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terça-feira, 13 de março de 2012
Só há dias, com mais de trinta anos de atraso, vi finalmente The Shining. Mesmo sendo um filme de Stanley Kubrick, eu bem sabia que lá no fundo havia boas razões para me ter mantido tantos anos longe dele. Odiei. ODIEI. Para mim vale apenas pela cena de abertura, com a paisagem das Montanhas Rochosas.
A explicação? Em primeiro lugar, porque detesto tudo que tenha que ver com o paranormal. É coisa de que fujo. Não tenho paciência, é só ver como mudo a toda a pressa de canal se tropeço na televisão em qualquer programa remotamente ligado ao assunto — e neste momento há vários. Pois se eu nem sequer tenho paciência para pessoas que insistem em contar-me o que sonharam, como se isso fosse muito relevante ou me interessasse!
Em segundo lugar, porque Jack Nicholson é o protagonista, e eu embirro com Jack Nichoslson. Como disse aqui não há muito tempo, acho que faz sempre de Jack Nicholson. Deve ser o actor mais sobrevalorizado de sempre.
Mas há outros actores com quem embirro, e muito. Basta ver-lhes a cara para começar a ranger os dentes.
Tom Cruise. Não o suporto, nunca o suportei. A balela da cientologia ainda mo faz mais antipático. E depois dos pulos de mentecapto no sofá de Oprah a coisa ainda ficou pior.
Jim Carrey. Toda a vida odiei humor de caretas.
Embirro, embirro e embirro. Alguém se lembra de um filme bom com ele? Eu não.
Owen Wilson. Ar de surfista californiano passado de prazo. Não percebo que graça possam achar-lhe.
Ryan Gosling. Ar de labrego, ar de mal lavado. Ar daquilo a que os americanos chamam white trash.
Nicolas Cage. Nem sei justificar bem a embirração. Não sei se é a cara, os olhos de carneiro mal morto, a voz. Mas como embirro com ele!
quinta-feira, 8 de março de 2012
Eu bem sabia que a minha intuição era de fiar
Por acaso lembrei-me de que este esterco começava ontem a passar na Fox. Porque detesto ser preconceituosa, resolvi dar uma espreitadela. Se tiver conseguido ver dez minutos, terá sido muito. Confirma-se. Insuportável. Intragável. Execrável. Abominável. De fugir a sete pés, em suma.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Better without you
Palavra de honra, não consigo lembrar-me de muitas séries piores do que esta, de que só se aproveita a música de abertura, que é engraçadinha..
É que é mesmo tão má que até dói. Os péssimos timings dos actores, os diálogos parvos (fiquei boquiaberta quando descobri que a autora tinha feito parte da equipa de Friends, a isto chamo eu perder qualidades), completamente desprovidos de graça, as deixas forçadas que nem um sorriso complacente me arrancam artificialmente acompanhadas por gargalhadas de lata a sublinharem uma piada que, pura e simplesmente, não existe.
Confesso que fiz um sorriso malicioso e deleitado quando vi que a série tinha sido cancelada ao fim da primeira temporada.
Que nervos!
A Fox anda há umas semanas a anunciar uma nova série, New Girl, em português Jess e os Rapazes (tão parecido!). Nada sei sobre ela, se é boa, se tem boas críticas ou bons níveis de audiência. Só sei que já a odeio, de tal maneira a música consegue irritar-me.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Dr. Phil strikes again
No Biography anda a passar uma coisa abjecta chamada High Society, um reality show ao jeito de Gossip Girl, só que ainda pior. Deu-me a curiosidade de saber quem seria a estrela, uma tal Tinsley Mortimer, se era personagem de ficção ou existiria mesmo.
E não é que descobri que até foi ao programa do nosso estimado psicólogo por causa de conflitos com a mãe? É sabido que adoro odiar a personagem e a respectiva cara-metade. Como tal, mal posso esperar para ver isto. Aqui fica a primeira parte.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Palavras ou expressões que não tolero
Porque são reles, porque são feias, muito feias. E a nossa língua é tão bonita!
Os putos — a querer dizer os miúdos, as crianças. Do indescritível os meninos nem falo, entra noutra categoria. Pérolas ouvidas no Colosso: «Então filha? LevasteS os meninos ao médico? E já almoçasteS? E o que é que foi o comer?» Estamos entendidos?
