Sandy Denny - Who knows Where the Time Goes?
Uma morte absurda, hemorragia cerebral na sequência de uma queda numa escada, tinha apenas trinta e um anos. A voz maravilhosa de contralto, dramática, inesquecível e inconfundível. Uma grande songwriter, a figura feminina mais importante do folk britânico.
O percurso discográfico é estranho: Strawbs, os Fairport Convention, mais tarde o seu próprio grupo, Fotheringhay, a produzir um único disco que é uma preciosidade... Envereda depois pela carreira a solo e lança álbuns que ainda hoje são referência. Mulher complexa, frágil, insegura quanto à sua aparência, indecisa sobre os caminhos a seguir, Sandy Denny é hoje, cada vez mais, motivo de celebração e culto.
Tudo nela me comove. O desperdício de uma vida tão jovem. A desorientação e a angústia que lhe sinto, o tom sempre doído. As letras pungentes. One of a kind.
May you rest in peace, Sandy dearest.
já agora: a voz na the battle of evermore dos led zeppelin (a única canção que eles gravaram com uma voz de suporte)
ResponderEliminarÉ verdade! Apesar de eu não ser grande apreciadora de Led Zeppelin (e conhecer mal, confesso), sabia disso, e tenho a música. Que, curiosamente, me lembra bastante Renaissance e o mítico Ashes Are Burning.
ResponderEliminarEla era extraordinária.
Teresa tente ouvir a Karen Dalton (também já não anda por cá há muito) Foi uma cantora ligada ao folk dos anos 60 da Village e chegou a trabalhar com o Dylan...é capaz de gostar...
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