domingo, 5 de outubro de 2008

I The Beatles

A minha peregrinação de homenagem e saudade está a chegar ao fim. Vou em Abbey Road, o último álbum, provavelmente o que me é mais querido. Neste momento toca I Want You (She's So Heavy), a última faixa do lado A, estou à beira de passar para aquela experiência mística que é o lado B... Começa com Here Comes The Sun — não me ponham a falar de músicas que têm a palavra Sol no título...! —, acaba com The End (sim, sim, depois ainda vem aquela coisa tonta que é Her Majesty).

Escasso como é o meu tempo livre, posso garantir-vos que esta paixão eterna que são os Beatles nunca é descurada. Muitas vezes, ao longo do ano, os ponho a tocar. Viajam sempre comigo, foram obcecadmente a banda sonora da travessia da Going To The Sun Road (ainda hei-de contar), sempre com a mesma música (I'll Follow The Sun), de tal modo que ATÉ o Vítor, já impaciente, acabou por perguntar se já podíamos ouvir outra coisa... Mas é nesta data, que cultivo com religiosidade devota, que mais me deslumbro com eles. Porque lhes passo a obra inteira em revista. E ganho perspectiva.

Que evolução, que crescimento, que amadurecimento... em oito anos incompletos! — de 5 de Outubro de 1962 a 10 de Abril de 1970. Oiço e comovo-me. Como me comovi há um mês em Strawberry Fields Forever, um certo recanto do Central Park, a olhar para o chão, naquela homenagem a John Lennon... Cá virá parar.

É quando se passa a obra integral dos Beatles do princípio ao fim que se tem uma noção mais clara da sua grandeza.


2 comentários:

  1. Beatles...
    Não é fácil comentar...
    Gosto deles, sim, e são aquela banda que é intemporal...
    Essa tarefa que é empreendeste é árdua, mas acredito que extremamente prazeirosa!
    :o)))***

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