A maior vergonha da minha vida
Eu sou uma espécie de demonstração viva, ambulante e permanente da Lei de Murphy. Não há nada a fazer, tenho mesmo muito azar. As coisas correm-me invariavelmente mal. Passo muito frequentemente por enormes vergonhas. Nenhuma tão grande como esta que agora vou contar. E não me parece que o facto de ser das mais recentes pese muito, por si só, nesta valoração.
Foi há três anos e tal, na casa antiga. Agosto e um calor abrasador. Agosto costuma ser também, nesta estranha zona, o mês mais ventoso. Estão a ver o filme mudo com Lillian Gish, The Wind? É o género. Muitas vezes até é pior. Contava-me há tempos o Ricardo da papelaria – o vento é um assunto de conversa muito importante aqui no Linhó – que se lembrava de em pequeno pedir para ir brincar para a rua e lhe dizerem que não, porque estava muito vento.
Mas adiante, lá estou eu a dispersar-me. Tinha ido jantar com o namorado de então, tínhamos estado na sala a beber uns whiskies e a ouvir música. Como sempre, fui dizer-lhe adeus à janela da sala, que eu sou uma namorada muito atenta a estes pequenos pormenores. A seguir fui deitar-me, era tarde.
Fui arrancada do meu sono regalado por uns miados insistentes. O mais estranho era que pareciam vir da rua... Eu reconheceria aquele timbre em qualquer parte do mundo. Era Messalina! Acordei completamente. Saltei da cama e subi a persiana, percebendo logo o que tinha acontecido. Tinha deixado a janela da sala suficientemente aberta para ela saltar para a rua (era um rés-do-chão). Tinha ido dar umas voltas e agora queria voltar para casa. Debaixo da janela, olhava para mim com uma expressão imperiosa equivalente a Vá, estúpida, quero entrar!
Ainda não eram sete horas, estava a amanhecer. A rir para dentro por uma gatinha de opiniões tão austeras ter tido um capricho boémio, como estava, descalça, fui à escada, desci os cinco ou seis degraus até à porta do prédio, abri-a, Messy entrou que nem uma seta e nisto... trás! Um estrondo nas minhas costas. A porta de casa tinha-se fechado atrás de mim!
E ali estava eu no patamar, descalça, tendo por única indumentária uma camisa de noite de cetim tão curta que o adjectivo curto é um eufemismo, com umas alças quase invisíveis e um decote até à alma. Sem ter como entrar em casa.
A primeira reacção foi de pânico, senti-me invadir por uma náusea medonha. Depois racionalizei. Aquilo não estava a acontecer, era um pesadelo. Ia acordar na segurança da minha cama, o peso reconfortante de Messalina instalada a dormir em cima da minha anca. Whishful thinking. Aquilo tinha acontecido, estava a acontecer. Janela da sala aberta, janela do quarto aberta, porta de casa aberta, porta do prédio aberta... corrente de ar, não é? Qualquer pessoa que não eu teria provavelmente previsto uma coisa daquelas, teria agarrado na chave antes de ir resgatar uma gata.
Percebi que tinha de agir. E depressa. Como nunca fui de me dar com a vizinhança, não conhecia ninguém no prédio, tirando um casal do 2.º andar que também tinha um gato. Dentro em pouco começaria a haver movimento, gente que se levantava com as galinhas a sair para o emprego e eu ali, naquela figura! Fui encostar a orelha à porta em frente, onde vivia uma família, tentando perceber se já estariam acordados. Tudo mudo lá dentro. Repeti a manobra na porta do meio e pareceu-me distinguir um rumor vago. Arrisquei tocar timidamente à campainha.
Passos pelo corredor fora e uma voz brasileira, de homem, a perguntar surpreendida quem era. Toda encolhida, a tentar em simultâneo o impossível de fazer com que a camisa de noite descesse para parecer mais comprida e subisse para parecer menos decotada, respondi que era a vizinha do lado. Não me perguntem qual foi a cara que ele fez ao abrir a porta dando comigo naqueles preparos, fixei deliberadamente os olhos num ponto invisível atrás dele, enquanto explicava num fiozinho de voz o que me tinha acontecido.
O brasileiro foi muito simpático. Muito prestável. Mas não, não tinha um escadote para me emprestar. O que tinha era um banco de cozinha, devia ser suficiente para alcançar o parapeito da janela do quarto e depois içar-me lá para dentro. Até me acompanhou.
