quinta-feira, 17 de maio de 2007

Jornalista Acidental

As minhas aventuras e desventuras como astróloga já foram assunto de um post, há coisa de dois meses. Na altura resolvi dar ao venerável e já extinto jornal um nome fictício, A Patada (a Diabba, fina como um coral, topou logo a origem do nome), e A Patada continuarei a chamar-lhe.

Não pensem, porém, que só de mapas astrais e previsões imbecis foram feitos os meus dias naquela nobre instituição! Todos os dias aconteciam coisas, muitas coisas tantas que é possível que este post venha a ter continuação.


Decidi ilustrá-lo com uma notícia sobre o acontecimento mais marcante daquela época, a queda do Muro de Berlim. Foi uma noite fervilhante de excitação, as notícias não paravam de chegar, o telex (alguém ainda sabe o que isso era?) não parava de vomitar informação, as telefotos chegavam em catadupas. Em Berlim fazia-se História, e nós estávamos a assistir. Os primeiros alemães de Leste transpunham timidamente os escombros do muro e vinham deslumbrados e ainda meio desorientados espreitar como era o mundo do lado de cá. Por causa dessa noite única e emocionante o mapa da Europa sofreria mudanças incríveis nos anos seguintes. E durante uns tempos o que de mais próximo dos novos contornos geográficos que se iam desenhando se conseguia arranjar passaram a ser os mapas da Europa anteriores à Grande Guerra, a de 1914-1918, a tal guerra para acabar com as guerras, como lhe chamaram. Viu-se.

Mas voltemos ao jornal. Um jornal é (ou era, talvez hoje seja diferente, porque na altura não havia internet nem Google) um mundo muito especial. As pessoas tinham uma dúvida qualquer... e ligavam para um jornal. Aconteceu-me várias vezes, lembro-me muito bem de uma em concreto:
Estava sozinha na redacção. O telefone tocou e fui atender. Voz de homem. Rápido, despachado e direito ao assunto.
– Boa tarde. Olhe, quem é que escreveu o David Copperfield?
Charles Dickens respondi eu automaticamente.
Muito obrigado. e zás, desligou-me o telefone nas trombas!
Também choviam na Patada convites para tudo e mais alguma coisa. Como passavam pelas minhas mãos, escusado será dizer que na minha triagem retinha logo os melhores: bilhetes para S. Carlos, para teatros ou concertos... já não seguiam adiante. Mas havia muitos outros...

AS CARTAS ANÓNIMAS
Um belo dia, o Sr. Director (repito que não posso dizer nomes) veio ter com a nosso atarefado grupinho dividido entre o riso e a fúria. Tinha recebido uma carta de um autarca do Norte, indignado com a resposta que o jornal lhe tinha enviado a um convite para ir fazer a cobertura da inauguração de um fontanário numa freguesia do município. Juntava cópia da resposta. Escangalhámo-nos todos a rir. Alguém, em papel timbrado do jornal, tinha-se dado ao trabalho de declinar o convite mais ou menos nestes termos:
Ex.mo Sr. X, acusamos a recepção da sua carta de (...), e agradecemos penhorados a honra do convite que nos foi feito. V. Ex.ª, todavia, deve estar completamente tontinho para pensar que um jornal com o nosso prestígio se deslocaria a essa parvónia por trás do sol posto para assistir à inauguração de um chafariz pindérico com a assistência de azeiteiros desdentados e fedelhos ranhosos. Somos, com toda a consideração... etc.” Carimbo do jornal e um rabisco indecifrável como assinatura.
Urgia tomar medidas, naturalmente. Quem poderia ser o engraçadinho?
À noite, depois do jantar, fizemos algumas pesquisas. Depressa descobrimos o culpado, que era notavelmente organizado e já tinha mais respostas do mesmo teor preparadas numa gaveta da secretária. Uma em particular fez-me rir até às lágrimas: presa com um clip a uma carta de uma junta de freguesia do Alentejo a convidar o jornal para noticiar a abertura próxima de um parque infantil, estava uma folha com uma única palavra em letras garrafais: NÃO.
Na manhã seguinte o espirituoso foi sumariamente despedido. Confesso que tive pena, sempre tive um fraco por pessoas com sentido de humor.

