Adenda. E as vozes delas
Bruce Willis. Faltou este na lista dos homens. Imperdoável! Como pude eu esquecer-me desta voz espantosa, sempre vagamente irónica?
Aqueles diálogos vertiginosos e em rajadas dele com Cybill Shepherd são já um clássico da comédia.
Aqueles diálogos vertiginosos e em rajadas dele com Cybill Shepherd são já um clássico da comédia.
E agora, finalmente, as vozes DELAS.
Lauren Bacall. Há uma história deliciosa passada com ela e relacionada com a voz. 8 de Dezembro de 1980, the day the music died. John Lennon foi assassinado quando ia a entrar para casa, no Dakota Building. Depressa se juntou uma multidão em vigília comovida, a polícia teve de intervir, pôr barreiras, etc.. Já de posse da lista de moradores do prédio, para saber quem poderia ou não entrar, eis que surge a nossa Lauren de regresso a casa – também lá morava.
O polícia, de lista de moradores em punho, verificou o nome. Lauren Bacall. Constava.
Muito a cumprir as suas funções, muito oficial, perguntou:
– Do you have some ID, Madam?
O polícia, de lista de moradores em punho, verificou o nome. Lauren Bacall. Constava.
Muito a cumprir as suas funções, muito oficial, perguntou:
– Do you have some ID, Madam?
Ela deitou-lhe aquele olhar que tinha feito Boggie tremer nos alicerces e respondeu simplesmente:
– The voice, you fool...
Só há dias vi as fotografias que o Victor lhe tirou em Londres (com o telemóvel, às escondidas, fingindo que falava com alguém). Ela ficou sentada ao lado dele numa peça no National. Ia com uma amiga, o Victor teve de levantar-se para elas passarem, as luzes já a baixarem. Quando se sentou, num agradecimento implícito pela delicadeza, que há muito boa gente que nem se mexe, ela comentou com um sorriso para ele and the voice: Let's see how good this is... Continua linda. Aquela envelhece como Audrey Hepburn. Deve haver ali bisturi, mas sabiamente usado, na medida certa.
Aliás o Victor tem uma sorte dos diabos nestas coisas. No ano passado, na Broadway, ficou sentado ao lado de Gene Hackman, que também estava sozinho. Acabaram por ficar o intervalo inteiro a falar. É claro que foi Gene Hackman que puxou a conversa, e o Victor nem por um momento mostrou saber quem ele era. De outra vez, num revival do My Fair Lady em Londres, telefonou-me no intervalo: Joan Sutherland, o marido (Richard Bonynge) e Anthony Hopkins estavam a poucos metros dele em alegre cavaqueira! Só comigo – lá vem o meu azar – não acontecem destas! O melhor que me calhou foi uma vez o canastrão do George Hamilton mais o seu bronzeado ofuscante sentados atrás de mim!
Outras vozes:
Marlene Dietrich. EternaKathleen Turner. Que pena ter envelhecido tão prematuramente e ter engordado tanto! A voz continua um assombro.
Kirstie Alley. Com esta o problema foi só a gordura, a voz mantém-se.
Debra Winger. Que terá sido feito dela?
Polly Draper (do Thirtysomething, série que é dos meus amores supremos) – uma voz muito husky
Beatrice (ou Bea) Arthur. ADORO-A! Esta há-de merecer um post exclusivo.
Elaine Stritch. Uma grande senhora da Broadway. Esta tonta que se vê. Tive a sorte de ver por duas vezes aquele At Liberty que lhe deu um Tony, na primeiríssima noite, em NY, e dois anos mais tarde em Londres, no Old Vic. Só a abertura... It’s like the prostitute said... «You know... it's not the work... it's the stairs»...
Jeanne Moreau. Fantástica
Marilyn Monroe. Apesar de eu gostar muito mais de vozes graves, acho a vozinha ofegante dela irresistível. Só o ar tonto dela, no Pecado Mora ao Lado, quando o vizinho monta a cena de sedução, o Rachmaninoff a tocar no gira-discos e ela exclama: This is what they call classic music, isn’t it? I noticed because there are no lyrics!...
Madeline Kahn. Fabulosa. Stephen Sondheim adorava-a.
Maria Zilda. Brasileira. Vi-a nalgumas novelas, adoro-lhe a voz.
Ana Zanatti. Acho que tem uma voz linda. Curiosamente, é a única excepção em todo este grupo de vozes graves
Não vi o post sobre os homens. Ainda não conhecia esta pequena maravilha do mundo dos blogs...