Percebi imediatamente a impossibilidade da coisa. Eu só tinha a camisa de noite vestida, para vexame já chegava! Enchi-me de coragem e pedi-lhe para ser ele a trepar, que eu não teria força de braços suficiente. Concordou, graças a Deus. Um minuto depois eu estava novamente dentro de casa. Mas este episódio ainda me faz calafrios, sempre que o lembro.
Escusado será dizer que nunca mais saí de casa sem chaves.
Mas adiante, lá estou eu a dispersar-me. Tinha ido jantar com o namorado de então, tínhamos estado na sala a beber uns whiskies e a ouvir música. Como sempre, fui dizer-lhe adeus à janela da sala, que eu sou uma namorada muito atenta a estes pequenos pormenores. A seguir fui deitar-me, era tarde.
Fui arrancada do meu sono regalado por uns miados insistentes. O mais estranho era que pareciam vir da rua... Eu reconheceria aquele timbre em qualquer parte do mundo. Era Messalina! Acordei completamente. Saltei da cama e subi a persiana, percebendo logo o que tinha acontecido. Tinha deixado a janela da sala suficientemente aberta para ela saltar para a rua (era um rés-do-chão). Tinha ido dar umas voltas e agora queria voltar para casa. Debaixo da janela, olhava para mim com uma expressão imperiosa equivalente a Vá, estúpida, quero entrar!
Ainda não eram sete horas, estava a amanhecer. A rir para dentro por uma gatinha de opiniões tão austeras ter tido um capricho boémio, como estava, descalça, fui à escada, desci os cinco ou seis degraus até à porta do prédio, abri-a, Messy entrou que nem uma seta e nisto... trás! Um estrondo nas minhas costas. A porta de casa tinha-se fechado atrás de mim!
E ali estava eu no patamar, descalça, tendo por única indumentária uma camisa de noite de cetim tão curta que o adjectivo curto é um eufemismo, com umas alças quase invisíveis e um decote até à alma. Sem ter como entrar em casa.
A primeira reacção foi de pânico, senti-me invadir por uma náusea medonha. Depois racionalizei. Aquilo não estava a acontecer, era um pesadelo. Ia acordar na segurança da minha cama, o peso reconfortante de Messalina instalada a dormir em cima da minha anca. Whishful thinking. Aquilo tinha acontecido, estava a acontecer. Janela da sala aberta, janela do quarto aberta, porta de casa aberta, porta do prédio aberta... corrente de ar, não é? Qualquer pessoa que não eu teria provavelmente previsto uma coisa daquelas, teria agarrado na chave antes de ir resgatar uma gata.
Percebi que tinha de agir. E depressa. Como nunca fui de me dar com a vizinhança, não conhecia ninguém no prédio, tirando um casal do 2.º andar que também tinha um gato. Dentro em pouco começaria a haver movimento, gente que se levantava com as galinhas a sair para o emprego e eu ali, naquela figura! Fui encostar a orelha à porta em frente, onde vivia uma família, tentando perceber se já estariam acordados. Tudo mudo lá dentro. Repeti a manobra na porta do meio e pareceu-me distinguir um rumor vago. Arrisquei tocar timidamente à campainha.
Passos pelo corredor fora e uma voz brasileira, de homem, a perguntar surpreendida quem era. Toda encolhida, a tentar em simultâneo o impossível de fazer com que a camisa de noite descesse para parecer mais comprida e subisse para parecer menos decotada, respondi que era a vizinha do lado. Não me perguntem qual foi a cara que ele fez ao abrir a porta dando comigo naqueles preparos, fixei deliberadamente os olhos num ponto invisível atrás dele, enquanto explicava num fiozinho de voz o que me tinha acontecido.
O brasileiro foi muito simpático. Muito prestável. Mas não, não tinha um escadote para me emprestar. O que tinha era um banco de cozinha, devia ser suficiente para alcançar o parapeito da janela do quarto e depois içar-me lá para dentro. Até me acompanhou.
Percebi imediatamente a impossibilidade da coisa. Eu só tinha a camisa de noite vestida, para vexame já chegava! Enchi-me de coragem e pedi-lhe para ser ele a trepar, que eu não teria força de braços suficiente. Concordou, graças a Deus. Um minuto depois eu estava novamente dentro de casa. Mas este episódio ainda me faz calafrios, sempre que o lembro.
