sábado, 15 de fevereiro de 2014

É preciso ser muito estúpido

A seguir ao post em que falei da peça The Lisbon Traviata, lancei a discussão no extraordinário fórum de teatro que é All That Chat (topam a alusão a Bob Fosse, não é verdade?). Foi uma animação, e de caminho recebi duas informações preciosas. É tão bom aprender com os melhores!

A partir desse dia passei a receber carradas de visitas vindas de lá (tenho o Sitemeter instalado mas nunca o vejo, eu gosto mesmo é do Statcounter, que me fornece toneladas de informação sobre quem me visita). E tive a curiosidade de ir àquela aplicação aqui ao lado, aquele tradutor automático, e de tentar ver as coisas em inglês pelos olhos de quem me lia, vindo do Talking Broadway. Houve um amante de teatro dos Hamptons muito persistente que passou umas largas cinco horas a escarafunchar-me o blogue, com especial atenção à etiqueta As minhas divas (que na tradução passou a The Divas my, só para terem uma ideia da falta de qualidade da coisa). Bisbilhoteira que sou, segui a etiqueta. E tropecei deslumbrada num post antigo em que refiro muito de passagem a actriz Margarida Marinho, irmã do meu amigo Pedro com o mesmo apelido. O tradutor automático é tão tonto que também lhe traduziu o nome, coitada! E passou a Marguerite Ocean. Caso para dizer uma frase que me ocorre muito quando deparo com coisas especialmente estúpidas: Atão não, filho?

2 comentários:

  1. Os tradutores automáticos são uma ajuda quando se trata de uma palavra ou de uma frase muito elementar,, mas quando passamos a textos mais elaborados são verdadeiros terrores.
    Houve uma altura em que eu tinha paciência de traduzir alguns posts de viagens, em benefício de alguns amigos estrangeiros que diziam visitar de vez em quando o blogue, mas deixei de o fazer, e nem calculo o que eles conseguem decifrar numa tradução automática.

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