Guilty Pleasures: Joe Dassin
Deixemo-nos de tretas: não há pequena da minha idade que não se pele por Joe Dassin, não há pequena da minha idade que não tenha uma ou outra música dele associada a alguma grande paixão da adolescência. Eu, só à minha conta, tenho cinco! Cinco músicas, entenda-se, que as paixões a que dizem respeito são só duas e... vá lá, meia paixão, com um bocadinho de boa vontade.
As músicas são Et Si Tu n'Éxistais Pas e Salut (ainda tenho o single, com a imprescindível dedicatória no verso, que me faz sorrir enternecidamente), primeira grande paixão e grande amor. Ça Va Pas Changer Le Monde (segunda paixão, meio amor). Por fim, eu já com 25 anos e com a obrigação de ter algum juízo, a tal meia paixão (que, obviamente, nem meio amor chegou a ser, quanto mais amor completo!), que depressa me passou e que ia dando casamento, festa de noivado já marcada e anel comprado. Sair daquele filme deve ter sido a decisão mais sensata que tomei em toda a minha vida, a Mad há dias fartou-se de rir quando lhe contei a história muito por alto. Mas pronto, ficaram mais duas músicas de Joe Dassin, que me foram dedicadas pelo ex-futuro-marido: À Toi e Il Était Une Fois Nous Deux.
Joe Dassin, que nasceu a 5 de Novembro (o Guy Fawkes Day) como o Vasco, morreu uma semana antes dos meus vinte anos, a 20 de Agosto de 1980. Tinha apenas 41 anos e a notícia da sua morte foi um choque.
Pronto, não é um Aznavour, não é um Brel, não é um Brassens, não é um Moustaki. Mas gosta-se muito dele (os contributos de Toto Cutugno em várias canções não são de desprezar). E poucas coisas haverá com mais encanto na vida do que descer os Campos Elísios numa linda manhã de sol a cantarolar o seu Aux Champs Élysées: quando damos por nós o passo já se nos tornou dançante e vamos avenida fora, indiferentes aos olhares surpreendidos de quem se cruza connosco, a melodia a marcar-nos a marcha.
Deixo-vos com Le Jardin du Luxembourg, música que ocupa todo o lado A do disco — sim, claro que tenho o vinil, estavam à espera de quê? Arranjar o CD foi mais complicado, só em 2000 lhe consegui deitar as unhas. Comprei-o precisamente (adivinhem) na FNAC... dos Campos Elísios!
Toto Cutugno (cuja voz AMO) é um dos autores de Le Jardin du Luxembourg e de todas as músicas que aqui referi, à excepção de À Toi.
As músicas são Et Si Tu n'Éxistais Pas e Salut (ainda tenho o single, com a imprescindível dedicatória no verso, que me faz sorrir enternecidamente), primeira grande paixão e grande amor. Ça Va Pas Changer Le Monde (segunda paixão, meio amor). Por fim, eu já com 25 anos e com a obrigação de ter algum juízo, a tal meia paixão (que, obviamente, nem meio amor chegou a ser, quanto mais amor completo!), que depressa me passou e que ia dando casamento, festa de noivado já marcada e anel comprado. Sair daquele filme deve ter sido a decisão mais sensata que tomei em toda a minha vida, a Mad há dias fartou-se de rir quando lhe contei a história muito por alto. Mas pronto, ficaram mais duas músicas de Joe Dassin, que me foram dedicadas pelo ex-futuro-marido: À Toi e Il Était Une Fois Nous Deux.
Joe Dassin, que nasceu a 5 de Novembro (o Guy Fawkes Day) como o Vasco, morreu uma semana antes dos meus vinte anos, a 20 de Agosto de 1980. Tinha apenas 41 anos e a notícia da sua morte foi um choque.
Pronto, não é um Aznavour, não é um Brel, não é um Brassens, não é um Moustaki. Mas gosta-se muito dele (os contributos de Toto Cutugno em várias canções não são de desprezar). E poucas coisas haverá com mais encanto na vida do que descer os Campos Elísios numa linda manhã de sol a cantarolar o seu Aux Champs Élysées: quando damos por nós o passo já se nos tornou dançante e vamos avenida fora, indiferentes aos olhares surpreendidos de quem se cruza connosco, a melodia a marcar-nos a marcha.