OS LIVROS DO GUILHERME
Certo dia, estávamos quase a fechar o jornal, o Rui descobriu que ainda havia espaço nas páginas de anúncios. Era bastante frequente, A Patada já andava pelas ruas da amargura. Quando qualquer coisa parecida acontecia, inventava-se um anúncio. Foi assim que a Sofia vendeu de um dia para o outro um carro que odiava e que o marido andava há meses a prometer que lhe trocava. De repente, tive uma ideia luminosa: e se eu pusesse um anúncio à procura de livros do Guilherme? Ainda me faltavam bastantes para completar a colecção, e só muito raramente encontrava algum nos alfarrabistas
Num instante compusemos o dito, enorme, com grande destaque teria custado uma pipa de massa noutro jornal. Livros do Guilherme Richmal Crompton. Compro. E o meu telefone directo.
No dia seguinte recebi alguns telefonemas, o que é que pensam? Liga-me um senhor de Loures que tinha imensos títulos, dos quais infelizmente só me interessavam oito. Eu já estava a rebentar de alegria! Abordei a questão espinhosa: o preço. Por quanto estaria o senhor disposto a ceder-mos?
Dez contos – disse ele prontamente, resposta já na ponta da língua.
Engoli em seco. Que enorme extravagância, pagar tal absurdo por livros que tinham preços de capa de vinte ou trinta escudos! “Que se lixe! pensei Se é a única maneira de os conseguir...”
Dez contos os oito? Não leve a mal, mas olhe que isso é caríssimo!
Não. Dez contos cada um.
O homem drogava-se, na certa! E era com a seringa das farturas! Fiquei tão furibunda que não consegui impedir-me de replicar em tom sarcástico:
Cada um? Mas... o que é que têm de tão especial para custarem uma enormidade dessas? Não me diga que estão autografados pelo próprio Guilherme!
Claro que não fizemos negócio. O tipo levou mesmo a mal o meu peculiar sentido de humor.
Mas não se preocupem: uma senhora do Barreiro tinha seis livros que faltavam à minha colecção, em óptimo estado estavam novos e vendeu-mos a duzentos e cinquenta escudos cada um. E como passava todos os dias na Rua Augusta ainda teve a amabilidade de mos ir levar ao jornal!
Acabo de chegar à conclusão de que terei mesmo de desdobrar as histórias da Patada em vários posts, para este não ficar interminável. É que estou a lembrar-me da minha amiga Paulinha, da Sr.ª Directora Financeira, do Sr. Subdirector, da história dos telefones, da jornalista parva...
Está prometido. O assunto A Patada é para retomar.

26 comentários:

  1. Querida Teresa,
    Já estava a ficar preocupado pois não sabia da minha amiga faz algum tempo. Adorei este post, tem que contar maishistórias do seu período jornalístico, uma redacção é um mar de histórias e só quem viveu numa redacção é que o sabe, por isso minha amiga venham de lá essas histórias para rirmos um pouco, não de si obviamente mas das situações caricatas que por vezes nos acontecem. Essa dos dez contos por livro na época a que reporta era muito dinheiro.
    Beijos

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  2. Querido António,
    A verdade é que tenho andado bastante ocupada esta semana.
    Quanto a rir de mim, pode ficar descansado: sou sempre a primeira a fazê-lo e tenho o maior prazer em que façam coro comigo.

    E as histórias neste jornal foram do melhor que há.

    Um beijo.

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  3. Muito bom! Já me ri logo pela manhã, com a resposta dada ao autarca! Nada que não se pudesse fazer hoje em dia, em relação a muitos deles.
    Fico então à espera de mais histórias desse jornal encantador!
    PS - Fiquei com a ideia, pois há por aqui também algumas pérolas!
    BJ

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  4. Hahaha... achei piada aos declínios dos convites!!

