Como Eu Vi os Oscars (for all you care...)
A única coisa que colecciono são magnetos. Tantos que tenho o frigorífico positivamente forrado à frente e de um dos lados - o outro está encostado à parede e impossível de utilizar, o que é uma pena, porque começo a precisar de um frigorífico maior. Alguns são giríssimos. Um de que sempre gostei imenso foi-me trazido pelo Victor de uma das suas viagens e diz apenas EVERYBODY IS ENTITLED TO MY OPINION. Nem sei por que se terá ele lembrado de mim ao vê-lo...
É com esse espírito que boto aqui agora algumas opiniões que ninguém encomendou mas eu dou na mesma. Sobre a cerimónia dos Oscars. É que hoje acordei maledicente.
Ellen DeGeneres. Gosto imenso dela. Ida dela ao programa de Jay Leno é fonte segura de gargalhadas, eles adoram-se e acabam invariavelmente a contar histórias absurdas dos seus respectivos gatos, cada uma mais inventada do que a outra. Além de lhe respeitar imensamente a coragem, acho-a uma grande comediante. Merecia que alguém tivesse concebido um espectáculo menos maçador. Ainda assim, esteve muito bem, apesar do enorme nervosismo inicial, que era bem visível e do qual ela pópria fez troça. Adorei a parte da fotografia com Clint Eastwood, a mulher dele a colaborar e a encolher-se toda para não aparecer, enquanto Spielberg manejava a câmara. E a parte em que surgiu de aspirador em punho, a dar com o bocal nas canelas dos nomeados da primeira fila, a minha querida menina Meryl entre eles.
Mesmo assim, no que à presentação da cerimónia se refere, para mim ninguém bate Billy Crystal. Ainda me rio quando lembro a hilariante cerimónia de 91, cujas graças incidiam implacavelmente no pobre Jack Palance (que ganhou com o divertidíssimo City Slickers - A Vida, o Amor e as Vacas, são os títulos parvos que temos) e no fabuloso O Silêncio dos Inocentes. Como esquecer a entrada de Billy Crystal mascarado de Hannibal Lecter?
Abigail Breslin. Coitadinha da criancinha! O que foi que lhe fizeram? Que raio de vestido é aquele? A miúda parece um barrilito de ovos moles de Aveiro (é um doce muito conhecido, até lá fora, mas só o de Aveiro é que tem chique, como explicava o inefável Dâmaso Salcede). Aquilo é lá roupa apropriada para uma criança? Outro título parvíssimo em português: Uma Família à Beira de Um Ataque de Nervos.
Para não pensarem que só sei ser venenosa, mudemos de assunto. Penélope Cruz, deslumbrante, àquilo chamo eu uma entrada de arrasar! John Galliano para a Dior.
Para quem não saiba, Portia di Rossi, que vimos nem Ally McBeal, vive com Ellen DeGeneres, que ouvi há pouco tempo dizer que até era bom não poderem entrar juntas, para ela não fazer ao pé da outra a figura que Tom Cruise costumava fazer com a sua (ex) Nicole.
Agora que já fui boazinha, toca a destilar mais algum veneno.
Ennio Morricone. É com nomes como o dele que às vezes me pergunto onde terá a Academia a cabeça - um pouco como a do Nobel, diga-se de passagem, que deixou morrer Proust, Jorge Luis Borges ou Jorge Amado sem lhes atribuir o prémio. Proust morreu em 1922, o primeiro Nobel data de 1901... digam-me lá que não tiveram tempo de o laurear! Já nem falo de Fernando Pessoa, que morreu em 1935 mas só publicou um livro em vida, Mensagem... aí a culpa não é verdadeiramente deles. E nós nunca tivemos jeito para divulgar os nossos valores.
Voltemos a Ennio Morricone. Suponho que devem ter pensado qualquer coisa como é melhor despachá-lo com um Oscar honorário pela carreira (que generosos!) antes que ele nos morra nos braços. Por pouco não aconteceu isso com Robert Altman, que nunca ganhou. Levou o tal Oscar no ano passado e... morreu entretanto. Al Pacino (o que eu adoro este homem!) teve um número impressionante de nomeações - só batido pela minha menina Meryl - até ser contemplado. Acabou por levar a estatueta com uma interpretação que para ele deve ter sido tão fácil como para mim cantar o Tiroliro. Deixaram passar em branco, entre outras, a do admirável Dog Day Afternoon. É o chamado sempre à trave. Idem para Paul Newman (que eu vi no teatro, YES!!!). Glenn Close é outra eterna injustiçada, no Oscar e noutros prémios. Vi-a em Londres em A Street Car Named Desire, uma Blanche Dubois de cortar a respiração. E nem vou falar em nomes como Orson Welles ou Chaplin. Ou nas vergonhas que têm feito aos filmes de Spielberg.
