domingo, 22 de julho de 2007

All You Need Is Love

Beatles, Beatles, Beatles...

The Summer of Love, 1967. Ainda e sempre um aperto na garganta ao ver John e George, os meus Beatles preferidos. John pelo sentido de humor cáustico, George porque... ora, porque era o mais giro, pronto! Os dois que já partiram.

All You Need Is Love (John Lennon) também se tornou um hino. De maneira desconcertante, abre com as primeiras notas da Marselhesa. No fim há referências a outras canções dos Beatles, o som já a sumir-se...

Muitas caras famosas na assistência. Donovan, Marianne Faithful, Mick Jagger... Giro como tudo, não obstante aquela expressão odiosamente viciosa que só viria a agravar-se com os anos.

Ainda bem que temos estas imagens! Obrigada, Youtube.


19 comentários:

  1. desta música só consigo guardar boas recordações...


    beijinho


    realmente o george era o mais giro :)

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  2. Olé! Não estoude férias..ainda! Parece, não é? Não tenho tido tempo para a net, nem oportunidade!

    a 1ª vez que ouvi Beetles foi com discos de vinil da minha mãe,e ainda hoje gosto, são daqueles que ficam para sempre!

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  3. ...mas pergunto: sem o Paul e o seu génio melódico, quantos íam poder apreciar o espírito irreverente do Lennon?... Ou as duas ou três belíssimas canções que o George compôs para o grupo?... Ou a Bárbara do Ringo? E McCartney não o fez de forma barata, sabes o que o Bernstein disse dele, colocando- o num pódium em que só o Stravinsky subiu mais alto no séc. XX. Sorry, Teresa, este herói é meu!

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  4. Maria Cunha,
    E eu da obra inteira deles... :)
    Um beijo.

    Bolachinha,
    É isso mesmo. São eternos.
    Um beijo.

    A4,
    Vamos por partes.

    a) O Português! Apre, o meu amigo estica-se por todos os lados, e eu nisto sou muito fundamentalista.

    Vamos lá ver: coisas que escreveu mal e à frente a grafia correcta:

    íam - iam
    a Bárbara do Ringo?!- Barbara, e é certamente uma barbaridade pôr-lhe um acento no nome. Linda, sem dúvida. Continuam casados.
    pódium - podium (em itálico ou, na falta dele, entre aspas, é uma palavra estrangeira) ou pódio, como está consagrada há longos anos pela Academia.

    b) As duas ou três belíssimas canções do George? Refaça-me essas contas, são bem mais. À cabeça, claro, While My Guitar Gently Weeps e Here Comes the Sun (as minhas favoritas). E John Lennon achava que Something era de longe a melhor música do Abbey Road
    Um beijo.

    c) Bernstein. Outra vez à trave. Ele nunca se referiu especificamente a Paul MacCartney, referiu-se aos Beatles, que disse considerar os maiores compositores desde Beethoven. Ora os compositores eram dois, e complementavam-se maravilhosamente.
    Stokowski foi outro que os defendeu ardorosamente.

    d) Stravinsky - deve estar a brincar comigo!!! Quer comparar Stravisnky com Richard Strauss?!!!

    e) Acho muito bem que tenha Paul MacCartney como herói. Eu também, mas não vou disputá-lo consigo, já que parece fazer tanto gosto na exclusividade.
    Parece-me apenas que sou um bocadinho mais lúcida.

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  5. Teresa: irritaste- te! Não era a minha ideia, mas... vamos por partes:
    a)Peço- te perdão pelo meu Português, mas eu pensei que o mais importante, aqui, era a troca desportiva de ideias e opiniões.
    b) Confirmas o que eu disse: três ( falamos de "belíssimas" )!
    c) A informação que tenho é que ele, respondendo a uma questão, terá dito que considerava P. McCartney o melhor compositor do séc.XX, depois de Stravinsky.
    d) Eu não comparei ninguém!
    e) Apenas fiz o que a autora do Blog fez: revelar uma preferência inocente ( também gosto dos outros ). A da lucidez não alcancei: não tenho a pretensão de ser um iluminado.
    f) Antes de partir, duas notas: a mulher de Ringo Starr chama- se Barbara Bach e é McCartney, não MacCartney. Mas que importa isso?!!

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  6. PS- Retiro a nota sobre a Barbara, pensei que lhe estavas a chamar Linda. Peço desculpa.