Escusado será dizer que nunca mais saí de casa sem chaves.
Rindo desvairado do azar da minha querida amiga, calo-me de repente porque me lembrei do dia em que em pleno Agosto e saído do banho saí de casa (moro numa vivenda) todo nú para ir ao anexo buscar os calções de banho e... fiz o mesmo que tu! Quem se riu na minha cara foi o meu irmão. É que o anexo tava fechado...
ResponderEliminarE pronto é assim...
LOL
ResponderEliminarDuas enormes diferenças:
1 - Era o teu irmão.
2 - Mesmo que fosse alguém desconhecido, um homem tem menos a tentar tapar.
O meu irmão foi a minha casa com a minha cunhada atrás...
ResponderEliminarE mesmo tendo menos pra tapar... eu tava nu né!!!
Minha querida amiga, porque não apelou para a fleuma tipo "beef"? Teria chegado na porta do vizinho e com calma, um sorriso rasgado e diria: "Está um calor terrível e eu só tenho este Dior para vestir, além do mais tenho o ar condicionado ligado mas a porta fechou e não tenho a chave." Simples, o seu vizinho concentra-se-ia em ver a etiqueta da Dior, pensaria em quanto é bom ter um ar condicionado e iria ajudá-la sem quase reparar em mais nada (sem qualquer desprimor para si ou seus atributos físicos...rssss). Moral da história mais vale ser gata a vadiar do que dona seminua e sem chave da porta fechada...rssss
ResponderEliminarbeijos
Estou a imaginar a cena...a cara do vizinho brasileiro ao abrir a porta...a rapidez de raciocínio para lhe pedir para ele a içar da janela...
ResponderEliminarFez-me rir!
A desconfiança tolhe momentos de felicidade - talvez uma vida de felicidade!
ResponderEliminarQuando o destino provoca novo encontro... quando isso acontece, não se deve olhar para trás.
Em suma, nestas coisas o coração fala melhor e mais autentico.
maria
Mas eu não disse nada de especial...
ResponderEliminarMorsa,
ResponderEliminarSe era a tua cunhada a coisa muda completamente de figura. Mau, muito mau mesmo. Difícil esquecer que ela te viu nessa situação de cada vez que estás com ela, não é?
António,
Qual fleuma, qual quê! Eu era lá capaz de ter fleuma numa situação daquelas! Só queria que o chão me engolisse.
José,
Pois, foi o que me valeu... Mas ele não me içou. Trepou ele, entrou no quarto e foi abrir-me a porta...
Maria,
Desconfiança de quê? De quem?
E não sei quem és... a não ser que ande por aqui Arca de Noé... Acertei? Se sim, beijo enorme e volta sempre.
Pois... Ainda bem que compreendes!
ResponderEliminarJá agora, o "mas eu não disse nada de especial" é em relação ao meu blog!
Aqui há uns tempos falámos do Ennio Moriconne...
ResponderEliminarLembrei-me agora de uma que nem sequer sabia que era dele até há uns mesinhos...
Mandei-ta por mail! Espero que gostes!
hihihihi, é um dos meus terrores, ser apanhada numa situação dessas...
ResponderEliminaruma vez tb passei uma vergonha, ainda não tinha a profissão k hoje exerço, tinha funções comerciais e dava formação aos novos que entravam na empresa, venho dar formação aqui ao sul e fico comodamente instalada num Hotel, até aqui tudo normal...
o problema foi ao pequeno almoço, cheguei, olhei e vi um senhor com todo o ar de estar de farda e pensei "excelente, empregado, não tenho que me andar a servir", sento-me tipo princesa e faço sinal ao dito senhor, que olha para mim espantado, insisto "um sumo de laranja e torrada sem manteiga"... ele ri e vai-se sentar!
bem (ainda coro só de pensar nisso) nem queiras saber as gargalhadas que se seguiram dele e do outro que o acompanhava na mesa, fiquei impávida (por fora, por dentro nem queiras saber...) engoli o pequeno almoço (que fui buscar, grunfff) o mais rápido que pude e raspei-me!!
para evitar cruzar-me com o dito senhor, nunca mais tomei o peq.almoço no hotel, pelo menos durante aquela estadia!
ai ai o que eu sofro! (arrastando os pés)
diabba... LOLLLLLLL
ResponderEliminarFantástico!
tu ris morsa, queria ver-te nos mesmos lençois... e aí era eu que me ria!! hihihihihi
ResponderEliminarbeijo enxofrado
oh T. eu aqui só vejo a 1ª foto (o leão com a patita nos olhos), mas parece-me que deveria ver mais... certo?