Pois Ennio Morricone, compositor tão prolífico que só o também extraordinário John Williams o bate - mas com esse os tipos têm sido atenciosos - não só nunca ganhou o Oscar como, à beira dos 80 anos (nasceu em 1928), teve até hoje apenas cinco nomeações, estas . Coitaditos, esqueceram-se de o nomear por bandas sonoras tão extraordinárias como as de Cinema Paraíso ou de Once Upon a Time in America. A primeira nomeação, se repararem, é de 1978, passaram-lhes ao lado quase duas décadas de trabalho notável. Propositadamente, a que escolhi para pôr aqui não é de nenhum destes dois, nem sequer de um dos cinco nomeados. E Cinema Paraíso é um dos filmes da minha vida.
Melissa Etheridge, Oscar para a melhor canção. Decididamente, e ainda bem, the times they are a'changing, como cantava Bob Dylan quando eu gatinhava, e agora começam a mudar ainda mais. «This is the only naked man that will ever be in my bedroom», terá ela dito nos bastidores, já na posse do dito. Ao recebê-lo agradeceu publicamente à mulher. Imaginem isto há uns 15 ou 20 anos. Decididamente, quanto mais velha vou ficando mais me insurjo contra os preconceitos, quaisquer preconceitos. Good for you, girl!
George Clooney. George Clonney! Um regalo para os olhos, está no seu melhor, dá cabo de mim, que nem sou muito de me deixar arrebatar por homens bonitos. Mas é que, aliado ao que aqui salta à vista, tem um sentido de humor do outro mundo. Incisivo, corrosivo, imediato. Faz-me lembrar o meu amigo Zé Pracana, a única pessoa a quem concedo o direito de gostar tanto de Eça de Queiroz como eu. Uma vez, há muitos anos, falávamos de poesia e de Mário de Sá-Carneiro. Eu referi o Quase, pelo título. Ele não reconheceu logo, comecei a citar, para que ele se situasse: Um pouco mais de sol, eu era...
- Sol sustenido! - cortou ele prontamente.
- Sol sustenido! - cortou ele prontamente.
Vais ter que me conceder a isso também. A colecção do Eça que eu já devorei aqui em casa a isso o obriga...
ResponderEliminarAinda hoje consigo imaginar o plácido escritório do Exmo. Afonso da Maia, avèc Reverendo Bonifácio a dormir enroscado na sua cama forrada a damasco encarnado...
Adiante. Não meteste veneno nos fatos dos homens. Que raio de colarinhos são aqueles? E quanto à miúda sim, tens razão. Mas eu vi-a no Leno um ou dois dias antes da cerimónia e ela disse que já sabia o que ia levar e que ia ficar muito bonita e no fim... aquilo! Mais uma saloia à americana (ou ela ou os pais que lhe lavaram o cérebro...)
Mas isto sou só eu a falar.
Beijinhos
Morsa, olha que tu não te metas comigo em matéria de Eça...! Arranjamos já aqui um despique. Por acaso lembras-te dos anteriores nomes do Reverendo Bonifácio...? Foram dois...
ResponderEliminarSabes... eu não costumo reparar muito na roupa dos homens, tirando a dos meus. Quando o Jeremy Irons recebeu o Oscar ia de smoking e ténis. For all I care, para repetir o título, até podia ir enfiado numa saca de serapilheira e com uma canastra de carapaus à cabeça... só aquela VOZ!!!! (vê abaixo). Mas fico à espera das tuas opiniões quanto às indumentárias masculinas.
Confesso-te que embirro com a catraia. Vi-a no Jay Leno e achei-a a querer armar em espertalhaça e em engraçadinha. Ainda por cima o outro convidado era o GEORGE CLOONY, topas? (cabra da miúda...)Terá sido esse o problema, terá acontecido o mesmo com o estilista e maldosamente vingou-se-lhe na roupa? Estava uma senhora gorda, suponho que a mãe, sentada à esquerda dela, vestida de preto. Deve ter sido o mesmo estilista, concebeu-a em barril de ovos moles versão enlutada. Desconfio que alargou a embirração aos membros da família.
Bonifácio e D. Bonifácio de Calatrava...
ResponderEliminarAmiga, eu tb gosto do Eça...
Boa! Sei que foi espontânea, não terias tido tempo de ir consultar... e não farias batota na internet... pois não?
ResponderEliminarQual era o nome próprio do conde de Gouvarinho?
Isso vem no livro? Se vem não me lembro...
ResponderEliminarVem, uma única vez, e de passagem , tal como o nome da própria condessa (sabes qual era?). O do conde era Gastão. Estás desculpado, não deves ter lido o livro para cima de 500 vezes como eu.
ResponderEliminarVamos a uma mais fácil. O que era à la Cohen no jantar do Central oferecido pelo Ega para passar a mão pelo pêlo ao marido corno?
Tás a falar dos tomates ou da forma de fazer os tomates?
ResponderEliminarOs tomates lembro-me! Era tomates farcis... (pode tar mal escrito) A forma de fazer não...
LOL! Não, estou a falar das ervilhas. Os tomates eram farcis, sim, senhor, vê-se que conheces o teu Eça. Mas o que era à la Cohen eram os petits pois.
ResponderEliminarChique a valer, como diria o cretino do Dâmaso. E por falar nisso... qual era a divisa dele? (em papel de carta, etc...)
Desculpa, mas os tomates eram tomates farcis à la cohen... Até foi o Maia que aconselhou ao chefe de cozinha do central...