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  7. A4,
    O que me irritou (e continua a irritar-me) é que uma pessoa que diz conhecer-me - até me trata por tu - não tenha a elegância de revelar a identidade.

    a) A troca desportiva de ideias e opiniões é o mais importante, sem dúvida. Que descure o Português é que já é uma pena.

    b) George Harrison. É claro que, comparativamente à gigantesca produção Lennon/McCartney (e esta é a grafia correcta, obrigada pela correção), ele tem muito poucas músicas. Uma por álbum, em média. O encantador I Need You, do Help, também é dele. Encontrei-o no Youtube, vou pô-lo aqui.

    c)Pois eu nunca encontrei essa refrência em parte alguma, e olhe que tenho lido muito sobre Beatles, como deve calcular. Coisa a pesquisar.

    d) Foi má leitura minha, admito.

    e) Ok. Vale tudo. Somos dois grandes amantes de Beatles, e isso é o que realmente conta. Beatles forever!

    f) A parte da grafia de McCartney já está corrigida.
    Quanto às senhoras, linda era um adjectivo, estava com maiúscula porque a seguir a um ponto - mas vejo que isso já foi por si acalarado, não me referia à mulher de Paul, que, coitado, bem pena me faz que tenha passado os 64 anos às voltas em tribunais com uma senhora que se revelou uma verdadeira gold digger. Que triste que a Linda (de nome próprio, e essa sim uma grande senhora) tenha morrido!
    O adjectivo foi usado para classificar a beleza da Barbara (Lady Starkey).

    Volte sempre.

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  8. Querida Teresa,
    Existem coisas que ficam para sempre e diga-se o que se disser, goste-se ou não, elas existem e são óbvias. Os Beatles foram e são um grupo único e eterno. Numa banda há sempre quem se sobroponha a compor, muitas das vezes até pelo simples facto de se ser mais prolífero do que os outros. A dupla Jonh e Paul definiram um estilo e fizeram canções que ficarão para sempre perpetuadas nos nossos corações com impacto em toda a música que veio depois e muita da que ainda hoje se faz. Aqueles rapazes mudaram o mundo e ponto final. Penso que tal como muita gente já constatou George foi um fenomenal compositor e músico ao longo de toda a sua vida, mas o papel mais importante foi que ele soube enquadrar-se no seu lugar enquanto menbro dos Beatles e dar o seu contributo para o som global do grupo e isso nem sempre é fácil. Termino por dizer que enquanto Beatles eles foram e serão para sempre os 4 magníficos. Individualmente tiveram a carreira que quiseram com mais ou menos altos e baixos. Quem de todos é o melhor? Pessoalmente o melhor de todos eles são os Beatles e o resto é conversa. Individualmente qualquer de nós terá certamente uma preferência pelo facto de uma maior identificação com o trabalho desse autor.
    Beijinhos

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  9. Eu sabia! Mas que fique claro que A4 só participará para opinar com humildade e respeito, isso garanto! De resto, achei que era divertido ir, através do contacto, revelando algumas pistas, que já dei: Tim Buckley e Cavaleiro Branco, por exemplo. Dou mais uma dica, vimos juntos um dos filmes da sua vida, em estreia! Se não fôr lá assim... quando nos virmos pessoalmente, eu denuncio- me. Quanto aos Beatles, que fique bem claro: não pretendo saber um milésimo daquilo que a Teresa conhece da obra e vida deles, gosto muito do Grupo e concordo em geral com Afgane... mas deixo uma pergunta: há ou não uma acentuada diferença de produtividade entre eles, na era pós- Beatles? E diga- me, não foi o R. Guedes, num programa dele, que disse que mais de 70% das melodias eram da autoria do Paul? Aguardo resposta serena e sábia!
    PS- Nunca a tratei por você pessoalmente, mas tem razão: anónimo abusado, não!

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  10. Isto aqui ta bonito,tá...

    Vou sair de fininho,não vá a Teresa usar a luva...

    Mas não sem antes dizer:ADORO.ADORO ADORO.
    os Beatles trazem-me á memória as delicias da minha infância.Tantas, a curtir as músicas...

    obrigada youtube e OBRIGADA TERESA!!!

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  11. Querida Teresa,
    eu não gosto desta canção, desta época de paraísos na Terra (que deu no que deu) mas adoro os Beatles. E este vídeo é extraordinário, não pelo tema - menoríssimo no imenso songbook beatliano - nem pelo ambiente tristemente datado, mas sim pelo verdadeiro who's who dos Swingin'Sixties e pelas citações no final da canção diferentes da gravação original. Reconhece-se os primeiros acordes de In The Mood (Glenn Miller), Yesterday, She Loves You (como no disco) e uma famosíssima canção tradicional inglesa que irritantemente não me vem à lembrança mas que a Teresa fará o favor de lembrar. Excelente recordação, apesar de tudo.