Deixo-vos com Le Jardin du Luxembourg, música que ocupa todo o lado A do disco — sim, claro que tenho o vinil, estavam à espera de quê? Arranjar o CD foi mais complicado, só em 2000 lhe consegui deitar as unhas. Comprei-o precisamente (adivinhem) na FNAC... dos Campos Elísios!
Toto Cutugno (cuja voz AMO) é um dos autores de Le Jardin du Luxembourg e de todas as músicas que aqui referi, à excepção de À Toi.
Adoro...
ResponderEliminar:)
Ai que doces memórias se vêem por aqui. 'Et si tu n'existais pas' é lindissima. Uma das minhas favoritas também. E o mítico 'L'été Indien', com a voz quente e sussurante...
ResponderEliminarlembro-me que foi dia de tristeza o da sua morte. Dele e do Claude François. Tão novos...que desperdício.
Beijinho
Não conheço metade (apenas Ça va pas changer le monde e o Aux Champs Élysées). Mas pensava que as pequenas da sua idade iam mais para o Tom Jones. Ou melhor, para as ancas do dito.
ResponderEliminarAinda me há-de dizer se as duas paixões e meia (que sorte!) foram só mesmo essas, ou com o passar tempo é que vamos descartando algumas. Curiosidade minha, claro está!
[se foi a Teresa que escolheu o anel, bem que podia ter desmanchado o noivado depois da festa... ;) - mas tem-se 25 anos e não se pensa, não é? Nem com 30!]
ResponderEliminarM&M
ResponderEliminarPara citar o GIGANTESCO Aznavour... «on a souvent besoin d'um bain d'adolescence», não é? ;)
Safira,
Acabas de me dar o mote para outro post. Uma coisa que aposto que sabes... e que a maior parte das pessoas desconhece... :)
Beijos às duas!
Pedro,
ResponderEliminarTem os links para todas as que citei, vale a pena ouvir :)
Quanto à pergunta, troquemos a palavra paixão pela palava AMOR, que qualquer amor começa por ser paixão, nem sempre conseguindo sobreviver e chegar à nobreza da grande four-letter word.
Tive dois (imensos, gigantescos) amores e um meio amor. Citados neste post foram o primeiro amor e o meio amor. O resto foi paisagem.
O anel, do qual só vi o estojo, era Harry Winston, Genève (foi onde a coisa se passou), era o joalheiro mais na moda em 1985. Claro que não foi escolhido por mim, mas acredito que era lindo. Ele, além do muito dinheiro, tinha um gosto requintado. Mas faltavam-lhe outras coisas. Ou o problema era meu, ou ele não era quem eu queria. Mas foi giro, e isso vale alguma coisa. :)
E deixe lá... ele não deve ter ficado inconsolável por muito tempo... ;)
Claro que vou ouvir as músicas todas!
ResponderEliminarA minha pergunta (que não era preciso ser respondida aqui) era no sentido de se com o passar do tempo, não vamos olhando para os amores passados com outros olhos e tabelando-os de forma diferente: este que não era até foi, este que foi, não o era e por aí fora.
(E obviamente que o Sr. Harry Winston só poderia ser o meio amor :) )
Ahhhh é preciso ter a tua idade... hihihihihi coleguinha do Matusalen, não foste? hihihihihihi
ResponderEliminarE não, não me lembro de nenhum momento romântico que envolva música, nem deste Joe, nem de nenhum outro!
beijo s'enxofre
Oh Teresa
ResponderEliminarAznavour é a minha paixão... Não pude ir vê-lo a Paris mas das primeiras filas do Pavilhão Atlântico ninguém me arrancou...
Avé Maria cantado por Aznavour é qualquer coisa...
bj
Não é preciso ser moça da tua idade para gostar do Joe Dassin... basta ter 3 irmãs mais velhas. Lá em casa estava sempre no repeat (claro que não havia repeat, era à mão mesmo).
ResponderEliminarVà là, Amiga, confessa!
ResponderEliminarEste post foi dedicado a MIM!!!
Certo?!?
Bjufas gandes