ResponderEliminarbeijo d'enxofre
LOL!!!
ResponderEliminarGraças a Deus... o repórter não estava lá!!! Ou achas que não chegou para vergonha?
Também há aquela vez em que eu perdi uma bota... mas isso não posso contar aqui. E aquela em que entrei no Porsche errado (essa não tem mal, tirando a minha já habitual vergonhaça...)
Beijo.
Querida Teresa
ResponderEliminarexistem situações que escapam ao nosso controle e resultam em episódios caricatos, alguns embaraçosos, mas depois, vistos mais tarde, são muito engraçados e dão outro sabor à vida. Eu tenho dois de que me lembro amiúde. Um deles aconteceu numa festa em que bebidos uns copos uma amiga minha queria que eu lhe apalpasse o peito para verificar que um era maior do que o outro, nada de mais se isto não fosse feito na presença do namorado, eu afastava a mão e ela puxava, no meio de isto tudo o namorado da jovem queria matar-me e eu sem qualquer culpa...rssss. Noutra ocasião ia na rua conversando com uma amiga, era uma rua movimentada e com muitas montras. Deixei-me levar pelo assunto e só parei quando bati... de imediato pedi desculpa e olhando em volta vi muita gente a rir-se. Apercebi-me então que a minha amiga ficara para trás e eu continuara andando e falando, bati no que pensei ser uma pessoa e pedi desculpa bem alto a um poste de iluminação...rsss Sobre a nudez posso contar-lhe que um dia resolvi vir à varanda de um hotel completamente nú, isto numa daquelas apostas estúpidas de rapazolas de 24 anos que tocam numa banda de rock. Mal cheguei à dita varanda os meus companheiros fecharam-me a porta e fugiram do quarto. Pior, foram dizer na recepção que estava um homem nú na varanda, agora imagine...rsss. Houve turistas que tiraram fotos, chamaram a policia, fui multado por atentado ao pudor, evitei uma queixa mas levei um raspanete do gerente do hotel e fui gozado durante imenso tempo. O que vale é que a vingança serve-se fria e já conhecia um medicamento chamado Ducolax, um chocolate laxante super eficaz que esses meus companheiros comeram como se fossem chocolates que uma tia me mandou da Suiça...rssss cancelámos todos os espectáculos dessa e da semana seguinte...rsss um dos rapazes bastava-lhe beber água e derretia-se até à casa de banho. Hilariante!! Nunca ri tanto na vida ao ver aqueles idiotas de calças na mão correndo para uma única casa de banho quando eles eram sete pois nem o agente e as meninas assistentes escaparam...rssss
beijos
CÍCERO DIXIT:
ResponderEliminarAdoro esta Sinfonia concertante de Mozart. Eu comprei-a recentemente devido à recomendação de uma revista. Esta recomendava a gravação que também inclui o Concerto em Ré Maior para Violino e Piano. A gravação em causa é da Sony e o número é SK 89488. Será a que se ouve na sua gravação ?
Não, esta é bastante antiga. Academy of St. Martin-in-the-Fields, Sir Neville Marriner, anos 8o e tal.
ResponderEliminarSempre que quiser saber qual é a gravação que eu utilizo é só clicar (embirro com a palavra) por baixo do aparelhómetro, em Powered by goear.com e é remetido para a música, onde eu anoto sempre esses pormenores. E de caminho pode consultar mais coisas que lá tenho alojadas.
