quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ainda a carteira perdida (que afinal foi roubada)


A carteira não foi perdida, não há qualquer hipótese de ter sido perdida. Foi mesmo roubada. Como, não faço ideia, mas perdida é impossível.

Cartões cancelados, novas emissões em curso (e uma pipa de massa estupidamente gasta no processo), um cartão multibanco provisório na mão. Neste momento, o único documento que posso usar para atestar a minha identidade é o passaporte. Vou esperar alguns dias, sempre em cima dos perdidos e achados da PSP, calculo que debalde (sorry, I had to), que ainda há poucos meses roubaram a carteira a um membro do Colosso e o único documento que lhe apareceu foi o cartão Galp. É tratar de tudo outra vez, que remédio. Talvez seja desta que eu opte pelo cartão do cidadão.

Quanto à minha querida carteira propriamente dita, é fazer-lhe o luto e comprar outra. Nunca mais volto a vê-a, que hoje em dia até os ladrões percebem de marcas e uma Vuitton genuína distingue-se bem de uma Vuitton da treta. Resta-me o consolo de que não tinha qualquer valor sentimental associado. Foi comprada por mim.

16 comentários:

  1. Pode ser que tenhas sorte, que ainda estes dia roubaram uma mala burbury genuína aqui a uma senhora e devolveram-na... claro que sem dinheiro, mas a malita lá apareceu

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  2. Teresa,
    o meu porta-moedas de estimação, ontem desaparecido, já está nas minhas mãos, com o dinheiro e tudo. Dirigi-me à recepção da empresa (sem grande esperança) e havia sido lá entregue por um dos 500 colegas que a encontrou...ainda há gente honesta. Apressei-me a dar a notícia pois espero que ainda recupere a sua!
    Beijinho

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  3. Pior que tudo é realmente pedir 2ªs vias dos cartões e como tive de fazer, pedir o famoso cartão do cidadão, com agendamento via internet que as filas eram intermináveis :0(
    Talvez ainda pior seja não vislumbrarmos como fomos roubadas, ou se estamos a ficar senis...
    xxx

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  4. Que horror! Eu que tenho azar nestas coisas nunca perdi a carteira (embora já tenha caído ao rio), nem imagino a trabalheira que deve dar voltar a tirar todos os documentos. Resta-nos a esperança que ainda apareçam em tempo útil :)

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  5. Eh pá, eu ficava tristíssima se me roubassem uma mala de marca, porque para a comprar teria de suar muito no meu trabalhinho e aquilo que me custa a ganhar para comprar uns mimos dava-me para estar aqui chorando baba e ranho! =// Mas, a terem-te roubado, roubariam onde?!... No teu trabalho? >8/

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  6. 1 - Antes debalde do que de balde... sorry, não resisti à piada fácil...

    2 - Se se perde o cartão de cidadão perde-se tudo de uma vez só...

    LT

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  7. Teresa,

    Coragem para tratar dos documentos, vai precisar de muita paciência.
    Um beijo

    P.S. Adoro a expressão "debalde". Utilizo sempre que posso.

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  8. Estou aqui a torcer para que aconteça um milagre.
    O Santo António às vezes dá uma ajudinha...

    (O Santo António da minha sogra é incrível: ela faz a promessa, e quase sempre numa questão de dias a coisa aparece. Mas depois é preciso pagar a promessa, e o preço varia sempre em função do valor afectivo da coisa perdida. O meu marido perdeu o seu indispensável "Lab-Log" num avião, a minha sogra fez a promessa, a Lufthansa enviou o caderno para a nossa casa, ele pagou 100 euritos para uma obra social.)
    (Sim, eu sei: as coisas haviam de aparecer, de uma maneira ou de outra. Mas este Santo António da minha sogra é um conforto - e as obras sociais agradecem...)

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  9. Mas, oh Teresa!não era mesmo uma Louis Vuitton de Canal Street? Olhe que algumas mal se distinguém! Faça como eu c/ o meu guarda-chuva Swaine, Adeney & Brigg: não o pouso em lado algum, muito menos naquelas valas-comuns de guarda-chuvas. Livra!

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  10. Os meus leitores são uns queridos, essa é que é essa! Obrigada! :)

    Ana,
    (que suponho que não tenha blogue)
    Os ladrões devem ter achado que era imitação, só pode! :)

    Conceição,
    Oh minha querida, mesmo não sendo garantido, perder qualquer coisa é diferente de ela nos ser roubada. E se se perde no local de trabalho, por maior que seja, as hipóteses de aparecer são incomparavelmente maiores!
    Mas fico muito feliz por ter recuperado o seu porta-moedas. Que bom!!!

