sexta-feira, 16 de maio de 2008

I Friends #1



O fenómeno Friends passou-me totalmente ao lado. Tive uma noção vaga de que estava a acontecer, em duas vezes que estive em Nova Iorque não havia quiosque (nem vos passa pela cabeça o que eu embirro com o bancas, importado do Brasil...) em que os diversos protagonistas não fossem capa de incontáveis revistas. Mas nunca vi um único episódio.

Minto! Vi um bocado de um, tinha a série acabado havia poucos meses - as reposições já tinham começado, para deleite dos fãs apaixonados. Mas eu estava em Miami, fechada no hotel por causa de um furacão que se aproximava e prometia embater com grau cinco justamente... em Miami! Recolher obrigatório, que aquela gente não brinca em serviço, nem nos atrevíamos a sair - e mesmo que quiséssemos fazê-lo não iríamos longe, que a gasolina já tinha esgotado nas bombas, tamanho era o êxodo. É um milagre eu conseguir saber hoje qual era o episódio (The One in Vegas), tantas as vezes que saltava para o Weather Channel, a ver se ao menos o diabo do furacão se despachava e aterrava de uma vez por todas.

Só há coisa de um ano e pouco me resolvi a comprar, para ver como seria aquilo, a primeira temporada da série. ADOREI!!! Num espaço de tempo não superior a mês e meio comprei as oito seguintes... e fiquei depois desconsoladíssima à espera da décima e última, que ainda não tinha sido editada. Visitas diárias à Amazon para saber quando sairia, como é natural e compulsivo em mim, mulher de paixões (a repetição do que me tinha acontecido com Six Feet Under - do I see a pattern?).

Friends funciona para mim como entretenimento e evasão puros. E tem efeitos terapêuticos comprovados, como Sex and the City, como Música no Coração ou My Fair Lady (outro filme da minha vida).

Mas é muito mais do que isso. É realmente uma série de enorme qualidade. Para começar, os produtores foram muito felizes na escolha dos seis protagonistas. Cada um deles é perfeito no papel e na personagem. Por mim - mas é só a minha preferência muito pessoal, notem, aplaudo todos por igual - destaco a fabulosa Lisa Kudrow, David Schwimmer e Matthew Perry. A grande chatice é que também adoro os outros três!

Meus amigos, é tarde e tenho de descansar. É que depois de onze horas no Colosso ainda trouxe trabalho para casa, e só há pouco acabei a revisão de um extenso e apaixonante documento de 52 páginas que amanhã de manhã partirá para o mundo. No momento em que o enviei a quem de direito resolvi vir aqui palrar um bocadinho, mas estou realmente cansada.

Assim sendo, este post tem duas partes, e esta é só a primeira. Amanhã falarei mais alongadamente de Friends.

Agora deixo-vos só com esta cena que faz as minhas delícias (é possível que os mais novos precisem de algumas explicações...), a extraordinária Phoebe/Lisa Kudrow a brilhar em todo o seu esplendor... E ao som da grande-grande música tão truculentamente evocada...

Durmam bem!

Rachel: No Way! The most romantic song ever was The Way We Were.
Phoebe: Uh, see, I... I think the one that Elton John wrote for, um, that guy on Who's The Boss.
Rachel: What song was that, Pheebs?
Phoebe (singing): Hold me close, young Tony Danza.


1 comentário:

  1. Acho-os um bocadinho TOO MUCH north americans... o humor dos britânicos tem mais a ver comigo mas enfim... acho graça... pouca mas nada alarmante

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