O camandro, ou do camandro — tão, mas tão reles! Tive em tempos um namorado muito bem viciado nesta expressão nojenta. Curei-o na primeira semana com uma única observação muito diplomática, foi coisa que nunca mais lhe ouvi. Percebeu que era tão mau como dizer «o comer».
O substantivo e o verbo sinónimos de urina e de urinar (que também são palavras horríveis, parece que não há maneira fácil de contornar isto) e começados por m. Palavras que me recuso a escrever e que me enojam bem mais do que os piores palavrões começados por c, sejam no masculino ou no feminino.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
I ♥ to hate them
Parece que também há CD e DVD, para nossa consternação e engorda da conta bancária deles, porque há sempre otários que compram.
É isto
Será possível não embirrar com a família toda em peso?
O patriarca já vai em não sei quantos livros publicados, não tive paciência para os contar.
A mulherzinha, aquela senhora que no fim de cada programa sai da plateia para lhe dar a mão e ir alegremente a trotar na perninha curta ao lado dele, também descobriu que tem pérolas de sabedoria para partilhar com o mundo. Segundo percebi, já vai em seis livros.
E porque, quando se descobre um filão, há que sangrá-lo até onde for possível, o filho mais velho (o tal casado com uma ex-playmate), também tem já outros tantos publicados. Uns seis, parece-me.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Dr. Phil, pornografia e outras histórias
Os mecanismos da embirração têm maneiras caprichosas de funcionar. Se mudo logo de canal quando apanho Chakall & Pulga ou aquela Ana Rita Clara (que, graças a Deus, agora parece falar um bocadinho mais baixo), já se é com Dr. Phil que deparo é mais forte do que eu, tenho de ficar a ver, tanto embirro com a personagem. Para tudo, de crises conjugais a dependência de drogas, passando por crianças difíceis ou orçamentos domésticos, o senhor tem doutas e definitivas opiniões, estando para a Psicologia um pouco como a Pomada Jibóia para as maleitas em geral, valendo tudo, eczemas, reumatismo ou pé de atleta: para tudo tem solução.
A embirração, que foi crescendo com o tempo, à medida que o fui achando cada vez mais cabotino e ufano da sua pessoa, estende-se à mulher, sempre presente no estúdio, sempre com um olhar de adoração bovina pousado nele, cá para mim muito copiado de Nancy Reagan nos anos 80, quando o marido era presidente.
Esperteza ninguém lhe pode regatear, é certo. Começou por ser um protegido do império de Oprah, com breves e ocasionais aparições no seu programa, e foi com o beneplácito dela que lançou o seu próprio show. Hoje nada em dinheiro e vive numa casa de sete milhões de dólares em Beverly Hills. E transformou o programa num negócio de família. Ali todos lucram. Ele escreve livros. A mulher escreve livros. O filho mais velho escreve livros e até tem também (ou teve) o seu próprio programa. Só falta o mais novo.
Sei que as competências do nosso querido psicólogo televisivo têm sido muito questionadas, havendo imensa gente que jura a pés juntos que não tem qualquer legitimidade para exercer Psicologia, que não tem qualquer diploma. E a verdade é que ele nunca veio a público calar os detractores, exibindo credenciais. Seja como for, enquanto é motivo de chacota ou dizem mal dele, continua alegremente a caminho do banco para depositar mais dinheiro.
Tudo isto porque esta manhã, bem cedo, quando acordei, lá estava ele a resolver a vida de um casal. Recostei-me melhor, para ficar a saborear a minha embirração. Entre muitos outros problemas do casal e coisas de que a mulher acusava o marido, havia as suas incursões regulares pela pornografia online, estando até registado num site. Ora o Dr. Phil é violentamente contra a pornografia. É categórico e tem grandes frases censórias que amesquinham por completo o desgraçado que tenha em palco na altura. Pessoalmente, devo dizer que é assunto que não me aquece nem arrefece. Não gosto, não me interessa, não vejo, nunca procurei. Desde que não envolva crianças ou animais, tanto se me dá. É a tal máxima americana: between consenting adults. Nada me incomoda que outros apreciem, que um namorado meu veja ou ache graça, tenho casais amigos que assumem gostar e que até passam uns bons bocados graças a uns filmes. Nada contra.