ResponderEliminarMas pra mim voz a sério de homem é a do Alan Rickman. O Prof. Snape do Harry Potter... Que voz fantástica que o Homem tem.
Grave, profunda, quase que lhe sai do estômago e não da garganta... E ligeiramente sibilante o que lhe dá um tom absolutamente delicioso!
Pra mim, a voz das vozes em filmes ou teatro!
Nos homens acrescentaria o Michael Gambon (The Singing Detective, The Cook, The Thief...., Oscar Wilde) e o Stephen Fry.Nas mulheres concordo na generalidade, mas falta-me Gene Tierney, que para além de ser uma das mulheres mais bonitas que passou pela película tinha uma voz to match with. Mas há mais, há mais...
ResponderEliminarEngraçado falar na Gene Tierney... Li há muito pouco tempo, acho que no imdb, que ela tinha uma vozinha fininha e começou a fumar para ver se ficava mais grave. Viria a morrer de enfisema...
ResponderEliminarConfesso que não me lembro da voz , há um horror de anos que não vejo um filme com ela. Da beleza sim, uma cara inacreditável!
Se vasculhar as caves da minha loja verá tributos vários à deusa, completas com recensões de Laura (ui, o Laura!)e a primeira entrada na minha série 'Razões para não ser ateu'. Fui ver o Laura ainda o ano passado, e tenho o DVD do The Ghost And Mrs Muir, brilhantíssimo (como só podia ser com o Rex Harrison - outra voz, se pensarmos bem nisso...)
ResponderEliminarEu sei, eu sei! Adoro a voz dele! Até a cantar, coisa que ele não sabia fazer! Tem aquela edição especial do "My Fair Lady"? Um mimo!
ResponderEliminarPronto, lá vou eu à Amazon... ou o "Laura" está cá editado?
Eu tenho a versão de importação, não lhe sei dizer. Mas comprei-o na FNAC.
ResponderEliminarEm vozes femininas...há mais, Teresa.
ResponderEliminarDeixe-me pensar.
Amanhã indico outras.
Mas muito bom este post.
Parabéns!
Há sempre mais vozes... femininas e masculinas.
ResponderEliminarO Morsa lembrou algumas, o Major outras. Nos homens estou agora a lembrar-me também do Patrick Stewart.
Elas?
A Garbo. I want to be alone. Essa é um mundo à parte. O Ninotchka continua a ser um dos filmes da minha vida, e receita segura contra a neura.
A Katharine Hepburn. Agora não me batam, já sei que vou arranjar inimigos. Eu só gosto verdadeiramente dela a partir de uma certa idade, acho que a Meryl Streep é uma actriz incomparavelmente mais completa. No fim da carreira sim, acho-a genial. Principalmente no African Queen e no The Lion in Winter, que nunca mais é editado em dvd, passo a vida a espreitar a Amazon, tenho em vhs, também importado. E persigo em vão há anos uma das últimas realizações do Cukor, um filme para televisão chamado Love Among the Ruins, ela e o Laurence Olivier. Pode ser que acabe por ser editado...
Teresa, em primeiro lugar obrigada pela "Fascinação".
ResponderEliminarQuanto às vozes que refere, eu também aprecio muito as vozes dos actores. Não sei se já alguém se deu conta de que este post seria impossível na maior parte dos países da Europa (e do mundo?) onde os filmes são todos, sempre, dobrados. Para nós é impensável, mas um espanhol, um italiano ou um francês, mesmo que veja muito cinema, pode nunca ter ouvido o Humphrey Bogart a dizer o famoso «maybe not today, maYbe not tomorrow, but soon and for the rest of your life»!
Adios, chica...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuitíssimo bem observado, Clara!
ResponderEliminarNunca hei-de esquecer, por muitos anos que viva, quando vi em Espanha o Superman e ouvi o Marlon Brando, depois de mandar o filho para fora do planeta prestes a explodir, abraçar a mulher e dizer... Cariño mio... Tétrico!
adoro esse trecho de dietrich em lili marlene. não curto muito o bruce wills. acho ele robô demais. lauren bacall é maravilhosa. o jeito da marylin é lindo. beijos, pedrita
ResponderEliminarPedrita! Me aguarda!
ResponderEliminarO José mandou-me hoje mais alguns títulos para a nossa lista (vamos manter o sigilo, que isto ainda pode dar um livro e temos desde já de acautelar os direitos de autor). Já lhos mando, para ver se se lembra dos equivalentes aí.
