R.I.P.
O meu PDA morreu. Teve uma vida razoavelmente longa (oito meses), considerando a curta expectativa de vida que estas engenhocas hoje em dia concedem. Prestou-me bons e leais serviços, que prestou. Permitia-me coisas extraordinárias que punham o observador incauto em êxtase, leia-se Mad e Ana no último jantar que tivemos, como transferir chamadas - eu estou sempre de serviço, elas foram testemunhas, várias vezes o telefone tocou, mesmo depois das dez da noite.
E como morreu o meu PDA? - perguntam os meus queridos leitores. À cabeça, em toda a blogosfera, só vejo uma pessoa a acenar aprovadoramente em jeito de it could happen to me: a Nani. Meus amigos, é que foi mesmo uma trenguice olímpica!
Entrei em dieta rigorosa, que estou uma lontra impensável. Como sou uma mulher de causas, levo tudo muito a sério e muito à séria, havia que complementar a dieta com exercício: quase todos os dias, quando vou para o Colosso, já levo no lombo quase dez quilómetros à pata, saio de casa antes das seis e meia, noite cerrada, e ando que me desunho, no meu passo elástico e comprido, Mozart e outros grandes nos ouvidos. Hoje, sábado, está bom de ver, a coisa deu-se mais tarde, bastante mais tarde. De volta a casa, pus a roupa na máquina. E no preciso instante em que ela começou a encher de água tive um flash horrorizado: não me lembrava de ter tirado o telefone do bolso das calças que já rodopiavam, indiferentes à minha sensação de náusea.
Pois é, meus amigos. O dito saiu da máquina lindo e reluzente, dava gosto vê-lo. Adiando ao máximo o momento da verdade, até o sequei carinhosamente com o secador de mão. Estranhamente (!), continua a não funcionar. E já estou antecipadamente a morrer de vergonha só de pensar que na segunda-feira, no Colosso, terei de contar isto para justificar a minha necessidade de um PDA novo - e é que não posso mesmo estar sem telefone. Além de ter tido de enviar mails a dizer que estava contactável noutro número, o número X... Isto só comigo!
Pois é, meus amigos. O dito saiu da máquina lindo e reluzente, dava gosto vê-lo. Adiando ao máximo o momento da verdade, até o sequei carinhosamente com o secador de mão. Estranhamente (!), continua a não funcionar. E já estou antecipadamente a morrer de vergonha só de pensar que na segunda-feira, no Colosso, terei de contar isto para justificar a minha necessidade de um PDA novo - e é que não posso mesmo estar sem telefone. Além de ter tido de enviar mails a dizer que estava contactável noutro número, o número X... Isto só comigo!
Para citar uma citação sua, "les beaux esprits se recontrent"."A Festa da vida" também é a minha preferida, coisa engraçada, mesmo sendo um nadinha mais velho. Estou cheio de curiosidade quanto às suas favoritas "lá fora". Vêm aí, não vêm?
ResponderEliminarRelaxa, Teresa, como diz-se aqui no Brasil, acontece nas melhores famílias (suponho que haja a expressão aí , ou que mesmo VENHA daí... ;) ) mas... vão-se os telemóveis, ficam os amigos! ;) Saudades.
ResponderEliminarPerdoa-me por ainda não ter encontrado o que me pediste...
E se me fazes um favor...
Save a prayer for my dear Maggy...
António A. A, (grata e embatucada)
ResponderEliminarA si respondo depois. Agora tenho coisas mais importantes:
CoRa,
QuE SE PASSA COM A MAGGY?
pois eu tb já pus um telelé na máquina da roupa. só que era dos nokia à prova de água, em borracha, sei que sabes como são, e saíu de lá são como um pero. e lavadinho!
ResponderEliminarAdoro essa expressão que vocês usam no Norte "trenguices". Eu sou especialista em trenguices. Poderia também ter-me acontecido a mim!
ResponderEliminarBeijinhos solidários
Hmmm... Então agora se sabe afinal do que morreu Mozart. Afogado. Coitado...
ResponderEliminarE você tinha ficado de me mandar mais músicas do CD do Andreas Scholl,lembra?
Só não precisa mais. Por causa daquela vez, já baixei o CD inteirinho!
(Sou o antigo Tamino. Agora resolvi deixar meu nome uma mistura de nome e sobrenomes).
Beijos, e saibas que ainda sempre te visito.
Está ferida Teresa e muito assustada. Nosso São Francisco precisa ser acionado.Conto contigo. Obrigada e bjs
ResponderEliminarOh, Teresinha... não te iludas! Eu era capaz de fazer exactamente o mesmo, e tenho a certeza de que não estamos sozinhas nas "trenguices". Mas arranjas outro num instante: PDA morto, PDA posto.
ResponderEliminarPaz à alma do velho PDA (Pobre Diabo Afogado?)
Beijinho
Eu na máquina é mais BI. Mas também já tentei ensinar um telemóvel a nada. Sem resultados, claro.
ResponderEliminar:-)
ResponderEliminarMas que grande bronca!
Isso acontece, agora venha outro e que recuperes os dados!
Curioso, isso nunca fiz... mas também não tenho PDA (LOL)
ResponderEliminarBjs
Pois eu não tenho PDA, mas o meu telelé maravilhoso, que cai e não parte, volta a cair, morre e renasce das cinzas... caiu neste sábado de sol, durante uma heróica subida, 'à la pate', da serra de Sintra. Acho que se não tivesse comido travesseiros antes (combustível infalível) e depois (para afogar as lágrimas!), estava pior. Mas como nasci com o rabinho virado para a lua, um estrangeiro encontrou-o e levou-o ao turismo!!! Estou emocinada com tanta honestidade! ;)
ResponderEliminarJá o meu mp3 lindo, lembrei-me que o deixei no terraço do Toxo há duas semanas e dizem que tem chovido... acho que esse não se safa, apesar de tudo, tentarei as reanimações possíveis!
beijos solidários
Teresa, isso é que foi um azar! A mim acontecem-me várias vezes clic's desses, mas não me lembro de um assim tão grave. Ainda há uns anos ninguém tinha telemóveis nem PDA's e todos sobrevivíamos. Somos mesmo dependentes...
ResponderEliminarBoa sorte para o próximo!
hehehehehe... desculpa, mas não me consigo conter com a tua descrição...
ResponderEliminarGente como nós é que dá sal à vida dos outros :D Então, já tens um novo?
ResponderEliminarCá por casa também já aconteceu... (mais um bocadinho e ainda pensavam que a culpa era minha...)
ResponderEliminarNossa, amiga sumisteeee...
ResponderEliminartudo isso por causa do PDA?
Era dele que blogavas?
Tá tudo bem contigo?