Envelhecer bem

Diane Sawyer, grande jornalista, prestigiadíssima, incontáveis prémios, na lista da Forbes das cem mulheres mais poderosas da América — a galeria dos seus entrevistados é impressionante, até Fidel Castro está entre eles, o que não é proeza de pouca monta —, é uma mulher linda. Sempre foi uma mulher linda, de resto, e a passagem dos anos em nada lhe tem diminuído a beleza.

Bons genes? É muito possível. Alguma sábia e discreta intervenção de bisturi? Não me parece, mas, em caso afirmativo, quero o número de telefone do cirurgião dela. Photoshop? Hoje em dia já não há fotografias que lhe escapem, tirando as dos tablóides, que se esforçam por mostrar as pessoas no seu pior e nas situações menos lisonjeiras ou mais embaraçosas. A fotografia terá tido, certamente, um ou outro retoque. uma coisinha de nada. É que ainda esta manhã a vi num dos últimos programas de Oprah, ao vivo, num estádio com milhares de pessoas em que nem uma iluminação favorável podia embelezá-la, e ela estava linda e radiosa, uma pele fresca e firme sem nada de esticado.

Tem 62 anos e é casada há mais de vinte com o meu querido Mike Nichols, realizador de cinema e teatro genial (oito Tonys, bom Deus, OITO!). Imagino a qualidade das conversas lá em casa.