As vozes de facto marcam!!!Já vi que tens uma especial queda para as graves e ligeiramente roucas...E a voz do Russel Crowe,n te diz nada? Não é mítica é certo..E então com ligeiros sotaques?
ResponderEliminarGaita! Mais outra! Esta lista vai ficar interminável! (e ò p'ra mim tão ralada!...). Gosto muito da voz do Russel Crowe, sim senhora! Já a criatura em si... tragam-me o Jeremy Irons! O Al Pacino!
ResponderEliminarOu, na vertente estética, tragam-me o Pierce Brosnan! QUERO O GEORGE CLOONEY!!!
Isto é de uma mulher dar em doida...! E não é que nós estamos aqui a falar de vozes e o Morgan Freeman está a ser entrevistado pela Oprah?!
ResponderEliminarI'm a forerunner. Este homem vai ficar na história como um dos grandes actores do nosso tempo. E a voz, ai... a voz!
Querida Tersa,
ResponderEliminarGostei muito deste post sobre as vozes das mulheres, mas verifiquei que abordou na maior parte mulheres do cinema, então e as vozes de cantoras como Janis Joplin? Bonnie Tyler, Kim Carnes, Joss Stone (mais recente) já para não falar de tantas outras que não me ocorrem agora. Seja como for está um post fantástico é de continuar...
Beijinhos
Querido António,
ResponderEliminarA intenção era homenagear a magia das vozes faladas, tanto as deles como as delas.
A Janis (o Pearl será sempre um disco a ir comigo para onde eu for) nem sequer tinha uma voz bonita, fará o favor de concordar comigo. Mas era arrebatadora na expressividade, na angústia (I'd trade all my tomorrows for one single yesterday...). Vozes cantadas? Digo-lhe já duas de timbre magnífico: Karen Carpenter, David Bowie. E uma terceira que nem é para aqui chamada agora... Charles Aznavour (ai, a paixão que eu tenho por este homem!), que merece um post inteirinho.
Havemos de ir às vozes cantadas, querido António. Num plano próximo do Aznavour ponho logo o meu irmão Cohen, que tantas crises me tem aturado. Haverá vozes melhores, certamente. Mas a dele reduz-me às lágrimas. Isto são listas emocionais, no fundo. Talvez eu devesse começar a anotar contributos e sugestões.
Ontem vim aqui e escrevi um daqueles testamentos dignos de se ler... e quando carreguei no enter, a internet foi abaixo e pimbas... nada... ainda fiquei na esperancas de hoje vir ca e ele ter ficado! GRRRRRRRRRR
ResponderEliminar"I've been with thousands of men... again and again... They keep coming and going and coming and going... They take me to the moon!" A 'nossa' Madeline em wild wild west e' impagavel a dizer isto.
Como tu, geralmente nao gosto de vozes agudas. Quanto mais graves melhor. Parece que tem mais caracter assim. Nao sei explicar o fascinio que me faz. Mas ha uma feminina que amo. Chama-se Hope Sandoval e e' uma menina anoretica de cabelos muito compridos que foi muitos anos vocalista dos Mazzystar. Mas nao estamos a falar de vozes cantantes ne? Senao nao saio mais daqui... eheheh
A Debra esta muito bem, obrigado por perguntares, ela agradece a preocupacao. Depois de uma passagem pelos Sopranos agora dedica-se 'a producao de vinhos de qualidade na sua quinta da California e tem servido de juri em programas de culinaria etc. Uma autentica Enologa! Deve ter uma costeletita portuguesa de certeza. Tem uns quilinhos a mais, mas ate lhe dao um charme diferente.
De todas as vozes que mencionaste, admito que gosto muito excepto a da Marilyn. Nao desgosto... simplesmente nao esta no meu "top". Alias, nem me lembraria dela. Tambem nao estou a ver quem eh a Polly Draper, nao. De series televisivas, estou a lembrar-me agora do Once and Again e da voz da Sela Ward. Para mim, na lista dos homens, falta o Hugh Laurie... embora pareca um princepe esganicano no Black Adder e um americano toxicodependente em House, a verdade e' que em Teatro, na sua voz normal, tem um timbre de me fazer estremecer toda por dentro... e o sotaque taooooo british... aiiiiiii...
Ha... ja agora, para terminar, sou um pouco parecida com o teu amigo victor. Ja encontrei montes de gente "por ai". Mas mais no mundo da musica. Dedico-me mais a concertos do que a teatro. Infelizmente o tempo e' limitado e nao da para tudo... e entre 2 programas igualmente bons, escolho mais depressa o musical.