    E tb sou a favor das respostas curtas e grossas ( a do "Não" tava genial!), existem pessoas que não entendem de outra maneira!! :D

    Ah.. e desculpa a minha santa ignorância, mas esse jornal existiu quando? Eu sou de 81... provavelmente (ou não..) nem era nascida! M

    Bjinhos T' !! ;)

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  5. ahhh!! e obrigada pela corrente.. és uma querida!!

    ainda hoje respondo!

    Beijos!!

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  6. Crap Créus,
    Fique descansado, A Patada ainda tem muitas histórias. Algumas deixam-me hesitante entre a vontade de rir ou de chorar.

    Ticha,
    A Patada era um jornal com mais de cem anos de existência e já tinha sido um dos mais respeitados do país. Eu apanhei-o na recta final e muito triste. Se reparares na data daquela notícia que forjei com texto tirado da Wikipedia sobre a queda do Muro de Berlim (9 de Novembro de 1989) é só fazeres contas. Eras demasiado pequena, claro. Eu tinha ainda estava na csa dos vinte.
    Se perguntares aos teus pais nomes dos jornais mais importantes de que se lembram... o nome dele será logo dos primeiros.

    Um beijo aos dois.

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  7. Olá!
    Ainda nos lembramos do telex, chegámos a trabalhar com um. Mas o curioso da questão aqui para nós é os livros do "Guilherme". Frequentamos os Alfarrabistas em busca de livros de cinema, mas quando os preços são exorbitantes desistimos deles, porque temos consciência plena que eles os compram por "meia duzia de tostões", porque como me confidenciou um alfarrabista muito simpático, o valor dos livros/edições é muito baixo. Aqui por casa os livros continuam a ter um valor enorme... um valor sentimental.
    cumprimentos cinéfilos
    paula e rui lima

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  8. Excelente post, que me divertiu muito.
    As redacções dos jornais eram (são?) mundos diferentes da rua.

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  9. Imagino o que seria fazer parte de algo como um jornal nessa altura...algo de verdadeiramente pimitivo, arcaico, mas, real. E, pelas histórias que contas, é bem patente essa realidade.
    O "NÃO" é fabuloso. Porreiro era tentares encontrar esses teus colegas e veres o que é feito deles, relatando esses encontros no blog.
    Um beijo

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  10. Devora-se! Fico à espera de mais. Também, com esse nome (mesmo que fictício...) tinha que dar belas histórias... ;)

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  11. Cá estamos novamente. Mais bem dispostos! A Patada. Bonito nome! Mas se não tivesse falado contigo nunca chegaria lá. Esprto que te encontres bem! Um beijo muito grande

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  12. E lá, na Patada, havia algum Peninha?? Claro que havia, tenho a certeza k não escolhete o nome ao calhas... hehehehe

    espero continuação!

    beijos d'enxofre

    P.S. Já te disse k me rio como uma perdida, no outro estaminé?? bem...

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  13. olá Teresa,

    gostei imenso deste post sobre a Patada!
    desde os 20 anos que trabalho na imprensa escrita, embora noutra área. no entanto garanto-lhe que é como se estivesse na redacção do "seu" jornal a presenciar as situações que relata com o mais refinado sentido de humor...

    o telex e mais tarde o fax(luxo só para alguns)parecem hoje ferramentas tão arcaicas como a pena e o tinteiro!

    a propósito do episódio do seu anúncio do Guilherme, tenho uma gira para contar:
    num dos matutinos onde trabalhei, antes dos computadores, tínhamos de maquetar, com o linómetro(!), as páginas de necrologia. quando havia demasiados mortos apertávamos os espaços de modo a caberem todos. era sempre uma incógnita até ao fecho. eu odiava estar escalada para fazer isso. por azar num dos meus dias houve muito poucos defuntos. mesmo ficando todos à larga sobrava-me 1/2 página. claro que havia sempre uns "tapas" para meter, mas nunca com tal dimensão.
    já me descabelava toda sem saber o que fazer, até que resolvi pespegar um anúncio da Custódio C.das Neves ( construções imobiliárias )que tinha o formato exacto que eu precisava!
    (borla por borla, antes um cliente habitual, ainda que da secção das propriedades, justifiquei)

    vou ficar atenta às suas próximas páginas da Patada!