Consigo mesmo imaginar a cara do vizinho brasileiro, quando te viu, a esfregar as mãos e a pensar:
ResponderEliminar"Oba, mi calhou a sorte grande e a terminação! Quem disse que reazar não resulta?" ;)
oi teresa. posso te ajudar sim com os nomes dos filmes no Brasil. volte e meia eu coloco o nome original porque a tradução é tão sem cabimento que acho melhor colocar o original e depois explicar o brasileiro e o que acho. eu nao uso o firefox então nunca vi o problema que fala. tem gente reclamando mesmo, mas dev e ser alguma configuração do uol blog. beijos, pedrita
ResponderEliminarmeu email se quiser enviar a lista pedritablig@uol.com.br
ResponderEliminarTeresa,
ResponderEliminarNao eh que eu ja fiquei assim, com uma camisa de dormir de cetim lilas curterrima... mas no quarto andar as 4 da manha. Estava a fazer mudancas de casa... tinha ido a lavandaria (do predio, que fica na cave) por toda a roupa que tinha a lavar e aquelas horas, como o predio era pequeno, nunca havia ninguem, por isso pus podia andar em camisa de dormir enquanto empacotava o resto das coisas. Ao fechar a porta so me lembro de dizer "Foda-se" assim em portugues, muito alto.
Nao havia ninguem... as ferias ja tinham comecado e esta terra fica deserta nessa altura... fiquei ah porta a ver se aparecia alguem para aquele andar, nao... fui ah porta o predio (que da para o parque de estacionamento do predio)... nada... O meu amigo que morava no predio tinha ido naquela noite para charlotte para apanhar um aviao pela manha. A roupa estava na maquina molhada, nao tinha quarters para por na maquina de secar, e de qualquer das formas, a maquina ja estava ocupada com roupa interior de homem... Roubei de la umas meias, calcei-as e fui para o parque de estacionamento (aqui ha baratas por todo o lado, nao se pode andar descalca).
Chega um carro de um rapaz novinho com a namorada, muito bebada... vou ter com eles a pedir o telemovel para telefonar aos bombeiros. O rapaz nem me deixa abrir a boca, diz-me: "not interested, thank you". E eu a segui-los semi-nua... e ele a fugir... ate que a rapariga que estava super bebada teve coragem de falar e de me deixar falar e eu la comecei a explicar a situacao. Nisto chega o meu amigo que ja tinha saido de carro ha 2 horas... Tinha-se esquecido da roupa dele dentro da maquina de secar! (eram dele as meias que tinha gamado).
Ele estava de partida definitiva dos Estados Unidos, ja tinha entregue as chaves de casa dele. Tinha uns amigos k tb ja tinham partido mas ainda nao tinham entregue a chave. Levou-me a casa deles. Os bombeiros por telefone disseram que nao podiam arrombar a porta de um predio daquele estilo aquelas horas da madrugada. Vou para a casa dos amigos, ja tinham esvaziado tudo, nao havia uma peca de mobilia, uma peca de roupa, NADA! Telefonou para um taxi me vir buscar la as 9 da manha... e teve que se ir embora senao perdia o aviao!
E as 9 da manha eu la sai, ainda naqueles preparos, em plena luz do dia, entro no taxi que deixou o taxista muito desconfiado e digo-lhe ao chegar a casa: tem que esperar aqui porque tenho k encontrar a senhora do condominio para me abrir a porta de minha casa para eu ir a casa buscar dinheiro para lhe pagar. (um filme) Entretanto ja estavam 4 homens a bater-me ah porta para me fazerem as mudancas! Todos a verem-me as cuecas (fio dental), na camisa de cetim tao curta e eu sem soutien...
A maior vergonha da minha vida!!!!
E ainda falas da Lei de Murphy contra ti, hein?
Não, NUNCA MAIS abro a boca! ... bom, pelo menos em termos tão categóricos...
ResponderEliminarA tua história bate a minha aos pontos, é um longo filme de terror em episódios sucessivos! Que me fez rir como uma tarada, confesso! O tipo que não queria conversa, a namorada bêbeda... não faltou mesmo nada! E passei-me com o requinte de ires roubar umas meias!
Ora aí está uma coisa que nunca percebi... por que é que os americanos não têm máquina de lavar roupa em casa (quando vivem em apartamentos) e andam a acartar cestos para a cave é coisa que me ultrapassa...
E um postzito não amiga? ;)
ResponderEliminarApesar de esta estória da aenima me ter feito rir até às lágrimas!
Tem uma boa semana!
Beijinhos grandes
Mulher, não estás sózinha!!!Se leres uns posts meus mais atrás poderás comprovar porque é que os meus amigos de chamam "Trap"..(abreviatura de trapalhona!)Uff..pelo menos não estou sozinha!!!
ResponderEliminarlol
ResponderEliminarnum resisti e vim cuscar
caneco!! realmente... prefiro o meu episódio!!!
ao menos estava mais vestidinha hehehehe