Beijoca!!!
e**
Querida Teresa,
ResponderEliminarCompreendo o que quer dizer. Sabe a Janis tem para mim um significado muito especial. Ela e Otis redding são as minhas principais influências e referências enquanto músico e porque não, em certos aspectos, como pessoa. A música com que crescemos e que nos acompanha molda para sempre a forma como nos relacionamos com o que nos rodeia e influencia os nossos sentidos mais secretos e ambientes. O meu eterno Bowie, sou fã e tive o prazer de jantar com ele, a Teresa ia adorar. hendrix, Bowie, Gary Glitter (Por favor não ria) Marc Bolan e Rod Stewart ditaram a minha maneira extravagante de estar em palco, as roupas, as cores, showtime is showtime. Reconheço que todos esses músicos influenciaram definitivamente a minha maneira de ser e de estar, afinal eu queria ser como eles até que a vida me moldou e me tornou original. Graças a Deus contento-me em ser um deles, conhecido de alguns, amigo de outros e o resto é "The show must go on" Queen!? Não! Leo Sayer!!!
Beijos
Ui, vozes na música? Comecemos por Portugal...
ResponderEliminarManuel Cruz dos Ornatos Violeta
Carlos Paião
Sérgio Godinho
Dulce Pontes
Tim
Jorge Palma
Amália (Obrigado, obrigado...)
Mais recentemente, a Marisa
Agora o estrangeiro
Mike Patton (Faith no More entre outros)
Chris Cornell (80 oitavas entre o mais grave e o mais agudo...)
Freddie Mercury
Leonard Cohen
Lou Reed (Take a Walk on The Wild Side...)
Roger Waters
Kurt Cobain
Eddie Vedder
Lauryn Hill
Amy Winehouse (aquela voz...)
Whitney Houston
De momento não me lembro de mais ninguém. Estes são mesmo os mais marcantes (pra mim...). Um dia destes faço um post acerca disto tb!
Beijinhos
Cheira-me que me vou desunhar a escrever, mas há mesmo coisas urgentes a comunicar.
ResponderEliminarHEAVEN! I'M IN HEAVEN!
A comunidade dos bloggers é mesmo uma coisa muito engraçada. O espírito de entreajuda impera. Há dias comentava isso com o meu amigo Carlos Gomes (dono de uma voz capaz de rivalizar com as melhores que já aqui foram referidas. Reserve-se o Jeremy Irons...), dizendo que me fazia lembrar o espírito dos esquiadores. Ele disse-me que entre os motards é a mesma coisa. Não sabia, fiquei a saber.
Pois não é que recebi particularmente um mail de uma pessoa tão doida por cinema como eu e que já comentou neste post a disponibilizar-me uma cópia em dvd do Love Among the Ruins?! Nada de nomes, por favor, que é pirataria. Ele sabe quem é e sabe da minha gratidão, a culpa é dos anormais que não editam certas obras-primas, iríamos todos a correr comprá-las. Obrigada, meu amigo!
Mana AEnima,
Mulheres como nós, que não sabem escrever pouco, melhor é que escrevam em word ao lado e depois copiem... Sei bem a frustração que é ter estado a debitar coisas que depois se perdem, ou já não saem da mesma maneira.
Achei giríssimo que, logo a seguir a dizeres nao saber quem é a Polly Draper tivesses referido a Sela Ward! É que o Once and Again mais não é do que... Fourtysomething... É dos mesmíssimos autores, até há personagens repetidas com o mesmo actor (assunto para longa conversa), a mesma fixação em Joni Mitchell - ora aí está uma mulher cuja voz eu não acho bonita e cuja obra me obceca.... Quando no Once and Again apareceu uma música das Kate & Anna McGarrigle estive à beira de um AVC. Quase ninguém conhece este disco, uma pérola perdida. Ora oiçam... (tu e o Morsa)
Kate & Anna McGarrigle - Heart Like a Wheel
À cautela, não vá acontecer algum percalço, publico já isto.
(to be continued)
Ploooinnng!
ResponderEliminarVALHA-VOS DEUSS!
(AI, QU ERREI O BLOGG!)
A malta espera pela continuação, sim...
ResponderEliminarMas só vejo amanhã à noite!
Beijinhos
... continuação...
ResponderEliminarQuerido Alien!
Abençoado engano que o trouxe aqui!
Com as férias das Tágides andava com saudades suas...
WELCOMEE!
António,
Claro que tive de rir quando mencionou o Gary Glitter, já nem me lembrava de que tal pessoa existiu!