ResponderEliminarA divisa era Sou Forte... Achas que me esquecia disso? Agora complicado era o brasão!
Uma Torre e um leão, se não me falha a memória
Tens razão... Após rápida consulta ao livro, verifiquei que o Maia dava a ideia e o cozinheiro fazia o petits pois...
ResponderEliminarE vinha o Salcede "Chique a valer"
Um humilde pedido de desculpas deste teu "súbdito"
E uma beijokinha
Pois... :)
ResponderEliminarBoa para a divisa, MUITO BEM! Já o brasão... confesso que também não me lembro... Não era qualquer coisa com uma coroa de visconde? (ou isso seria o sinete da Luiza?). TENHO de ir ver!!!
Neste momentp estou a tentar perceber o que terá acontecido às fotografias do último poost, que desapareceram sem que eu lhes tivesse mexido. Sempre sou muito naba!!!
Beijinhos.
Eu gosto dos Óscares, dos Antónios e dos Manueis. Gosto das Marias, Teresas e Manuelas, enfim aqueles ilustres anónimos que fazem filmes de vidas inteiras e não recebem um óscar, mas servem como inspiração para os Spielbergs ganharem um. O melhor actor? O meu pai, melhor actriz? Minha mãe e melhor realizador eu próprio pois já consegui realizar a proeza de alcançar os 48 anos sem ser preso, atropelado ou ficar débil mental. A cerimónia dos óscares é na verdade entediante e ao mesmo tempo estava a passar uma boa série num qualquer outro canal que não me recordo agora.
ResponderEliminarBeijos
Apre, António, que rigor!
ResponderEliminarE é tão giro dizer mal!!!
Nem sequer o Ennio Morricome merece a sua simpatia? Eu tinha de pugnar por ele, não lhe parece?
Falando sério: é o que estes espaços têm de mais giro, a oportunidade de se ver como cada cabeça dá sua sentença. Se estivéssemos todos de acordo era uma sensaboria, lá se ia a conversa, lá se iam as conversas...
Beijo grande.
Ola linda,
ResponderEliminarHoje tenho que aproveitar ja que a minha internet esta a funcionar um pouquinho melhor. Vim retribuir beijinhos e dizer-te que para alem da musica tambem temos o chocolate!!! Pois, em alturas destas temos que acarinhar os sentidos.
Que te angustia a ti? Beijocas.
E agora que li tudo e reli comentarios varios e tal... deixa-me assanhar aqui as 'unhas' para mais uma levada de escarnio e maldizer... ahahahahha (isto era um riso malevolo como nos filmes foleiros dos anos 30)
ResponderEliminar1 - Tambem tenho o frigorifico cheiinho de imans!!! Caramba... temos mesmo muitas coisas em comum... devemos ter sido umas manas noutra vida, realmente. Ate esse teu amor ao Eca (muito em voga no liceu do teu tempo) se pode traduzir no meu amor ao... sei la... agora assim nao me lembro de um particular Paul Auster, Agatha Christie, F. Scott Fitzgerald (em menor grau de amor mas mais profundo em conhecimento), enfim... Next!
2 - A Ellen.... A Ellen eh maravilhosa! Para comecar, tem um nome comecado por E, como o meu... logo eh divinal! E depois tem um humor interessante... da vontade de ficar a ouvi-la falar sozinha com os seus botoes durantes horas. Ja leste algum livro dela? Eh que se estivesses a ler o dialogo que esta a ter com a sua mente, de um so assentada... levezinho, rapido e hilariante. O Billy Cristal de facto eh unico, mas nao quer voltar. Tem o seu direito. Logo, vamos deixar se comparar os comuns dos mortais ao Deus do Saturday Night - '... and don't get me started on that!!!"
3 - Tadinha da menina, realmente... parece uma Bomboca de Morango inchada. Logo ela tao espevitada e porreirinha!
4 - Nao vi a red carpet por isso vou-me abster de comentarios aos vestidos. So reparei nos que foram apresentar ou receber estatuetas. Nota a nao falhar: A nova Katherine Hepburn que ate ja a representou e tudo... Cate Blanchett! Maravilhosa, divinal, sublime! E a Beyonce que eh tao bonita estraga sempre a silhueta com umas coisas tao 'flashy'. Parecia que estava enfiada num bolo de noiva cor de rosa quando foi cantar. Ja agora... fora o tuxedo branco... os outros deixaram bastante a desejar para a Ellen tambem. Podia ter arranjado coisita melhor, nao?
5 - va la que se colmatou uma falhita e ja deram o 'homem nu' ao scorcese. Se bem que deixaram passar verdadeiras obras primas como o taxi driver.
6 - Gosto muito da Melissa mas acho que as cancoes do dreamgirls mereciam mais. Oh... eh impressao pela potencia vocal das interpretes se calhar. Bem, acho que a segunda ronda de votos ficou confusa entre qual das 3 escolher, e ganhou a melissa, que ate eh boa rapariga e tal e tem tido um importante papel social para o direito dos casais gays adoptarem criancas.
