quarta-feira, 13 de abril de 2011

The Big Five O (and a once upon a time)

Podia pôr aqui um retrato teu. Podia pôr aqui um dos poucos retratos que temos juntos, há muitos anos, numa festa do Stone's (e estávamos tão giros, apetecia mesmo!). Não devo nem vou fazê-lo. Procurei uma fotografia da Pindô na Internet, não encontrei nenhuma. Fica esta, e as coordenadas são bastantes.

Por mais que isso possa irritar outras pessoas (e muito irritou, em tempos idos), esta é uma música que só consigo associar a ti e àqueles tempos tão longínquos em que fingíamos estudar no teu quarto de paredes estridentemente cor de laranja (que raio de cor!) e só ríamos muito, e ouvíamos muita música, e o frasco de álcool já era presença habitual na secretária, para apagar cada risco da esferográfica Cross (que perdi há muitos anos) que ia parar ao teu braço a cada disparate que me dizias. E ríamos, ríamos.

Apanhaste-me, uma vez mais, mas só até Agosto. Serei sempre mais velha, mesmo que só oito meses. E gosto, sempre gostei, vou gostar muito de ti a vida inteira. Nada a fazer, terei sempre este enorme fraco por pessoas muito inteligentes. Verdade seja dita, tu não és meramente inteligente. És brilhante. Só espero que não tenhas sido ainda atacado pelo senhor alemão, e que reconheças a música. e ela te transporte no tempo. Porque foi um tempo bonito. Porque és o meio amor dos dois grandes amores e meio da minha vida.

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