O castanheiro de Anne Frank
Ontem à noite, em conversa com a Luna, que hoje tem feriado, porque a Holanda festeja os 66 anos da libertação da ocupação nazi, referimos esta árvore, na fotografia acima vista do anexo, tal como Anne a viu durante os mais de dois anos em que esteve escondida.
Este castanheiro quase duas vezes centenário, que Anne tanto amou, acabou por ser a sua última visão de genuína beleza e por simbolizar para ela a Natureza inteira e o vasto mundo lá fora, de que fora tão brutalmente privada aos 13 anos. O castanheiro, doente, caiu a 23 de Agosto do ano passado. A paisagem das janelas do anexo nunca mais será a mesma, agora só resta a memória. E a memória é tudo. É preciso lembrar, lembrar sempre. Lembrar até o castanheiro avistado por uma rapariguinha cheia de sonhos e de anseios que nunca viria a poder realizar, mas cujo nome hoje, 66 anos depois da sua morte, o mundo inteiro conhece.
Foi, naturalmente, um livro que me impressionou (a mim e ao mundo). Quem conseguiu fazer uma foto dessas tem consigo um documento histórico valioso.
ResponderEliminarAinda cheguei a ver esta árvore...uma visita emocionada, a esta casa tão marcante...
ResponderEliminarConstantino,
ResponderEliminarO mérito não é meu, a fotografia foi retirada da Internet.
Sãozinha,
É uma peregrinação que me falta fazer. Estive em Dachau, estive em Auschwitz. Mas já não poderei conhecer o castanheiro de Anne.