Os oscares parecem que tem tematicas... um ano eh o racismo e o black power arrebata tudo, outro ano sao as producoes independentes e pequenas, outro foi o ano dos aussies, outro assim outro assado... este foi o ano gay!
Sobre o Clooney... eh melhor nao me pronunciar... dont get me started on that!!!! (oh pleaseeeeee... just get me started on himmmmmmm.....)
Esqueci-me de te contar qual eh o meu iman favorito. Foi a minha mana (de corpo e sangue) que me ofereceu e descreve-me a 100%. Eh uma foto de um mocho (aquele ar serio e furibundo) com a seguinte citacao:
ResponderEliminar"I've got one nerve left and you're getting on it!"
Ah... perfeito! Por de facto eu perco a cabeca com disparates facilmente e quando me dao cabo do ultimo "nervo", sai de baixo!
Obrigada pelo poema, estou a fazer download agora. O meu frances infelizmente eh bem pior que o desejado... eu que ate tenho jeitinho para linguas e tal. Oh, paciencia. Nao faz assim muita falta, mas como se costuma dizer, o saber nao ocupa espaco.
Ó caraçás!!! (ler com pronúncia francesa, para não deslustrar o fulgor intelectual desta página e dos seus intervenientes)
ResponderEliminarEntão não é que eu girafei (private joke o nome da ELLEn?!!! Mana, devias ter-me corrigido!!! Vou já mudar.
Isto só comigo, ainda por cima com pretensões de rigor! Bem feito! A humildade é uma coisa bonita. Aprende, Teresa.
Mana,
ResponderEliminarDelirante, esse teu do mocho!
Entre os meus favoritos estava outro trazido pelo Victor da mesma viagem que desapareceu misteriosamente (sempre que vou a casas de amigos que frequentem a minha investigo-lhes o frigorífico, just in case.
Dizia só:
Cats are Nature’s way to say that your furniture is way TOO nice.
eheheh Oh Teresa, nao te preocupes que isso nao me incomoda nada. Eu faco muitos erros, e nao porque nao saiba escrever, mas porques escrevo muito rapido e as maos nao acompanham o pensamento. Pior defeito de todos eh que nao releio NUNCA o que escrevo... resultado... quando o faco vejo asneiras de mil tamanhos. Porque a verdade eh que quando falamos comecamos com um sujeito e um tempo verbal e depois a meio o nosso pensamento ja mudou e terminamos a falar de outra coisa qualquer... verdade? Isso le-se na minha escrita... todos os dias.
ResponderEliminarLogo, eu nao tenho pretensoes a nada. So a nao dar erros de palmatoria. Acrescento um h para diferenciar a forma do verbo ser eh do e, e a contraccao ah do artigo a. E mesmo assim nem sempre. Nem eu propria sigo as minhas regras mentais... aiiiiii
Estava a conseguir abrir o ficheiro da musica mas agora nao o consigo fazer. Nao sei se eh o caso da minha internet ter mudado de router de novo ou se se passa algo. Deve ser defeito da rede, para variar.
Ate logo!
Eu recuso-me a ver os Óscares, faz-me lembrar o Festival da Canção, em que ganha sempre quem tem a mairo cunha ou a preferência da moda do momento. Prefiro no outro dia ver calmamente nos jornais a lista dos vencedores, e tudo isto sem olheiras!
ResponderEliminarPS: comentário 20
Clooney, Clooney Clooney... ok até acho o fulano engraçado e diferente da vulgaridade do Di Caprio ou do Pitt, mas como homem acho o actor que faz Dr. House bem mais interessante. Pensava que isso se devia à série que é excepcionalmente bem escrita, muito embora nestes novos episódios esteja a ficar chata e já sem a direccionalidade inicial, mas mesmo assim continuo a ver. O actor Hugh Laurie acho-o fantástico e a personagem fascinante. Mas o mais curioso é que vi o homem na entrega daqueles prémios que antecedem os "óscareos" (este nome lembra-me sempre ácaros, porque será!?) e verifiquei que a personagem tem muito do actor, por isso já tenho este na minha lista de actores favoritos, se a personagem existisse gostava de o ter no meu círculo de amigos...rss se puder veja a série que vale a pena. Até lá fiquem com o site http://www.fox.com/house/bios/
ResponderEliminarbeijos
Tens um relógio novo muito giro ;)
ResponderEliminarMorsa,
ResponderEliminarTenho, não tenho? Foi um presente de um amigo. LOL
Rafeiro Odorífero (gosto desta variante),
Eu também costumo só ver o resumo no dia seguinte, quando vejo. Era aliás a minha intenção. Mas pus-me à conversa com o Victor. Fizemos a festa, deitámos os foguetes, corremos atrás das canas... e deu no que deu.
Também estou agradavelmente surpreendida com o número de comentários, mas repara que muitos são meus, que estive num despique (a retomar) com o Morsa. Nada que se compare com os 172!!! em que o teu post com apenas dois dias vai neste momento (acabo de ir espreitar). Digo e repito (trademark registada): TU ÉS O FLAUTISTA DE HAMELIN DA BLOGOSFERA! Houve um dia em que fui lá e tinhas nove pessoas online!