    beijo

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  14. Que delícia! És uma contadora de histórias nata. Eu não conseguiria contar com essa tua mestria as situações que me acontecem. Contigo, parece que estamos no 'local do crime' a assistir a tudo. Quero mais! :)) (Que saudades de um telex!)Beijo enorme :)

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  15. Paula e Rui,
    Agora que vivo fora de Lisboa deixei-me de andar as cuscar nos alfarrabistas, coisa que adoro. A coisa mais próxima e vagamente parecida que tenho para estes lados é a Galileu, uma livraria de Cascais (onde também não vou há séculos), com a vantagem adicional de o dono ser um encanto de pessoa e fanático da Ópera (chegou a mostrar-me a sua colecção de antigos programas de S. Carlos, uma coisa deliciosa), perdíamo-nos em conversas de horas.
    Ainda sobre o Guilherme: na época da Patada, 89 ou 90, entrei numa livraria da Baixa especializada em livros de direito (é numa das ruas perpendiculares, talvez a da Vitória ou a de S. Nicolau, não me lembro).É um espaço pequeno e atafulhado de livros. O s meus olhos de lince descortinaram logo, mesmo à distância, duas lombadas do Guilherme na prateleira mais alta de uma estante por trás do balcão. O empregado ficou visivelmente irritado por ter de ir buscar um escadote para mos mostrar. Mais irritado ficou com o preço de caopa: 20$00. Era o Guilherme e o Foguetão, que eu não tinha, ainda por cima. Trouxe os dois, ofereci o segundo ao meu amigo Nuno, que ficou deliciado.

    José,
    As redacções dos jornais eram mesmo mundos à parte. Leia o comentário da Kuska. A Carla, também jornalista, também sabe ainda melhor do que eu, que só passei de raspão por esse universo e em condições especiais.

    Van Dog,
    O nome fictício mascara um outro cheio de pergaminhos. Hei-de contar mais coisas, sim.

    Beijos a todos.

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  16. Eskisito,
    Por acaso até já reencontrei. Reencontrei o Sr. Subdirector, pessoa com quem sempre me dei muito bem. Não foi difícil arranjar o contacto dele a seguir ao post da astrologia (não gosto de recomendar a leitura de coisas minhas, mas cheira-me que lhe acharás graça). E reencontrei outra pessoa notável, um fotógrafo. Nós só nos conhecemos da Internet, e ele passa mais tempo no estrangeiro do que cá. Foi através desse post que ele descobriu que nos conhecíamos, e lembrava-se perfeitamente de mim.

    Morsa,
    Ainda bem que já andas mais bem-disposto! E hoje é sexta-feira e está um dia lindo!

    Diabba,
    Na altura de escolher o nome fictício para o jornal, é evidente que me lembrei do delicioso Peninha!
    E tenho a impressão de que tínhamos um, sim! Um estafeta de cujo nome não me lembro agora, e que era um cromo impagável.
    Quanto ao outro estaminé... tu já percebeste que somos todos doidos. Quando nos juntamos só dá asneira. O Manel, que ultimamente não tem comentado por lá, já está a preparar uma pequena patifaria relacionada contigo. Depois conto-te, vais delirar!

    Kuska,
    A história da imobiliária é do melhor, fartei-me de rir, a imaginar a situação e a sua justificação! E, quem sabe... quem lhe diz que eles não tinham também alguns jazigos (coisa que tem muita procura) em carteira?

    Carlinha,
    E tu lembras-te da barulheira que o telex fazia? E daqueles habilidosos que criavam desenhos artísticos com as tirinhas picotadas? Por sinal foi na Patada que eu comecei a trabalhar com fax...

    Beijo a todos.

