quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Claude François, o pai de My Way

My Way, que todos associamos a Frank Sinatra (apesar de ter sido Paul Anka o primeiro a cantá-la em inglês), foi escrita por este senhor em 1967, a seguir à sua separação de France Gall, e começou por chamar-se Comme d'Habitude.

Foi um comentário da Safira no post de ontem que me lembrou que seria engraçado trazê-lo para aqui, já que, provavelmente, até mesmo quem tenha a minha idade desconhece a sua existência. Eu própria só lhe conheço menos de meia dúzia de canções — e gravou mais de 500, tendo vendido para cima de 60 milhões de discos...

Claude François fazia parte da geração Salut les Copains, uma revista que foi famosa e que as minhas amigas mais velhas compravam religiosamente. Quando comecei a comprar discos já a música francesa dita yé-yé agonizava em Portugal, só os grandes nomes que referi ontem eram ouvidos, isto era considerado piroso.

Claude François morreu em 1978, com 39 anos, electrocutado quando arranjava um candeeiro na parede por cima da banheira.

Legou-nos Comme d'Habitude. My Way, se preferirem.


7 comentários:

  1. adoro o My Way cantado pelo Frank Sinatra...e desculpa a minha humilde opinião, mais do que esta versão que aqui apresentas.
    Também já fiz um post com essa música, porque adoro mesmo. É mesmo uma das músicas da minha vida!
    Bjs

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  2. Apesar de não ser da minha geração (nasci em 83), sempre adorei e adoro as músicas de Claude François. Ele tem músicas fantásticas e era um vanguardista naquela altura. É um dos cantores que mais mexe comigo! E sim, gosto muito mais desta versão do que a do Frank Sinatra.

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  3. Perdoem-me os intervenientes acima, mas nada me tira da cabeça que ele teve a morte que teve por desígnio divino!

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  4. mon Dieux!!! What a revelation!!! E o detalhe da morte inusitada e tão precoce... Ei, amiga... sabes muito. Qdo crescer quero ser igual a ti :o) beijosssssss

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  5. Nunca tinha ouvido falar dele, obrigado pela informação e poder corigir o meu erro ao atribuir ao sinatra a autoria de uma das canções mais belas que conheço

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  6. Querida Teresa,

    Tinha ficado curiosa com o teu comentário mas só hoje é que pude dar aqui um saltinho.
    Com algum recuo, pois quando era miuda cantava tudo o que aparecia na televisão, hoje também acho um bocadinho piroso. Mas em França, ainda hoje, nas discotecas mais trendy de Paris, se ouve 'Alexandrie, Alexandra', 'Rio' e o hilariante 'Si j'avais un marteau' (o cover da versão em inglês é a 'If I had a hammer' (tradução feliz, por uma vez.) Aliás, pelo que sei, até a Chantal Goya faz aparições em discotecas para cantar 'LE Lapin' perante hordas de trintões em delírio.
    De qualquer forma, entendo que a letra 'Comme d'habitude' é mais tocante que a do 'My way', de que também gosto muito. São vivências diferentes para uma mesma melodia.
    Ai, que horror, que comentário monstruoso...vou-me já embora :)
    Beijinhos

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  7. E digo mais, como Dupond & Dupont: e vivam os choques eléctricos. Se calhar ainda partiu a banheira, não?

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