segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sandy Denny - Who knows Where the Time Goes?

Faz hoje trinta anos que morreu. TRINTA! À data eu nem sequer a conhecia...

Uma morte absurda, hemorragia cerebral na sequência de uma queda numa escada, tinha apenas trinta e um anos. A voz maravilhosa de contralto, dramática, inesquecível e inconfundível. Uma grande songwriter, a figura feminina mais importante do folk britânico.

O percurso discográfico é estranho: Strawbs, os Fairport Convention, mais tarde o seu próprio grupo, Fotheringhay, a produzir um único disco que é uma preciosidade... Envereda depois pela carreira a solo e lança álbuns que ainda hoje são referência. Mulher complexa, frágil, insegura quanto à sua aparência, indecisa sobre os caminhos a seguir, Sandy Denny é hoje, cada vez mais, motivo de celebração e culto.

Tudo nela me comove. O desperdício de uma vida tão jovem. A desorientação e a angústia que lhe sinto, o tom sempre doído. As letras pungentes. One of a kind.

May you rest in peace, Sandy dearest.

3 comentários:

  1. já agora: a voz na the battle of evermore dos led zeppelin (a única canção que eles gravaram com uma voz de suporte)

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  2. É verdade! Apesar de eu não ser grande apreciadora de Led Zeppelin (e conhecer mal, confesso), sabia disso, e tenho a música. Que, curiosamente, me lembra bastante Renaissance e o mítico Ashes Are Burning.
    Ela era extraordinária.

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  3. Teresa tente ouvir a Karen Dalton (também já não anda por cá há muito) Foi uma cantora ligada ao folk dos anos 60 da Village e chegou a trabalhar com o Dylan...é capaz de gostar...

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