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  17. Querida Teresa,
    Perdoe mas incluía numa corrente que é o "Meme", em parte porque não tenho muita gente a quem passar mas sobretudo porque me pareceu interessante ler o seu "meme. O meu já está colocado foi a Ana do Canto da Anokas quem me incluiu e eu não resistoa a desafios.
    Beijos

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  18. É delicioso ler-te, Teresa. Eu a tentar fazer uma visita rápida às pessoas que deixaram comentários no rafeiro e dou por mim de cara apoiada no cotovelo, com um sorriso nos lábios a ler calmamente as tuas aventuras jornalísticas. Nunca mais soubeste do desgraçado que foi despedido? Se calhar até tem um blog!

    Um grande beijo para ti!

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  19. Há aqui um distanciamento quase íntimo de conceitos. Bela temática, belíssimo blogue. Voltarei...

    Sublime e desesperançada, a iniquidade e a impotência do que sobreavisando a eternidade se deixa subjugar pela quântica misantrópica de um universo irreflectido em si mesmo e no nada que o evola e que, ainda assim, o integra e valquirianamente o cavalga. O anátema enervante e imenso não é impudico, antes submerso e inviamente deslumbrado. Desconhece-se o ser e liminarmente se aflora o ego monstruoso, em ensaios míticos de unicórnios e sílfides que, operática e hereticamente, se confundem em tempestades estivais de fogos-fátuos e de arrependimentos ténues e inverosímeis. Salvem-se almas pútridas e maçãs ardentes em querosene barato, destilado à custa de privações de putativos sentidos amparados em similares conceitos desbragados e rudes. Roçaguem bestas imundas em damascos puídos e tremeluzentes e em canções servo-croatas, sob incomensuráveis concretos de ternura e de torresmos e soarão, em silêncios imundos e inamovíveis, os olhares antitetânicos e perversos dos que se chicoteiam plácida e acusadoramente com borlas de sânscrito e de alfazema pueril.

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  20. Sapo Inquisitivo,
    Obrigada. Pela visita e pelo anúncio.

    Afgane,
    Já sabe o que penso desses desafios... Aposto que não lhe será difícil encontrar a quem o passar, já vejo muita gente a comentar o seu cantinho.

    Rafeiro,
    Obrigada pelo elogio imerecido. Quanto ao desgraçado que foi despedido, nem do nome dele me lembro! Mas hei-de perguntar ao Sr. Subdirector se se lembra... garanto-te que se o conseguisse localizar e ele tivesse um blog... eu seria visita diária!

    Calimero,
    Obrigada pelas palavras sobre a temática e o blogue, praticamente as únicas que percebi.

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  21. Sapo Inquisitivo,
    Obrigada. Pela visita e pelo anúncio.

    Afgane,
    Já sabe o que penso desses desafios... Aposto que não lhe será difícil encontrar a quem o passar, já vejo muita gente a comentar o seu cantinho.

    Rafeiro,
    Obrigada pelo elogio imerecido. Quanto ao desgraçado que foi despedido, nem do nome dele me lembro! Mas hei-de perguntar ao Sr. Subdirector se se lembra... garanto-te que se o conseguisse localizar e ele tivesse um blog... eu seria visita diária!

    Calimero,
    Obrigada pelas palavras sobre a temática e o blogue.

    Beijos a todos e bom fim-de-semana.

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  22. "Confesso que tive pena, sempre tive um fraco por pessoas com sentido de humor."

    Já somos duas ^-^

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  23. Adorei o post, é simplesmente fabuloso.

    prometo voltar para ler mais episódios

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  24. Maria,
    Isso pode virar-se contra nós.
    Já me aconteceu desculpar coisas não muito desculpáveis só porque a pessoa tem graça.

    Peste,
    Gostei que tivesse gostado, apesar de em boa justiça não conseguir achá-lo fabuloso. Mas é verdade que me ri bastante a escrevê-lo, lembrando as coisas que aqui conto e outras ainda por contar.

    Beijo às duas.

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  25. e, pois... também vim aqui parar na minha pesquisa sobre Guilherme... :)

    e fiquei emocionada porque tenho as "obras completas" de Shakespeare em papel bíblia e em inglês (não actualizado) que comprei há MUITOS anos na livraria Galileu de Cascais... :)

    parece que estou em época de "reviver o passado" ;)

    obrigada!

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