Atendimento pós-venda

É para mim um genuíno prazer precisar de recorrer a serviços pós-venda e encontrar do outro lado da linha telefónica gente competente, sabedora e esclarecedora, além de simpática, muito simpática.

Já tinha esta experiência com a Apple Portugal, que sempre me resolveu imediatamente, ao telefone, problemas que me tinham surgido, acompanhando-me passo a passo nos procedimentos. E sempre com enorme simpatia e bom humor, que cheguei a pôr questões um bocado a atirar para o cretino.

Ontem e hoje tive mais dois exemplos de atendimento de igual qualidade. O meu amigo João Paulo tinha-me encomendado um trabalho que requeria a compra de duas bases de dados à  Loja do Software. Feita a compra, pus-me a estudar os programas. Bem concebidos e de muito fácil consulta e utilização. O busílis estava em trabalhar a informação e passá-la à empresa do meu amigo. Fartei-me de investigar, sempre com resultados frustrantes. Resignada, liguei para o número de contacto. Não apanhei do outro lado um qualquer artista de mal com a vida, convencido de que estava a desperdiçar o seu talento a atender clientes ao telefone. Fui atendida por um senhor mesmo muito competente que, depois de explicadas as coisas que me eram necessárias, me foi acompanhando em tudo o que eu tinha de fazer e ainda me deu adicionalmente valiosas sugestões. 

Uma das coisas necessárias no trabalho era a criação de PDF. Ora eu troquei finalmente de computador há coisa de duas semanas, e ainda não tinha instalado a impressora. Toca a pôr o disco de instalação, que me remeteu imediatamente para o site da marca, o disco estava desactualizado, teria de fazer download de uma actualização. Coisa que, depois de tentativas várias, não consegui. E toca a telefonar. A mesma coisa. Um funcionário que me fez as perguntas pertinentes e que me guiou por outros caminhos que não os sugeridos no site. Em cinco minutos tinha o problema resolvido, eu que já ponderava seriamente ir à Worten comprar uma HP, que nunca morri de amores por esta Brother, que até é produto nacional. Graças à simpatia e conhecimento da pessoa que me atendeu, reconciliei-me com a marca. E deixei de gastar estúpida e desnecessariamente uns bons 80 euros. Coisa que, nestes tempos, não é de pequena monta.

Em resumo: nota máxima para a Apple Portugal, para a Loja do Software e para a Brother.

Como devem calcular, ninguém me encomendou o sermão. Mas vou enviar cópia deste post para as marcas, porque acho que o bom desempenho deve ser reconhecido e elogiado. Anda tanta mediocridade por aí!