Cenas de Filmes da Minha Vida # 1: Shawshank Redemption
Toda a gente tem um filme da sua vida. Eu nunca consegui nem conseguirei decidir-me por um único. Na verdade são muitos, e Shawshank Redemption (Os Condenados de Shawshank) é indubitavelmente um deles.
E depois... há também as cenas de filmes da minha vida. Inesquecíveis. Também são imensas. A cena dos pequenos-almoços de Citizen Kane. Pelo menos quatro de Out of Africa. A cena final de Cinema Paraíso, com a montagem das cenas censuradas ao longo de muitos anos e de muitos filmes... A cena do restaurante italiano em A Dama e o Vagabundo, da Disney, para mim talvez a cena de amor mais bonita da história do cinema – Spielberg concorda comigo. Duas cenas de Amadeus: aquela em que Salieri fala da Gran Partita, a outra em que um Mozart moribundo dita o Requiem a Salieri.
E esta. De Shawshank Redemption. Talvez por se relacionar também com música. E com Mozart – As Bodas de Figaro. Tenho a gravação que surge no filme, dirigida por Karl Böhm, grande mozartiano.
Gundula Janowitz (Condessa) e Edith Mathis (Susanna) cantam este dueto de beleza quase sobrenatural.
Nunca consigo ouvir as palavras de Morgan Freeman sem que os olhos se me encham de lágrimas:
«I have no idea to this day what those two Italian ladies were singing about. Truth is, I don't want to know. Some things are better left unsaid. I'd like to think they were singing about something so beautiful it can't be expressed in words, and it makes your heart ache because of it. I tell you, those voices soared higher and farther than anybody in a grey place dares to dream. It was as if some beautiful bird had flapped into our drab little cage and made these walls dissolve away, and for the briefest of moments, every last man in Shawshank felt free.»
Sem dúvida. Concordo com todas essas cenas que escolheste.
ResponderEliminarTambém adoro o Shawshank..é mesmo uma das minhas escolhas...
Beijos
Shawshank redemption é também um dos meus fimes favoritos. É dos poucos que gosto de ver vezes sem fim.
ResponderEliminarJá, por exemplo, o Thelma and Louise (outro filme que adorei), vi apenas uma vez.
Como tu, eu não tenho "um filme da minha vida"... como sabes, até acho piada dizer que a minha vida dava um festival de cinema!
Um beijinho muito grande, gosto cada vez mais de te visitar, o teu cantinho é muito acolhedor!
para mim um dos grandes filmes do século 20. muito bem trabalhado e ilustra e acompanha muito bem toda a vida de 1 condenado...
ResponderEliminarhttp://www.imdb.com/title/tt0111161/
Ontem estive a ver o "Dear Frankie" o que eu chorei com aquilo...
ResponderEliminarMas um filme que gosto muito, muito, muito é " City of angels".O Eskisito diz que "Nas asas do desejo" é que é, mas, por enquanto, ainda não vi.
ó teresinha, passa lá no meu estaminé faxavór!
ResponderEliminarEskisito,
ResponderEliminarTenho muito mais cenas de outros filmes. A cena final do Casablanca... por exemplo. Tantas!
Do Shawshank também adoro esta...
http://www.youtube.com/watch?v=4ZH3u8cXaGk
Actriz Principal,
Já sabemos que a tua vida dava um festival de cinema...
Quanto ao Shawshank (e também adoro o Thelma e Louise), acho que corre o risco de ser um dos filmes mais amados da história do cinema. Na Amazon americana tem 834 (!)críticas a porem-nos nos píncaros!
Quanto às tuas visitas... bem sabes que adoro ter-te por aqui!
Beijo aos dois!
Caditonuno,
ResponderEliminarObrigada pela visita, como veio aqui parar?
Sabe que o que me espanta (e indigna) é como foi possível este filme ter tido sete nomeações para os oscars e não ter ganho em nenhuma categoria? Nem sequer para a extraordinária música de Thomas Newman?
Volte sempre.
Maria,
Apressei-me a obedecer-te e fui ao teu cantinho. Assunto tratado.
Eu tenho de pôr os filmes mais recentes em dia (a minha vida anda um caos), não vi o Dear Frankie!
Vi muita coisa do Wim Wenders, não o "Nas Asas do Desejo", como tal não sei com qual dois dois poderia estar mais de acordo. Confesso que não achei "A Cidade dos Anjos" grande espingarda.
Um beijo!
Vi o filme quando não tinha idade para o ver. O que foi bom...
ResponderEliminarPassei a venerar o Robbins e o Freeman. A cena da fuga, pelos esgotos, fartei-me de tremer como se tivesse febre. Um filme lindo. Uma cena de amor que me marcou, e que acho belissima, é a cena do filme Secretary com James Spader e Maggie Gyllenhall(dificil soletrar), quando ele lhe dá banho, lhe lava o cabelo e depois faz amor com ela de maneira "normal". Digo normal porque a relação dos dois é muito kinky.
beijinhos Té
Bom blog.