Diabba,
Onde andas, mulher? Entalaste a patinha bifurcada nalguma calçada? Precisamos de umas fornadas do teu enxofre neste escárnio e maldizer que para aqui vai.
António,
George Clooney? O nosso êxtase é pelos atributos físicos, claro que temos a lucidez de concordar que há actores muito melhores. O DiCaprio parece-me estar a tornar-se um belíssimo actor. O Brad Pitt é um regalo para os olhos e é também um excelente actor. Fisicamente... eu cá prefiro o Clooney. Melhor para mim, quem sou eu para competir com a Angelina? Raios partam a mulher, tão bonita é! Há-des ir para o inferno, mula! (e depois a Diabba trata-te da saúde em nome de nós notas, menos favorecidas pela Natureza).
Hugh Laurie? FANTÁSTICO! Não é à toa que abocanha o Golden Globe pelo segundo ano consecutivo. A primeira vez que vi o House (que adoro, passa infamemente tarde), dei tratos de polé à cabeça a tentar lembrar-me de onde conhecia aquela cara. Como a memória é uma coisa que deve ser exercitada, não fiz batota e não fui ao IMDB. Ainda bem, porque de repente lembrei-me: era o príncipe regente (futuro Jorge IV) do Blackadder!!! E dei comigo a rir sozinha a lembrar o imbecil que ele fazia magistralmente.
Mana, tem paciência, a resposta para ti, que prevejo longa como de costume, segue mais tarde.
Beijos a todos!
As celebridades...(Abaixo os Cloneys, Depp, K Reeves e seguintes...rsssss).
ResponderEliminarQuerida Teresa
É curioso levarmos a vida inteira a admirar pessoas que atingiram o estrelato, muitas das vezes colocando-as em pedestais, que nem nos passa pela cabeça que são pessoas tão normais quanto qualquer de nós. Aconteceu comigo. Sempre fui um fã de muitos dos grupos de rock e não só da minha geração que abrange dos 60 até à actualidade. Na juventude tive posters colados nas paredes do quarto, tive muitos discos e mais tarde guitarras (muitas...rss). Mas a sorte estava comigo e, quer como músico quer como jornalista, pude conhecer e ficar amigo de muitas das estrelas que admirei a vida inteira. Afinal são de carne e osso, têm qualidades, defeitos e sofrem como qualquer de nós. A diferença consiste nas contas bancárias, nós zero e eles um número com muitos zeros, a nós cobram qualquer conta e a eles nada lhe cobram, a nós ninguém liga e a eles cai o mundo inteiro aos pés. Aliás não me posso queixar pois eu próprio tive o meu quinhão de fama por volta de 1981 quando um tema daminha banda se manteve em primeiro lugar no Rock Em Stock por várias semanas. Nessa altura gravei o meu primeiro clip para a TV, RTP1 não era para todos, viviamos o estado de graça que se chamou Rock Português cuja catedral era o Rock Rendez-vous na rua da Beneficiência (Ai que saudades!!!). Mas o que existe de mais interessante em ser famoso é a escala de valores que muda. Podemos ser odiosos que para os fãs seremos sempre o oposto, tudo quanto fizermos de errado aos olhos dos fãs reverte a nosso favor e mesmo que sejamos feiosos, existem milhares de pessoas apaixonadas por nós.
E que tal se todos nós nos tornássemos famosos? Não seria divertido?
NÃO!!! Não seria nada divertido! Um dos meus sonhos impossíveis é ser rica como uma nababa e COMPLETAMENTE ANÓNIMA!
ResponderEliminarÉ por essas e outras, querido António, que eu acho que devia criar um blog, com tantas histórias que tem para contar. Sei o que digo, que já vou conhecendo algumas soberbas.
Rock em Stock? (sorriso nostálgico)
Lembro-me tão bem! Como dizia há dias a extraordinária Nora Ephron, inside every 65 year-old woman is a very surprised 20 year-old girl. Ainda me faltam 20 para lá chegar... e olhe para mim!
Tome lá um presente. Reconhecerá enternecido às primeiras notas. Era o indicativo musical.
Styx - I'm OK
Que pena eu tenho de nunca ter conhecido o Dois Pontos e o Em órbita! Ou o Pretérito Mais-Que-Perfeito... Míticos. Era demasiado miudinha. Cala-te, boca, que estas crianças não sabem do que estamos a falar...
