The Big Five O
Cópia do blóguio do Liceu. Porque há pessoas especiais, e o Zé Afonso é uma delas.
O Zé Afonso, o nosso querido Zé Afonso, faz hoje anos. O Zé Afonso é o primeiro deste nosso grupo, cada vez mais alargado, a cruzar essa ponte estranha, desconfortável, que ainda ontem estava tão distante e agora está mesmo ao virar da esquina para todos nós: 50 anos!
Não somos nem nunca fomos, eu e ele, íntimos. Há só este grande gostar dele, no qual não estou sozinha. Se eu começasse para aqui a desfiar as razões que me fazem ter por ele um afecto sem tamanho e uma admiração que nunca mais acaba, isto ia ficar muito longo. E ele não ia gostar, que sempre escolheu ser discreto.
Lembro-me de, há muitos anos (trinta, se querem saber), eu e o Zé Afonso, colegas na Católica, ele me ter convidado para a sua despedida de solteiro. Ia apostar que foi a 19 de Maio, não vou verificar. A Fiorella, cadelinha que eu adorava, tinha morrido nessa manhã e eu estava desfeita. Ainda assim, e pelo muito que gostava do Zé Afonso, fiz um esforço de aprumo e fiz questão de estar presente. Quem me levou a casa foi o querido Pedro Caldeira, que já partiu.
A vida é incerta, a vida é caprichosa. Se, no fim da minha, algumas pessoas disserem sobre mim nem que seja metade do que já ouvi sobre o Zé Afonso, a minha passagem por cá não terá sido em vão.
Parabéns, muitos parabéns, meu (NOSSO!) querido Zé Afonso!
A música? Ah, a música! A minha tentação primeira foi Mozart, que é sempre o meu amor maior. Mas depois lembrei-me desta música de Sérgio Godinho, que é uma das músicas da minha vida. Tive, ao longo dos anos, longas e inconclusivas discussões sobre ela com o meu querido amigo Nuno, a saudade dói muito, partiu há dois anos (o meu segundo melhor amigo, que qualquer amizade fica sempre em segundo lugar quando confrontada com o Vítor), tentávamos descortinar a mensagem, se era positiva ou negativa.
Pouco importa. Para ti, querido Zé Afonso, só pode ser positiva. Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida. E faz-nos o favor de o fazer muito comprido, ao resto da tua vida. Porque contas muito para nós.
Não somos nem nunca fomos, eu e ele, íntimos. Há só este grande gostar dele, no qual não estou sozinha. Se eu começasse para aqui a desfiar as razões que me fazem ter por ele um afecto sem tamanho e uma admiração que nunca mais acaba, isto ia ficar muito longo. E ele não ia gostar, que sempre escolheu ser discreto.
Lembro-me de, há muitos anos (trinta, se querem saber), eu e o Zé Afonso, colegas na Católica, ele me ter convidado para a sua despedida de solteiro. Ia apostar que foi a 19 de Maio, não vou verificar. A Fiorella, cadelinha que eu adorava, tinha morrido nessa manhã e eu estava desfeita. Ainda assim, e pelo muito que gostava do Zé Afonso, fiz um esforço de aprumo e fiz questão de estar presente. Quem me levou a casa foi o querido Pedro Caldeira, que já partiu.
A vida é incerta, a vida é caprichosa. Se, no fim da minha, algumas pessoas disserem sobre mim nem que seja metade do que já ouvi sobre o Zé Afonso, a minha passagem por cá não terá sido em vão.
Parabéns, muitos parabéns, meu (NOSSO!) querido Zé Afonso!
A música? Ah, a música! A minha tentação primeira foi Mozart, que é sempre o meu amor maior. Mas depois lembrei-me desta música de Sérgio Godinho, que é uma das músicas da minha vida. Tive, ao longo dos anos, longas e inconclusivas discussões sobre ela com o meu querido amigo Nuno, a saudade dói muito, partiu há dois anos (o meu segundo melhor amigo, que qualquer amizade fica sempre em segundo lugar quando confrontada com o Vítor), tentávamos descortinar a mensagem, se era positiva ou negativa.
Pouco importa. Para ti, querido Zé Afonso, só pode ser positiva. Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida. E faz-nos o favor de o fazer muito comprido, ao resto da tua vida. Porque contas muito para nós.
Não me importava nada de ter amigos como você.
ResponderEliminarAté eu já gosto do Zé Afonso!
ResponderEliminarViva a amizade.
Que vivam muitos e muitos anos sempre com admiração e amizade.
xx