ResponderEliminarÉ também um dos filmes da minha vida, Teresa querida. De tal forma que o ofereci ao Manel :) Um beijo enorme :)
ResponderEliminarQuerida Teresa,
ResponderEliminarMorgan Freedman sempre bom em qualquer filme, eu até acho que os filmes são ele e vice-versa. Alguns dos que menciona vi e outros não. Já uma vez falámos sobre os filmes lembra-se? Pois na verdade foram tantos os filmes que me impressionaram que nem sei qual ou quais poderei apontar como os filmes da minha vida. Mas querida amiga posso garantir-lhe que a minha vida é um filme interminável com dezenas de actores e actrizes em que nem sei quem é que tem o papel principal, só sei que tenho vontade de estrangular o autor do guião.
Beijos
Grande cena sem duvida! são estas grandes cenas que nos fazem recordar os filmes de que mais gostamos! Vou nomear uma das minhas muitas cenas preferidas! A do braveheart em que o mel gibson grita por liberdade e lhe cortam a cabeça!
ResponderEliminarBjs
nao consigo ainda ver o a cena do filme, mas tenho-o, ja o vi varias vezes e mais... li o livro antes de ver o filme. Esse trecho de texto e' de quando o amigo poe musica do altifalante da prisao?
ResponderEliminarMaria, simplesmente,
ResponderEliminarNão vi o Secretary (tenho de pôr muitos filmes em dia), fica anotada a sugestão.
Um beijo, espero que estejas melhor.
Jorge Alves,
Muito obrigada.
Volte sempre.
Carlinha,
E eu escolhi-o para estrear o leitor de dvd, quando o João mo ofereceu. É verdade que ainda só tinha três filmes (já tinha o Chicago e o Gosford Park, mas eu gosto do simbolismo destas escolhas.
Beijo enorme, querida.
Afgane,
ResponderEliminarMorgan Freeman é um dos maiores actores do mundo. E também um dos mais reconhecidos (nem sempre as coisas andam de mãos dadas). Fiquei impressionada quando vi a enorme e prolongada ovação de pé quando ele entrou para ser entrevistado no Inside the Actors Studio. Nunca tinha visto uma reacção tão forte do público. Eu sei que é um público especial, porque são todos estudades de representação, mas mesmo assim...
um beijo.
The One You Know,
Não me lembro dessa cena, o que não é de estranhar, já que não gostei lá muito do Braveheart, confesso. Devia estar em dia não, porque toda a gente parece adorar o filme. Um dia destes hei-de revê-lo.
Obrigada pela visita.
AEnima,
Não consegues ver porquê? Essas limitações da universidade?
E sim, a cena é essa! Eu nunca li o livro (é um conto, não é?)
Já agora, no livro diz-se qual é a música que ele põe?
Esta cena toca-me imensamente porque ponho-me a imaginar o que seria estar durante anos privada de música. A cara do Tim Robbins, a expressão dele quando, ao passar os discos encontra "As Bodas de Figaro" arranca-me logo um soluço.
Um beijo enorme.
Porque estou em casa, e a net aqui, para alem de raramente me deixar ligar, nao e' suficiente para deixar ver videos.
ResponderEliminarE' um livro do Stephan King que se chama "Rita Hayworth and the Shawshank redemption". E' obra de ficcao, sim. E' um livro pequeno, menor que os habituais contos do senhor King do thriller. Vale a pena ler.
Beijo
AEnima,
ResponderEliminarSabia que o título era esse por ter visto há tempos um documentário em que era mencionado, mas nunca um li. Hei-de mandá-lo vir da Amazon, já vi que está disponível e é baratinho.
Beijo grande.
Olá Teresa!
ResponderEliminarO cinema possui no seu interior aquelas cenas que nos tocam o coração e nos ficam gravadas na memória para sempre e muitas vezes através do dvd, vimos apenas aquelas sequências que nos marcam profundamente por razões ditas especiais.
Elas são demasiadas para estar aqui a enumerá-las, mas deixamos aqui uma muito em especial, porque somos profundamente românticos, o diálogo final de "Love Affair" quando o Mike (Warren Beatty) vai ter com a Terry (Annette Bening) ao apartamento... perdemos duas video-cassetes a recordar esse momento e em tempos até tivemos uma cassete-audio para escutar no carro, mas depois com a chegada do dvd, basta fazer a selecção de capítulos e depois sofrer e amar... pode-se sempre optar pela outra dupla/versão composta pelo Cary Grant e a Deborah Kerr (o diálogo é quase idêntico e a intensidade da paixão está lá toda)
beijinhos e boa semana
paula e rui lima