segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ALELUIA!!

Foram precisos 29 anos e 14 nomeações em outros tantos papéis extraordinários perdidas em brancas nuvens para que a minha adorada Meyl Streep voltasse a ganhar o Oscar de melhor actriz principal. O seu desempenho como Margaret Thatcher é coisa de nos tirar a respiração, não é Meryl que vemos ali, é a Dama de Ferro, de tal forma ela mergulhou no papel e se diluiu na personagem, aparência, postura, voz e acentuação incrivelmente iguais.

Ninguém teve tantas nomeações para o Oscar, mas ainda só conquistou três, um deles como melhor actriz secundária. Espero que ainda  ultrapasse os  quatro da lendária Katharine Hepburn, quatro como melhor actriz principal. Meryl merece infinitamente mais. Só comecei verdadeiramente a gostar de Katharine Hepburn a partir da sua meia-idade, só aí a considero verdadeiramente uma grande actriz.

Tive muita pena por Glenn Close, outra grande, que adoro, e que está extraordinária em Albert Nobbs. Acresce que tem uma carreira menos activa e que lhe são dados menos papéis em que possa brilhar como neste, enquanto Meryl, ano após ano, surge com novas grandes actuações. Provavelmente esta terá sido uma das últimas ocasiões em que Glenn Close poderia ter ganhado o Oscar (e nunca perdoarei à Academia que o tenha dado a Cher e não a ela).

Outra alegria foi o Oscar deste grande senhor. O teatro é o seu amor maior (quem me dera poder vê-lo actuar!), e no cinema especializou-se em papéis secundários a que imprime sempre a marca pessoalíssima de um grande actor. 


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