Saving Private Messy...
Messy ficou no telhado e eu saí de casa enervadíssima, como está bom de ver. O facto de logo a seguir ter ficado mais de dez minutos parada numa rua de sentido único, à espera que uma ambulância recolhesse um doente, em nada contribuiu para melhorar a minha já de si tenebrosa disposição. Telefonei ao Vítor para desabafar. Ele, claro, achou a história adorável - conhecendo-a desde bebé, não ficou nem um pouco preocupado. Messy bebe os ares por mim, Messy é a minha sombra. Quando lhe passasse o capricho estaria lá, à espera de ser resgirafada resgatada.
Claro que eu teria de ir a casa à hora de almoço, não a queria sem comida nem sem água tantas horas. Infelizmente, só consegui libertar-me tarde e passava das duas e meia quando entrei em casa.
Lá estava ela, lá ao fundo, razoavelmente à sombra. Desatou imediatamente a resmungar comigo. Estava ressentida, era evidente. Fez-se tremendamente rogada para se aproximar da janela, deu umas voltas só para me pôr à prova, e sempre com uns miados queixosos que eu sabia traduzir na perfeição. Então isto são horas? Então assim nos abandonaste? (como já disse, Messy usa sempre o plural majestático)
Finalmente, depois de rodeios infinitos, para marcar bem o seu descontentamento e o muito que a minha negligência a tinha feito padecer, lá se postou debaixo da janela. A fome e a sede já deviam fazer-se sentir, e pôs-se de pé, as patinhas apoiadas na parede, toda esticada. Por mais que eu me debruçasse, não conseguia alcançá-la... Que desespero!
É bem verdadeiro que a necessidade é mãe do engenho! De repente, tive uma ideia luminosa! Fui buscar um cobertor, desdobrei-o e estendi-o janela fora, em jeito de passadeira vertical. Messy percebeu a ideia acto contínuo e tentou trepar, ficando logo presa pelas unhas. Mas era suficiente, foi só içá-la e... numa questão de segundos já estava ao meu colo.
Se asufoquei de beijos repreendi severamente? Oh, siiiiiim! Imeeeeenso!
All's well what ends well...
Claro que eu teria de ir a casa à hora de almoço, não a queria sem comida nem sem água tantas horas. Infelizmente, só consegui libertar-me tarde e passava das duas e meia quando entrei em casa.
Lá estava ela, lá ao fundo, razoavelmente à sombra. Desatou imediatamente a resmungar comigo. Estava ressentida, era evidente. Fez-se tremendamente rogada para se aproximar da janela, deu umas voltas só para me pôr à prova, e sempre com uns miados queixosos que eu sabia traduzir na perfeição. Então isto são horas? Então assim nos abandonaste? (como já disse, Messy usa sempre o plural majestático)
Finalmente, depois de rodeios infinitos, para marcar bem o seu descontentamento e o muito que a minha negligência a tinha feito padecer, lá se postou debaixo da janela. A fome e a sede já deviam fazer-se sentir, e pôs-se de pé, as patinhas apoiadas na parede, toda esticada. Por mais que eu me debruçasse, não conseguia alcançá-la... Que desespero!
É bem verdadeiro que a necessidade é mãe do engenho! De repente, tive uma ideia luminosa! Fui buscar um cobertor, desdobrei-o e estendi-o janela fora, em jeito de passadeira vertical. Messy percebeu a ideia acto contínuo e tentou trepar, ficando logo presa pelas unhas. Mas era suficiente, foi só içá-la e... numa questão de segundos já estava ao meu colo.
Se a
All's well what ends well...
A tragédia!... O drama!... O horror!!!!
ResponderEliminarFico contente pelo desfecho feliz, Teresa... já vi que passaste um mau bocado, mas, se te servir do consolo pelos momentos de angústia, fica sabendo que proporcionaste boas gargalhadas a este amigo. E uma gargalhada é um excelente presente! Beijos!
ResponderEliminarE já pensaste em encomendar uma rampa de acesso para facilitar o resgate da próxima vez? Sim, que para Sua Alteza Real Messy deve ter sido tão divertido ver as tuas tentativas desesperadas que certamente irá querer repetir... ;)
ResponderEliminarRsrsrs tá certa a Safira! E lembro-me bem da Shee-Ha quando moravamos ainda no terceiro piso de um prédio e de vez em quando, ao colocar o lixo pra fora, a danadinha saía correndo pelas escadas pra ir ter no quintal do prédio e "propositalmente" escondia-se. Eu passava horas a chamar e miar e ameaçar... Até desistir e sentar nalgum canto pra vê-la sair do enconderijo escolhido espreguiçando-se e faceira a dizer com os olhos: "a melhor parte é ver teu desespero"... ;)
ResponderEliminarEngraçado hoje contares das peripécias da tua Messy, quando eu acabava de postar sobre o meu gorducho Alfie a fazer planos para o dia das mães (que pra nós não é Da Mãe, e ainda não foi como aí)
beijos saudosos
Como dona/escrava de gato, compreendo bem a tua dor. E todas fazemos as figurinhas do vídeo... eheheh Eles ignoram-nos majesticamente, como só eles sabem fazê-lo. Já fizeram as pazes?
ResponderEliminarBeijinhos
Uff...
ResponderEliminarNunca fui muito amiga de gatos...
ResponderEliminarAté conhecer o Angéliki. O gato da minha melhor amiga. Quando o conheci, cabia-me numa mão e ainda pensavamos que era uma gata... só veio a ser gato algum tempo depois.
A verdade é que me apaixonei pelo gatinho, e ao ver a foto do teu, pus em causa se não seria o mesmo tamanha a parecença...
Enfim, solidarizei-me com a trgédia, e fico feliz que tudo tenha acabado em bem...
:o)))***