O que me divertiu neste programa, quanto à questão da pornografia, foi que Dr. Phil, com olhos muito reprovadores para o seu convidado, voltou às frases dissuasoras de sempre, de grande efeito, que fazem a plateia bater palmas entusiásticas. «É a filha de alguém.» «Podia ser a sua filha.» E foi aqui que, graças à memória que ainda vou tendo, que vai buscar coisas nem sei bem onde, dei uma gargalhada e não resisti a acrescentar em voz alta: «Pode ser a tua nora!»
É que o filho mais velho do nosso inefável psicólogo casou com uma loira toda giraça, a típica bimbo californiana, que tem duas irmãs gémeas idênticas. O trio de manas (antes do casamento) tinha sido centerfold da Playbloy. Como devem calcular, não estavam vestidas. Muito gostava eu de saber como terá ele engolido esta, quando o filho lhe levou a loiraça a casa declarando intenções matrimoniais, já que parece não fazer distinção entre pornografia ou mero erotismo, ou nu artístico, ou lá o que seja. É sempre a filha de alguém, podia ser a nossa filha. Neste caso, calhou ser a nora dele. Justiça poética?
Era minha intenção contar ainda uma história antiga que me veio à memória logo a seguir, mas isto já vai demasiado longo. Fica para amanhã.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Oh, céus!
Fico sempre dividida entre um riso de escárnio ou um encolher de ombros de comiseração de cada vez que oiço um certo separador do Biography Channel a anunciar um dos seus programas. Com voz segura, a locutora diz-nos que Project Runway é «apresentado por Aide Klum.» Suponho que também diga mine, e táxe, e Aude, e Snoope. Mas onde irão buscar estas araras?
domingo, 4 de dezembro de 2011
Politicamente incorrecta
Sempre odiei Fernando Pessa, um homem que todo o país adorava. Cresci a odiá-lo, ele estava sempre na televisão, para mal dos meus pecados. Aos onze anos percebi que o meu ódio era um caso sério quando o vislumbrei de relance como figurante no filme O Destino Marca a Hora (não me chateiem, quem gosta de cinema tem fatalmente de ver muita porcaria pelo meio, e desde a mais tenra idade), ainda por cima na secretaria do meu querido Liceu. O salto que dei na cadeira foi eloquente, era mesmo ódio, confirmava-se.
A coisa avolumou-se com o passar dos anos, eu cada vez o detestava mais. Locutor da BBC nos anos da II Guerra Mundial? Yadayadayda, who cares? O timbre da voz era suficiente para me pôr a espumar (sou muito sensível a vozes). Já nos anos 80, ou 90, nem sei bem, assinava uma rubrica no Telejornal que me fazia ficar agarrada à cadeira, a comprazer-me no meu ódio, sempre à espera do momento em que ele, com aquela voz irritante a que dava uma sacudidela intolerável, rematava com um «E esta, hem?»
Todos os meus amigos sabiam deste meu ódio, tornou-se coisa lendária, era motivo recorrente de piadas. Até ao dia em que Fernando Pessa morreu. Ouvi a notícia de manhã, ainda em casa, a arranjar-me para ir trabalhar. Só o Vítor se atreveria a brincar com ela, porque para nós nada é sagrado e conseguimos rir de tudo. Telefonou-me a meio da manhã.
— És horrível! Não tens vergonha? Tanto fizeste que conseguiste. A mulher que matou Fernando Pessa!
Família e amigos que nos perdoem, mas rebentámos numa enorme gargalhada.
Banda sonora: Tony de Matos: O Destino Marca a Hora
A Pulga que me perdoe
Mas se há coisa que me faz mudar imediatamente de canal (além de apanhar Mário Crespo, claro) é ver que está a dar um episódio de Chakall e Pulga. A culpa não é dela.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Esqueletos no armário
Todos temos os nossos. Este é um dos meus, acho que o pior de todos. E insiste em atormentar-me. DOZE anos não serão tempo suficiente para perceber que não quero mais nada com ele?
O meu bom feitio até é proverbial, mas chamarem-me fofinha faz-me perder as estribeiras. Ele sabe e já faz isso para me irritar. E a coisa pode ir nesta escalada de disparate.
Uma coisa é certa: volta sempre à carga.
Como também é certo que vem aqui às vezes. Paciência.
