Eu já devia estar a dormir...

Em vez disso venho apenas marcar presença e dizer que estou de volta.

O retrato foi tirado na (para nós) já mítica ponte de Waterloo, que fazemos sempre a pé, a caminho desses supremos templos do Teatro que são o National Theatre (decididamente o melhor teatro do mundo, aquilo não seria possível em mais nenhum!) e o Old Vic. Nas minhas mãos enluvadas (irra, que estava frio! — aliás nevou em Londres cinco horas depois...) está o também ritual Starbucks, agora com roupagem de Natal. Nem eu sabia bem o que ia ver, o Vítor nem me deixou comprar o programa, só o comprei no intervalo, quando já me tinha fartado de chorar. A peça, já de si extraordinária, para nós, os amantes de bichos, tem um significado acrescido.

Numa curta estada, mais dois nomes a acrescentar à rubrica Mágicas Noites de Teatro. Amei, amei, amei La Cage Aux Folles. Mas War Horse... oh, meu Deus!

O retrato da despedida, à porta do hotel, eu voltava para Lisboa, o Vítor fica até quarta-feira, que tem trabalho por lá.

Não mudo a música. Continuam os Beatles, cujo Álbum Branco (para mim) não homenageei a contento.