Querida Teresa estou mesmo a pensar ter um blog que será o Elogio da Loucura ou Maquiavel On Acid...rssss para já agradeço os seus comentários e lembro-lhe que o Hugh Laurie participou no filme Stuart Little já não me lembro se I ou II. É verdade que tenho muitas histórias para contar, felizmente tenho tido uma vida muito rica em experiências, umas melhores do que outras como é óbvio. Mas uma das que mais me marcou foi o facto de ter dado aulas a um grupo de alunos candidatos a guitarristas. Pouco pagavam e levavam fotocópias e tudo, usavam as minhas guitarras e acessórios e a coisa prolongou-se por muito tempo. Um deles, aquele que ao primeiro olhar me pareceu que nunca chegaria longe, surpreendeu-me por se tornar o melhor de todos. Nasceu uma grande amizade entre nós que já dura por mais de 16 anos, mas houve um dia, passádos 2 anos de ter terminado as aulas com eles, que até as lágrimas me vieram aos olhos. Encontrámo-nos por acaso num concerto de Iron Maiden. O show terminou e na saída eu estava com a minha ex-mulher e cunhado quando encontrei o Paulo. Fomos tomar um café e a conversa girou em torno do espectáculo que acabáramos de ver. O Paulo compreendera toda a parte técnica dos músicos e no final rematou com a seguinte frase olhando para mim: "Eu percebi tudo nota a nota pois tive um bom professor! Graças a ele (apontou para mim) sei como se fazem as coisas e sei fazê-las, cresci como músico, como pessoa e como artista e hoje toco numa banda...". Foi a coisa mais bela que alguém me disse até hoje, só suplantada por meus filhos quando me dizem que me amam. Nestes momentos todos sinto-me grato pois apesar de tudo sou feliz.
ResponderEliminarTenha uma boa noite
beijos
O mais antigo que eu me lembro era das matinés no Bauhaus, ali à saída do Estoril... Quando era pitinho!
ResponderEliminarMas sou um fã de 60's, 70's e 80's...
Teresa said...
ResponderEliminarAntónio, registe JÁ os nomes, antes que algúem se adiante! Depois pega-lhes quando quiser, usa ou não, é consigo.
Sabe que nunca fui ao Rock Rendez-Vous? As minhas paragens eram Stone's (onde fazia parte da mobília), Bananas, Primorosa e Ad Lib, em Lisboa. Van Gogo, Rolls e Le Club em Cascais. Ah! E fui uma histórica da Horta da Fonte, no Cartaxo, onde me refugiava ao fim-de-semana, o meu querido Stone's tão cheio que me roubava a música que eu queria ouvir. Era amiga dos disc-jockeys todos. Sugeri ao da Horta da Fonte que fizesse uma noite de anos 60 no dia 10 de Abril (fazia 11 anos que os Beatles se tinham separado), calhava ao fim-se-semana. Ele achou bem, e eu saí de lá com carradas de t-shirts, que ele punha uma música a tocar e quem soubesse o que era levava uma. Arrasei. Lembra-se do Daydream (o dos Wallace Collection, não o dos Loving Spoonful)? O que eu adorava essa música quando era miúda! E do Dizzy do Tommy Roe?
Oiça só...
Wallace Collection - Daydream
Morsa,
Também nunca fui ao Bauhaus, mas estou mesmo a vê-lo, aqui na marginal...
Também havia um sítio famoso em Cascais nos anos 60, o Palm Beach. Nunca lá fui, só comecei a sair à noite em 1981.
Boa-noite a todos.
É engraçado como nos cruzamos e nem sequer imaginamos que um dia poderemos encontrarmo-nos e até nos tornarmos amigos. Provavelmente eu e a Teresa cruzámo-nos nessa festa de anos 60 no Horta da Fonte. Eu estive lá na companhia de alguns amigos pois fazíamos uma rubrica de divulgação de bares, restaurantes e discotecas na última página da nossa revista, a Promúsica. Mas a vida é feita destas coisas, encontros e desencontros, a frase não é minha mas da minha melhor amiga...rssss. Quanto a registar os nomes para o blog não me preocupa muito pois posso encontrar uma centena de outros igualmente originais, aliás The "Dévil on my tail" ou "Hell ain't a cold place" são igualmente atractivos...rssss. Mas se optar por português irei buscar inspiração ao meu querido Gil Vicente e ficará "Todo o mundo e ninguém" ou mais radical "Gaijas e Gaijos". Tenho uma frase que digo desde sempre e que também dá um bom nome "Todos os meus anjos vestem cabedal". Estes apenas alguns exemplos...rsss quem queiser que aproveite que não cobro direitos...rsss gosto particularmente de um que fui buscar a Dante e que seria "O inferno de dente." quem já teve uma dor de dentes sabe do que falo...rsssss.
ResponderEliminarQue pena que nunca tenha ido à catedral do rock, iria certamente gostar, pelo menos pela novidade. Uns anos antes eu praticamente habitava no Zig Zag do Cruzeiro, no Estoril, que era quase a minha casa e depois subia para o Gaety's que ficava por cima. Foi a minha fase bailarinas do Casino e turistas desamparadas, digamos que fiz serviço humanitário...rssss juventude irreverente. Mas esquecemo-nos todos (até agora) de falar do 2001 no Autódromo. Horas maravilhosas de minha juventude onde conheci muita música nova entre ela a de Lina Lovich "My lucky number" engraçado à anos que não oiço isto. Obrigado por me recordar o Daydream, sabe sempre a fresco.
Tenha um bom dia
Beijos
António,
ResponderEliminarVá ver o post sobre o Denny Doherty, acrescentei lá uma coisa que encontrei absolutamente por acaso.
In loving memory...
Mais ninguém aqui sabe quem ele foi, quem eles foram, o que representaram. A idade não traz só desvantagens, quando há memórias destas.
Faz este ano 40 anos que foi aquele mágico Verão... Em San Francisco.
