A vida, essa grande comediante...
Estava em animada troca de impressões com a Luna no chat do Gmail. Discutíamos boas e más adaptações de livros para o cinema. Resvalámos insensivelmente para os livros, os grandes livros. E para as memórias dela, alguns dos grandes livros que ainda não tinha lido mas que sabia ter em casa, muitos deles em francês. «Comprados na Férin, aposto!» — cortei eu.
Como as conversas são coisas caprichosas, fazemos uma tergiversão, começamos a falar da censura nos anos 60, eu lembro-me do Bilhete de Identidade, de Maria Filomena Mónica, e de ela contar que tinha começado a ler Cristo Recrucificado em francês... até a mãe lho ter confiscado. A Luna lembra-se de que um primo dela aparece nas fotografias do livro. Eu faço uma agulha (don't ask) e lembro-me de um primo da Madalena em cuja festa de anos estive há pouco tempo, e de uma paixão por Ópera tão exacerbada que as três (lindíssimas) filhas receberam nomes tão invulgares como Manon, Bohème e Tosca. And the rest is history, que são todos primos! Neste momento estamos as três em animada conversa no MSN.
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