sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Coragem e coerência

Uma grande salva de palmas para Vasco Graça Moura. Mal tomou posse como presidente do conselho de administração do Centro Cultural de Belém, deu instruções no sentido da não aplicação do Acordo Ortográfico e da desactivação do programa informático que fazia a conversão dos textos.

Não vou discutir a legalidade da decisão nem tenho competência para tal, aplaudo a coerência de quem sempre se assumiu ferozmente contra o acordo. E confesso a minha curiosidade quanto às consequências que daqui advirão. Prevê-se batalha.

Atenção, CCB, a vossa página online ainda está cheia de palavras que nos fazem urticária. Vamos fazer uma revisãozinha?

11 comentários:

  1. Eu não consigo perceber a essência deste acordo. E não consigo mentalizar-me que terei que alterar a forma como escrevo quando vejo palavras que me parecem despidas.

    Por isso também rejubilo com notícias como esta que coloca. E deixo mais dois links que provam como isto de acordo não tem nada:

    http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=40466

    http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=40520

    Ainda tenho a esperança de reversão da situação. Queremos de volta o nosso Português!

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  2. Bravo!
    A isto chama-se desobediência civil, penso eu, e é uma atitude com pergaminhos :-)

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  3. Coerência acima de tudo. Se o Graça Mouro sempre foi contra, era a decisão mais sensata. ;)

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  4. Parece que o CCB não é obrigado a adoptar já o novo acordo ortográfico. Uma vez que é uma entidade publica de direito privado pode fazê-lo até 2014.

    http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=49274

    E agora pergunto eu: este acordo ortográfico pode ainda ser suspenso?

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  5. Por imposição da entidade patronal, tive de me render. E sinceramente, já estou habituada. Nunca pensei.

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  6. Antipatizo a fundo com a criatura mas reconheço que gostei desta iniciativa .

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  7. É um bom antecedente, e eu cá me mantenho, resistente ;)

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  8. Isto vai acabar com a demissão do VGM, está-se mesmo a ver.
    Tal como a Teresa também eu aplaudo esta coerência.

    Já sou obrigado a utilizar o desacordo...sinto-me tão vazio...:-(

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