    Inês,
    Vai dar trabalho, vai. E fazer-me gastar tempo. Provavelmente terei de tirar um dia de férias para tratar de tudo :(

    Beijos às três! :)

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  11. PKB,
    Claro que não foi no trabalho credo! Só pode ter sido no metro ou a seguir, no percurso de três paragens de autocarro. Já deixei a carteira no trabalho, já deixei lá o isqueiro de ouro, ninguém toca em nada.
    E sim, é dinheiro suado. Mas não vou chorar baba e ranho, não vou sequer chorar. Fico irritada, apenas. Irritada comigo mesma, pela falta de cuidado. Mas a carteira, que de facto foi muito cara, não tinha valor sentimental, foi paga por mim. E dinheiro, por mais que nos custe a ganhar, é apenas dinheiro. :) Compra-se outra carteira, paciência. Há que relativizar.

    Beijos às três! :)

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  12. Ié-Ié,
    É verdade que se perde tudo, mas julgo que dará menos trabalho do que andar a saltar de sítio em sítio!!!
    Ainda não tive tempo de me informar, esta semana de trabalho tem sido frenética e vai ser assim até dia 26, saí do gabinete era quase meia-noite.

    Cristina,
    Pois é. Vou precisar de paciência e de tempo.
    Ah... o advérbio debalde! :) Também eu não perco uma ocasião de o usar!

    Helena,
    Também me lembrei de Santo António, sabes? Rezei o responso e tudo (fui à procura dele ao blogue do Pedro, que me lembrava de o ter posto lá uma vez). Talvez no que diz respeito a incomodar o santo com coisa tão terrena e material como uma carteira seja tempo perdido... :(

    JC,
    Era uma Vuitton genuína, recuso-me a usar imitações. Para enganar quem, se eu saberei sempre que são falsas?
    Acredita que uma vez me desapareceu um guarda-chuva Burberry daqueles de pano grosso, que agora custam uma quantia obscena, no Porto de Santa Maria. E não foi naquilo a que chama a vala-comum, foi mesmo no bengaleiro. Esqueci-me lá dele, quando voltei lá dois dias depois, nem rasto dele. Ficaram enfiadíssimos, responsabilizaram-se e queriam que eu comprasse um igual e lhes levasse a factura. Então não, coração? «Loja das Meias, os senhores compram e telefonam a avisar quando o tiverem», fui peremptória. Ainda tive de esperar uns três meses, que isto foi em Maio e só havia os banais de nylon. Mas por fim lá tive o meu guarda-chuva de volta. Que viria a desaparecer definitivamente três anos depois, quando me roubaram o carro (que tinha mais de 200 CD na mala, e isso sim, fez-me chorar de desespero). Alguns ainda não foram substituídos. E nem imagina o trabalho que me deu arranjar novamente Like An Old Fashioned Waltz, de Sandy Denny...

    Espreite aqui:
    http://gotaderantanplan.blogspot.com/2008/04/os-discos-da-minha-vida-10-like-old.html

    Beijos aos quatro!

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  13. Só um reparo, Teresa: comparar um guarda chuva Burberry c/ um Swaine, Adeney & Brigg é o mesmo que comparar um fato das confeções "Do Homem" (atenção: são bons) com um "bespoke" do Gieves 6 Hawkes.http://www.swaineadeney.co.uk/

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  14. JC,
    Eu sei, eu sei. Até pelo preço, não é?
    Não são para mim, sorry. Gastar a partir de quase 500 libras num guarda-chuva, por excelência o objecto que com mais facilidade se perde? Teria de estar doida varrida! O meu amigo Vítor, por exemplo, detém o recorde absoluto de guarda-chuvas perdidos num único Inverno: SETE. Escangalhei-me a rir num dia em que o vi aparecer na faculdade com um guarda-chuva de criança. Os pais recusaram-se a dar-lhe dinheiro para mais um que fosse, só lhe restou roubar o do irmão de seis anos, que chovia que se fartava.

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  15. Eu acho que a primeira é sempre a "novidade", a original, por isso sem dúvida que é a melhor. Mas gostei, particularmente da 5ª temporada, que acaba por dar sequência às seguintes... mas não posso adiantar porquê, porque estragaria tudo ;)

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  16. bem... este último comentário era sobre a série 24, e era para estar no outro post das "Donas de Casa Desesperadas"... pequeno errozinho ;)

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