O meu bom feitio até é proverbial, mas chamarem-me fofinha faz-me perder as estribeiras. Ele sabe e já faz isso para me irritar. E a coisa pode ir nesta escalada de disparate.
Inexplicavelmente (o talvez no, como diria uma personagem muito antiga do Herman José), não me respondeu e saiu de linha. Terei sido demasiado bruta?
Uma coisa é certa: volta sempre à carga.
Como também é certo que vem aqui às vezes. Paciência.
Fica ela por ela. Não achei grande graça àquela do «velha e carunchosa». Mesmo com todo o meu bom feitio. Que, repito, é proverbial.
sábado, 10 de outubro de 2009
Deprimente
Ontem à noite precisei de enviar ficheiros muito pesados (um deles tinha 180 MB) e recorri ao prestável mailbigfile.com. Claro que, na versão grátis (até 200 MB), temos de levar com anúncios. Os ficheiros eram vários, e a cada envio aparecia-me este revoltante anúncio:
Mais tarde, acabados os envios, fui ao imdb fazer algumas pesquisas. Quando procurei informação sobre Claude Bolling, deparei novamente com o anúncio:
Estes senhores da tal blinko.pt são uns espertalhões. Sabem que têm mercado assegurado para este serviço desprezível (só me pergunto se funciona mesmo, ou se é só para atrair papalvos). O mais deprimente de tudo é saber que muita gentinha, ao topar com o anúncio, vai subscrevê-lo com o maior entusiasmo. Abstenho-me de dizer o que acho de tal coisa.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
De ficar de boca aberta
Nem é por ser filha de Tom Cruise, com quem sempre embirrei bastante. É mesmo pela total anormalidade da coisa. A pequena Suri, nascida antes do seu casamento com Katie Holmes, tem três anos. TRÊS ANOS!
E os cretinos dos pais põem-na a fazer figuras destas. Já nem falo da piroseira aflitiva da fatiota, falo só do que que a catraia tem nos pés. Sapatos de salto alto, e logo prateados, que é cor que fica sempre bem a qualquer criança, ora toma! E não me admirava nada que tivessem sido feitos por medida pelo próprio Manolo Blahnik.
E os cretinos dos pais põem-na a fazer figuras destas. Já nem falo da piroseira aflitiva da fatiota, falo só do que que a catraia tem nos pés. Sapatos de salto alto, e logo prateados, que é cor que fica sempre bem a qualquer criança, ora toma! E não me admirava nada que tivessem sido feitos por medida pelo próprio Manolo Blahnik.



sexta-feira, 30 de maio de 2008
Fofuras... OMG!

Fofo aplica-se a novelos de lã bem dobada (arte que a minha Mãe me ensinou), que ficam leves, leves..., a camisolas de caxemira macia, a almofadas, a camas, a sofás... Agora a coisas, agora a pessoas? Credo!
É equivalente a dizer o comer, ou a moça, ou o esposo, ou falecer! Tenham lá paciência!
Tive um namorado que, logo ao segundo dia de paixão, teve a desastrosa ideia de me tratar carinhosamente por Fofinha. Eu devia estar apenas levemente tostada pelas labaredas da dita paixão (isto é roubado ao Quino, é uma velha piada da Mafalda...), porque logo ali pus os pontos nos ii — com admirável diplomacia (só me apeteceu desatar aos uivos), expliquei à criatura que, a bem do nosso romance, era imprescindível que, de futuro, se abstivesse de tal adjectivo. Não sabia explicar (sabia, ó se sabia!), era uma questão de pele, o meu organismo rejeitava-o!
A coisa cifrou-se numa vitória relativa. Ele retirou o vocativo, é certo. Mas tínhamos começado mal, irremediavelmente mal. Uns escassos meses depois, já nem o podia ver à frente. E se ainda durou tanto tempo foi apenas porque tinha... outros talentos.
Só para castigo de quem me deu o mote para este post, aqui vai uma música aflitiva de pirosa. Tenho muito orgulho nela, suei muito para a arranjar. Ana, fica-te lá com este Concerto pour une Voix, de Saint-Preux. Aposto que não o ouvias há bem mais de trinta anos... E estás com muita sorte, podia pôr-te a Ballade pour Adeline, ou Waldo de Los Rios... Não me tentes, Ana...
Estamos conversadas sobre o Snap Shots?
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