quinta-feira, 5 de maio de 2011

O castanheiro de Anne Frank

Ontem à noite, em conversa com a Luna, que hoje tem feriado, porque a Holanda festeja os 66 anos da libertação da ocupação nazi, referimos esta árvore, na fotografia acima vista do anexo, tal como Anne a viu durante os mais de dois anos em que esteve escondida. 

Este castanheiro quase duas vezes centenário, que Anne tanto amou, acabou por ser a sua última visão de genuína beleza e por simbolizar para ela a Natureza inteira e o vasto mundo lá fora, de que fora tão brutalmente privada aos 13 anos. O castanheiro, doente, caiu a 23 de Agosto do ano passado. A paisagem das janelas do anexo nunca mais será a mesma, agora só resta a memória. E a memória é tudo. É preciso lembrar, lembrar sempre. Lembrar até o castanheiro avistado por uma rapariguinha cheia de sonhos e de anseios que nunca viria a poder realizar, mas cujo nome hoje, 66 anos depois da sua morte, o mundo inteiro conhece.

3 comentários:

  1. Foi, naturalmente, um livro que me impressionou (a mim e ao mundo). Quem conseguiu fazer uma foto dessas tem consigo um documento histórico valioso.

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  2. Ainda cheguei a ver esta árvore...uma visita emocionada, a esta casa tão marcante...

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  3. Constantino,
    O mérito não é meu, a fotografia foi retirada da Internet.

    Sãozinha,
    É uma peregrinação que me falta fazer. Estive em Dachau, estive em Auschwitz. Mas já não poderei conhecer o castanheiro de Anne.

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