    Beijinho,
    Nuno

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  12. Afgane,
    Subscrevo toda e cada uma das palavras que (muito bem) escreveu.

    Quem de todos é o melhor? Pessoalmente o melhor de todos eles são os Beatles e o resto é conversa. - e é mesmo. Disse tudo.

    Um beijo

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  13. A4,
    Tudo leva a crer que nos conhecemos pessoalmente, admito. Mas eu continuo às aranhas. Algumas das pistas (principalmente Tim Buckley) remeter-me-iam para um grande amigo meu , não fora o facto de, apesar de amigos desde os meus 20 anos, toda a vida nos termos tratado por você - de resto eu e a maior parte dos meus amigos não nos tratamos por tu, apenas um hábito que foi ficando. Vimos juntos um dos filmes da minha vida? E em estreia? Completamente às escuras, sobretudo porque raramente vou a estreias... e não são muitas as pessoas com quem vou ao cinema.
    Ainda os Beatles (já foi espreitar o novo blogue?): sabe, A4, o R. era um comunicador nato, uma pessoa que transbordava charme e que se tornava o centro das atenções em qualquer reunião. Não duvido nada que ele tenha dito isso (não me lembro), mas as coisas que ele dizia... eram muitas vezes apenas... coisas que ele dizia. Quantos disparates lhe apanhei ao longo de muitos anos! E como era teimoso como uma mula, detestava ser contariado, queria ter sempre razão. Uma vez tivemos uma pega feroz por causa de um certo feriado. Nós quase gritávamos um com o outro, tão encalorados estávamos, cada um firme na sua convicção e a mulher dele (a N.) só ria!
    Daria muito trabalho e nem sequer sei se seria totalmente possível fazer esse levantamento (as músicas aparecem geralmente como Lennon-McCartney, quer sejam de um ou do outro), msa eria engraçado. É uma ideia a considerar, para o BF! Tomo nota.
    Beijos.

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  14. Azul,
    Calma, calma, que qui só há gente educada, graças a Deus!
    A mim não tens nada que agradecer, porque partilhar é um dos meus maiores prazeres. Em relação ao Youtube, estou de facto muito grata e foi por haver agora tanta coisa disponível que resolvi criar o BF!
    Ainda não te vi por lá...
    Beijoca

    Formiguinha,
    Foi justamente por perceber que tanta gente ainda adora os Beatles que resolvi criar o outro cantinho.
    Passa também por lá.
    Um beijo.

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  15. Querido Nuno,
    Também não está nem nunca esteve entre as minhas favoritas (daí a não gostar dela vai uma grande distância), tanto que nem uma única vez me lembro e a ter incluído nas inúmeras cassettes e que fui gravando ao longo de muitos anos com as minhas músicas preferidas dos Beatles (coisas como Michelle, Can’t Buy Me Love, Yellow Submarine ou And I Love Her também nunca nelas tiveram entrada), que estão longe de ser as que normalmente aparecem em colectâneas.
    Já a época... ah, confesso que me fascina. Eram novos, muito novos, talentosos, bonitos (nem todos...), acreditavam em coisas.
    Claro que reconheço os primeiros acordes de In the Mood, já a famosíssima canção tradicional inglesa... só oiço lá qualquer coisa que me faz lembrar Let the Bright Seraphim, de Haendel (alemão, mas radicado em Inglaterra; os ingleses sentem a música dele como sua). Não pode ser isso, pois não?
    Se descobrir diga-me.
    Beijinho.

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  16. Teresa,
    pois se é o Green Sleeves, a melodia que os petizes levam sempre nas primeiras lições de viola! Até eu...
    Isto da idade não perdoa, de facto.

    Beijinho.

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  17. Major (Nuno),
    Ai que eu tenho de ir ouvir outra vez o All you Need is Love!!! Onde é que você detecta notas do Greensleves? Claro que também conheço perfeitamente a música, que muitos teimam em atribuir a Henrique VIII. Como o maravilhoso Adeste Fidelis (para mim a mais comovente das músicas de Natal), que ainda há quem teime ter sido composto pelo nosso D. João IV...

    Gosto de acreditar nessas belas fantasias...

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  18. Amizade lembra sempre subjectividade, obviamente, e eu nunca poderia dizer que a Teresa é minha amiga ( não falo por si ), agora... eu considero- me seu amigo, " na reserva ", lembra?
    PS- Por estreia entenda- se a primeira vez que o filme passou em Portugal, talvez em meados de Oitenta...por aí! Foi uma banal saída de amigos, nada mais...

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