Quanto às outras vozes, estou de acordo consigo, principalmente quanto ao Bowie.
A Bonnie Tyler, cuja voz também adoro, é uma simpatia de pessoa. Há uns anos passávamos a vida a encontrar-nos no restaurante de um amigo meu no Algarve que estava muito na moda, às tantas já nos cumprimentávamos e chegámos a trocar meia dúzia de banalidades enquanto esperávamos por mesa ao balcão. Simpática, educada, acessível, muito simples, sem se dar ares da estrela que é. Há muito bom actorzito/cantorzito nacional que bem podia aprender com ela.
Há tempos estive num bar onde estava uma apresentadora muito conhecida. Os ares de vedeta dela davam vontade de lhe encher a cara de estalos, e sempre a olhar em volta para se certificar de que toda a gente reparava nela... Pff...!
Morsa,
Das vozes que referes não conheço algumas, a Amy Winehouse até foste tu que ma apresentaste. Eu cada vez vou conhecendo menos música actual, porque basicamente oiço ópera e clássica, voltando nos intervalos aos meus amores de sempre.
Beijos a todos.
Pergunta técnica:
Já vos aconteceu desaparecer uma fotografia que tivessem num post? Ontem aquele leão adorável do último post levou sumiço, tive de o carregar outra vez, sem perceber o que teria acontecido. E aconteceu o mesmo no blog do liceu com a fotografia do post mais recente!
É impressão minha ou a menina tem uma série queda pelos sons saidos das cordas vocais?
ResponderEliminarPS: ainda te queixas de teres poucos comentários? ;)
Olá Teresa
ResponderEliminarlá fui ao comentário :) de facto, igual nada tenho...
Quanto às listas de vozes "faladas", quer masculinas quer femininas, silencio-me pois que estas vão longas.
Mas em relação às "cantadas"...
Leonard Cohen, sim.
Bruce Springsteen, sim.
ahhh mas Paolo Conte...
:)
Recomendo o cd "Reveries", na íntegra, mas detenha-se em "Gioco d'Azzardo"
Amiga, um dia destes passo-te todas! É só pedires... ;)
ResponderEliminarBeijinhos
Vou pedir desculpa mas tenho que acrescentar um nome. Alguém que me faz perder o Norte. Não sei se se trata de um fenómeno em termos vocais, mas que tem a capacidade de me fazer trepar ás paredes de forma totalmente irracional, tem! A Jodie Foster.
ResponderEliminarPronto, agora que falei nela tenho que ir tomar as gotas!
ehehh!!! Saudações infernais!
CÍCERO DIXIT:
ResponderEliminarUma voz insuportável:
Elisabeth Taylor
Cícero, já tinha estranhado a sua ausência!
ResponderEliminarDificuldade em comentar? Há mais gente a queixar-se.
Estou perto de concordar consigo em relação à voz dela, de que também não gosto nadinha. O discurso de aceitação dela no 1.º Oscar é das coisas mais ridículas que já vi, pela encenação e pelo fiozinho de voz que ela faz...
Há tempos vi pela primeira vez um filme antigo dela, "A Última Vez que Vi Paris", e tive dificuldade em chegar ao fim, tão inacreditavelmente mau o achei. E lá estava a vozinha. Mas terá de concordar que ela estava magnífica no "Who's Afraid of Virginia Wolf"... É certo que ela ganhou muito em capacidade dramática com o Richard Burton.
Mas acho o adjectivo insuportável demasiado forte, coitada da senhora!
Voz que eu acho sumamente irritante é a da Melanie Griffith, com aquela dengosidade toda. Mas talvez os homens a achem atraente, não sei. O Banderas deve achar. Pessoalmente, prefiro rir da pronúncia dele.
CÍCERO DIXIT:
ResponderEliminarSim, umas dificuldades em entrar que me irritaram tanto depois de ter respondido a um poster seu lá para Novembro. Era sobre a Sutherland e a noite de 24 para a qual tive bilhete. Sabe, li os seus primeiros posters e gostei muito, principalmente um (agora não me lembro do título) sobre a tolerância.
Elisabeth Taylor no "Quem tem medo de Virginia Wolf?"? Gosto tanto do filme que comprei há uns anos o DVD. A interpretação do Richard Burton, esse actor genial, não lhe é em nada inferior e merecia também o óscar.
Recentemente vi "O Labirinto do Fauno" e gostei muito (***) numa escala de *****.
Apeteceme-me dizer: Quando vejo a Cate Blanchet fico preso ao ecran.