Eu continuo um hippie de armário e não vou mudar isso nunca
ResponderEliminarbeijos
ehhhhh lá...
ResponderEliminaristo é um chat???? hihihihihi
caramba, mas que alegria que aqui vai!! ora ainda bem!
quanto aos óscares, confesso que não vi, caramba... tenho mesmo pouca paciencia e tempo!
ando tão cansadaaaaa , já não ando, arrasto-me, até a cauda anda meia murcha, o trabalho tem sido muito, o que é bom, mas por outro lado, ando capaz de adormecer numa cama de faquir, venham de lá esses pregos!
actores favoritos? não tenho, tenho um filme favorito (dead poet society), fico sp com nó na garganta, descubro sempre coisas novas...
mas... cof cof cof... confesso que tridentava o Clooney se o apanhasse...
beijos d'enxofre
Teresa,
ResponderEliminarÉ aqui que eu escrevo?
Richeleau
António,
ResponderEliminarO Zig Zag do Cruzeiro!!! O prédio entra seguramente para a lista dos mais feios de que há memória. Quanto à boîte, fui lá uma única vez, para a despedida de solteiro do meu amigo Zé Afonso, que casou novíssimo (19 anos) e não... ela não estava à espera. Era mesmo paixão. Pois num jantar recente do grupo do Liceu em que evocámos isso, nenhum conseguiu lembrar-se do raio do nome da boîte!
Diabba, Diabbinha querida,
Vais ter de disputar o Clooney comigo e com a AEnima. Ela tem a vantagem da maior proximidade geográfica, tu tens a vantagem do tridente, cheira-me que sobra para mim...
AEnima,
Pronto, eu concedo-te o Clooney e tu, igualmente por razões estritamente de proximidade geográfica, desistes do Irons e deixa-lo para mim. Fair enough?...
Eminência,
ResponderEliminarBem-vindo a este humilde casebre! É aqui, sim, pelo menos enquanto eu não voltar a publicar, o que deve ser hoje, já estou cá com uma certa ideia.
Não se enganou na grafia do nome? Pode assinalar "outro" e escrevê-lo lá. Eu julgava, por aquilo que li, que ia registar-se no blogger.
Teresa,
ResponderEliminarRepito o que escrevi num outro poster seu.
Como é que eu faço para me registar neste blogue ?
Richelieu
Richelieu,
ResponderEliminarNão é aqui neste blog que se regista. Ao registar-se, fica com um nome que pode utilizar em qualquer blog. É só ir a blogger.com.
Andei à procura, e não encontrei a informação pretendida, o que não é de estranhar, que sou uma naba sem remédio. Assim, para ser mais rápido, sugiro que vá pela via de criar um blog próprio, coisa que faz em três passos rapidíssimos. Invente um nome qualquer. Se quiser dar-lhe depois uso é só consigo. Eu, por exemplo, tenho um que ninguém conhece e que funciona como laboratório de experiências, o que sempre me poupa vexames online.
A partir desse momento fica com um username registado que ninguém mais pode usar.
Mal posso esperar pelos seus comentários.
Ana de Áustria (apropriado, o pseudónimo, não lhe parece?)
Ana da Áustria,
ResponderEliminarMagestade, escusa de disfarçar, mas já sei tudo sobre o Buckingham.
Temos de conversar.
Em breve registar-me-ei. Só uma coisa: deve saber certamente o que é que "Rataplan" é para a ópera ?
Richelieu
Eminência,
ResponderEliminarNão devia saber, por ser coisa acontecida depois de mim. Mas estão a soprar-me ao ouvido que é a Marie do La Fille du Régiment. É verdade?
E por amor de Deus, não exponhais aqui em público os meus segredos de alcova! As agulhetas de diamantes bem me iam perdendo!
Também, com o marido que me calhou em sorte, se não fosse o sucessor de V. Eminência a dinastia teria acabado ali...
Que vergonha ! Escrevi "magestade" com "g". Ainda bem que estou em blogue amigo.
ResponderEliminarO Rataplan é um trecho d´A Força do Destino para o meio-soprano (Preziosilla) e coro.
Richelieu
P.S.
Vou tentar inscrever-me no blogue
Relativamente à Adalgisa para soprano é essa, na verdade, a versão original. E o que é mais curioso é que na estreia absoluta da Norma a Adalgisa foi cantada pela Giulia Grisi, uma das grandes cantoras da época, que posteriormente passou a ser a Norma do seu tempo. A criadora da Norma foi Giuditta Pasta, cuja voz está pormenorizadamente descrita por Stendhal e que assenta perfeitamente na voz da Callas.
ResponderEliminarJá acabou a conversa no mIRC? :)
ResponderEliminarCícero,
ResponderEliminarQue pena ter de abandonar o outro nome, de que já gostava tanto! Vejo que ainda temos bem presente o Dumas (pai, não o da Dama das Camélias).
Muito rapidamente, que estou a cair de fome. Ainda não pude ir investigar a questão da Adalgisa, mas sabia que a Giulia Grisi tinha cantado mais tarde o papel de Norma.
