Yummy!

Volto no dia 12.