sexta-feira, 20 de maio de 2011

Oportunidade única


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Uma grande amiga minha está a vender coisas várias, que os tempos estão duros e o dinheiro a entrar é cada vez mais escasso. Uma delas é este nécessaire Louis Vuitton. Lembro-me tão bem da nossa excitação, minha e dela, quando o comprou em Londres, há muitos anos, de estarmos as duas com um sorriso parvo e embevecido a contemplá-lo! Outros tempos, decididamente.

Na minha opinião está a vendê-lo demasiado barato, mas enfim, ela é que sabe.

Tem também um casaco comprido de vison (até aos pés) castanho escuro. Lindo, lindo, lindo, de corte magnífico. Como novo. É coisa que sabe que nunca mais será capaz de vestir e eu aplaudo. A PETA e outras organizações têm feito um grande trabalho para o despertar das consciências.

Por último, tem um faqueiro de prata completo, o Caninhas (o mais bonito de todos, na minha opinião), para 12 pessoas. A preços do mês passado — a prata já subiu, entretanto — valia 25 mil euros, tenho descrição completa, com o valor actual de cada peça. Se alguém estiver interessado ou souber de quem possa estar, é só entrar em contacto comigo.

E, escusado será dizer, não tenho qualquer comissão em qualquer uma destas possíveis vendas.

7 comentários:

  1. Se ela o comprou há muitos anos como dizes não acho demasiado barato lol.

    Não se pode vender algo em segunda mão e com anos em cima com preços semelhantes ao original....

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  2. Eu acho que o preço é justo. É uma peça que continua nas lojas a um preço ainda mais alto que outrora... Se para além disso está como novo... Tivesse eu dinheiro e comprava-o.

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  3. Espiral,
    Num artigo destes o número de anos é irrelevante. :)
    Os remates de pele ficam mais escuros, é só.

    Raquel,
    Também eu. Também eu. :)

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  4. Ah, que pena, deixei o livro de cheques no trabalho.

    (muito lindo, mas não para a minha carteira!)

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  5. I.,

    É tão chato quando isso nos acontece, não é? :)

    Para a minha também não, neste momento. E sempre adorei este nécessaire e planeei comprá-lo. Seria aquilo que eu disse: uma oportunidade única, porque ele está de facto impecável. Mas depois lembro-me das actuais restrições de voo, por exemplo. Ainda lembro com amargura uma série de coisas caríssimas que tive de deixar no aeroporto por uma distracção estúpida (pu-las no carry-on e não na mala grande que seguiu no porão). As mulheres daqueles funcionários devem andar todas lindas à custa dos nossos cosméticos apreendidos.

    E devo dizer que de uma das vezes, a embarcar para Londres, tive a sorte de apanhar uma funcionária compreensiva. Mulher, pronto, sabe o que estas coisas custam. Eu levava um frasco de desmaquilhante que excedia os 100 ml autorizados e fiz uma cara horrorizada quando dei pela asneira. Pediu-me que enfiasse o dedo lá dentro e depois o passasse na cara (se eu explodisse a seguir seria porque era mesmo uma terrorista). Não explodi, sorte minha. E ela não me confiscou o Estée Lauder que estava cheio e não tinha sido nada barato.
    Depois disto tornei-me maníaca a verificar e reverificar o que segue na bagagem de mão, que não estou para mais prejuízos evitáveis.

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  6. Não, JC, não é de Canal Street. :)
    Aliás, duvido que haja imitações deste nécessaire.

    É da loja de Bond Street, a legítima. :)

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