Rataplan. Não vou armar-me aos cucos, que não é o meu género. E a verdade é que conheço A Força do destino a cerca de 1/3. Abertura (soberba), algumas árias... chapa zero. Mas a sua pergunta ficou a trabalhar-me na cabeça. Como sempre, e depois de ter respondido na pessoa da sua arqui-inimiga, comecei a tentar lembrar-me. Nada de Google, a memória deve mesmo ser exercitada. E cheguei lá, Deus me valha.
A minha versão é a do Levine, Domingo, Leontyne Price e... Fiorenza Cossotto (que na capa vem Florenza, sempre são muito descu9idados!). É a sua?
Pausa para me alimentar.
Bem-vindo!
O Tempore, o Mores! - isto não foi escrito por si?
Morsa,
ResponderEliminarMirc? Isso não é um chat onde os meus amigos gay arranjam encontros?
Fui almoçar,por pouco não me dava um fanico.
Sim, eu escrevi isso quando tive de denunciar uma golpada no senado.
ResponderEliminarPontos a tocar:
1. Adoro a Forza. Tenho várias gravações. Momento mais alto: cena à porta do convento. Trata-se de Verdi no melhor que nos deu. A cena contem, para mim, uma das belas frases que há em ópera: La Vergine dell´Ángeli.
2. Já apanha a grande Price um bocadinho usada, mas ainda uma grande Leonora. Infelizmente a primeira gravação dela (pricípios dos anos 60) está esgotada há um tempo bíblico. Aqui a Price só rivaliza com a Tebaldi, mas não no Vergine, onde a Tebaldi não tem rival. O restante elenco é melhor na sua gravação.
3. Fala aqui que é amiga de José Pracana. Há muitos anos creio que ele fez um programa na televisão sobre poesia com o saudoso David Mourão-Ferreira, onde estava presente o pai deste, mas disto não tenho a certeza. O programa era emitido dos Açores, o que faz sentido. Nesse programa o D.M.F. referiu uma quadra popular, dizendo que era considerada por Jaime Cortesão como sendo a mais bela de toda a nossa literatura oral. Ele recitou-a e eu saltei, tal foi o impacto nas minhas raízes lusas, agora tão adulteradas. Eu sei mais ou menos de cor a quadra, mas acho que lhe falta qualquer coisa. Vamos lá à quadra que mesmo com alguma omissão continua a ser uma joia:
Já morri, já me enterrei
Já não moro aqui
Mas nem a terra me comia
Sem eu me desperdir de ti.
Teresa, pode apurar, nos dois sentidos, alguma coisa?
4. Quer que eu mude para Richelieu? Sim, eu vivi os Três Mosqueteiros, mas já foi há tanto tempo... Já me esqueci de muita coisa
Morsa,
ResponderEliminarAinda bem que te fiz rir, é do que mais precisamos, não é?
José,
Obrigada pela visita, eu que tantas vezes tenho visitado o seu cantinho. Imerecido, o elogio. Acha que uma fanática de Eça como eu não tem noção da (falta de) qualidade do que escreve?
Diabólica Diabba,
Caçaste-me! O jornal que me veio à cabeça quanto tive de forjar um nome foi mesmo esse. Há uma parte de mim que ficará eternamente criança. Quanto à nossa parceria comercial, podes ir tratando da papelada burocrática. Abre conta nas ilhas Caimão, já agora, para as Finanças não darem connosco quando estivermos de perna ao léu no Delano de Miami.
Cícero,
Só não lhe respondi ainda por ter querido falar com o Zé Pracana primeiro (claro que é o mesmo). Ele ligou-me há pouco, eu tinha-lhe deixado recado no telemóvel, que de casa ninguém atendia. Estava em Lisboa, em pleno Chiado, quando demos por nós já estávamos a rir como se não nos víssemos há um horror de anos, quase desde que ele voltou definitivamente aos Açores. É que ele estava à espera de uns noruegueses e eu perguntei logo se tinham nomes com OO cortados (Ø)... Isso lembra-me um postal que o Victor uma vez me mandou de Praga, só em consoantes, cheio de acentos circunflexos invertidos... esqueça, fica para outro dia. Acho que foi aí que o casamento dele foi por água abaixo, quando a mulher dele o acompanhou a uma ópera russa (Eugene Onegin) com legendas... em checo. Isto para uma mulher que não distingue os Beatles do Quarteto Académico de João Paulo... Até eu tive pena dela.
Pois o Zé há-de vir aqui. Li-lhe ao telefone o que escreveu, ele lembra-se perfeitamente, fique descansado que ele vai reconstituir a quadra e o que lhe falta. Se quiser entrar em contacto directo com ele mande-me um mail para a caixa deste blog e eu reencaminho. Eu expliquei-lhe que por prudência ninguém dá aqui publicamente informação pessoal, e como tal não sabia o seu nome. Mas estamos entre gente educada, não é?
A Força do Destino... Refere-se à do Schippers...? (sorriso escancarado). Já está disponível, veja aqui. Neste momento só há dois exemplares... despache-se. E lá vai mais uma coisa para o meu carrinho de compras! Eu acho que a voz escura dela é magnífica para as Leonoras do Verdi, também a tenho no Trovador.