A call from the past
Inevitável virem-me à memória as últimas palavras de Swann no capítulo Un Amour de Swann, naquele livro da minha eterna obsessão.
Não tenho a tradução de Pedro Tamen, que me dizem ser soberba e definitiva, passei naturalmente da minha, muito velhinha e coberta de sublinhados, a de Mário Quintana, ao original de Proust. Aqui fica em Português, façam-se as necessárias adaptações de género:
«E dizer que eu estraguei anos inteiros da minha vida, que desejei a morte, que tive o meu maior amor, por uma mulher que não me agradava, que não era o meu tipo!»
Que longe, meu Deus!
«A que distância!... (nem o acho...)», como nas palavras do poeta que é a minha obsessão maior.
Nem sequer é como na última carta dele a Ofélia, e que também espelha, hoje e sempre, o que foi o meu outro grande amor (tive dois grandes amores e meio), e sei esta passagem de cor:
«Fiquemos, um perante o outro, como dois conhecidos desde a infância, que se amaram um pouco quando meninos, e, embora na vida adulta sigam outras afeições e outros caminhos, conservam sempre, num escaninho da alma, a memória profunda do seu amor antigo e inútil.»
...do mesmo liceu?
ResponderEliminar(sou incorrigível :-))
Boas festas para todos (aonde quer que vo-las façam).
(Isto é um pronome enclítico? - Teresa? qual a tua douta opinião? - não estou para ir a enciclopédias - hoje não!)
E um BOM NATAL (não sou católico, mas acho que o cristianismo é um ideal a defender, e as tradições também)
Dicas
Corrigindo: mesoclítico, está bem assim?
ResponderEliminarAs coisas que me passam pela cabeça na véspera de Natal...
Dicas
(na pausa entre pilotar fogão para ir pilotar aspirador) - e isto não vem nada a propósito do Natal - acho que devíamos ter só um grande amor. Ainda não percebi a necessidade de batermos com a cabeça tantas vezes. Mas claro que devemos olhar para o passado com bons olhos - tenho dúvidas é se, nestes casos concretos, o devamos assumir publicamente - o outro lado é que o deve fazer ;)
ResponderEliminarAh, e Feliz Natal! :)
ResponderEliminarE tratam-se por "você"? Deve ter sido uma coisa para lá de kinky...
ResponderEliminarSempre fantasiei com um amor assim, ter alguém a quem pudesse dizer a frase: "olhe, acabou-se a brincadeira, baixe lá as calcinhas que já se faz tarde"!!!!
Ervi, imbuído de espírito natalício
Eu não gosto de fantasmas...
ResponderEliminaras coisas do passado é lá que devem permanecer (isto em teoria, claro está)...
beijo minha querida e um Santo Natal para ti.
Eu sei quem é - mas não digo. LOL!
ResponderEliminarEu tb sei: é o Miguel S-qq-coisa-eiro!!! hehehe
ResponderEliminarrsrsrsrs
ResponderEliminarafora os palpites... de quem sabe ou não.
só digo que o Pedro é muito sábio...
E que o mais importante é sempre haver uma Paris. Pra viver, sonhar ou lembrar... ;o)