Cenas de Filmes da Minha Vida #8: Sophie's Choice
Este é indubitavelmente um dos filmes da minha vida. Estranhamente, continua por editar para a região 2, tive de o mandar vir da Amazon americana (como a muitos outros, de resto).
Alan J. Pakula, 1982. Uma adaptação primorosa do romance homónimo de William Styron. Sophie's Choice (A Escolha de Sofia) também me deu a conhecer dois extraordinários actores: Kevin Kline (um dos meus actores-fetiche) e Peter MacNicol, que viria a fazer quase exclusivamente televisão. Confesso que encomendei toda a série Ally McBeal principalmente por causa dele.
E... Meryl Streep, claro. A minha menina Meryl, a maior actriz do mundo. Se não tivesse ganho o Oscar com este filme só podia estar mesmo tudo doido. Não tenho adjectivos suficientes para classificar o seu desempenho. Esta é a cena desgarradora que deu o título ao livro e ao filme. A cena da escolha.
Não digo mais nada e tiro a música.
Alan J. Pakula, 1982. Uma adaptação primorosa do romance homónimo de William Styron. Sophie's Choice (A Escolha de Sofia) também me deu a conhecer dois extraordinários actores: Kevin Kline (um dos meus actores-fetiche) e Peter MacNicol, que viria a fazer quase exclusivamente televisão. Confesso que encomendei toda a série Ally McBeal principalmente por causa dele.
E... Meryl Streep, claro. A minha menina Meryl, a maior actriz do mundo. Se não tivesse ganho o Oscar com este filme só podia estar mesmo tudo doido. Não tenho adjectivos suficientes para classificar o seu desempenho. Esta é a cena desgarradora que deu o título ao livro e ao filme. A cena da escolha.
Não digo mais nada e tiro a música.
Estive a pensar se a veria, ou nao. Decidi ver. Continuo em choque. Nem da para comentar o resto do post, sorry.
ResponderEliminarqueres ver que não vi este filme... e adoro a meryl streep. uma Senhora. Com o seu auge, para mim em Out of Africa. Lá vou ter de ir ao blockbuster...
ResponderEliminarNão sei quem representou melhor nesta cena, se ela se ele. O olhar dele transmite tudo, ódio, loucura, desejo...
ResponderEliminarOlha... é mesmo muito bom o you tube que nos resgata estes trechos de emoção. Que dor chega a nos dar... Cheguei aqui por indicação de uma amiga que sabe, que como você sou apaixonada por gatos e animais em geral. Adorei tudo o que li e encontrei nos seus links belissimas indicações. Até animou-me a prestar mais atenção ao meu blog que andava deixando meio esquecido com a corrida da vida. Volto mais vezes com certeza, pois agrada-me ler o que escreves e a maneira como o fazes. Parabéns ;)
ResponderEliminarAEnima,
ResponderEliminarPercebo-te perfeitamente. E deduzo que nunca viste o filme. Nossa menina Meryl no seu melhor. Extraordinária.
Beijo grande.
TCL,
Fui verificar antes de te responder. O filme já foi editado para a região 2, vi-o na Amazon. Não consegui abrir a página da Fnac na pesquisa para ver se há cá, mas suponho que sim. Eu mandei-o vir há mais de um ano, altura em que só havia região 1.
Beijo!
Rafeiro,
Muitíssimo bem observado, tens toda a razão.
Nem sei dizer o que mais me toca, mas aquele imenso grito que ela larga sem emitir um som é das coisas mais dilacerantes que já vi.
Beijoca.
Cora,
ResponderEliminarSê bem-vinda! Só fiquei sem saber endereço do blogue... :)
Volta sempre.
Beijo.
Sou uma tontinha (rsrsrs) vinda imagina donde? ;) e o endereço é www.cora.festim.net não sei porque não fixou-se. Ainda estou por aqui a ler-te e já respondeste? Uauuu. Thanks dear :) O prazer é todo meu de ler bons textos.
ResponderEliminarMais uma das cenas da minha vida. So comprei este filme ha coisa de um ano aqui em Londres porque tambem nao o encontrava apesar de ja o ter visto ha uns quantos anos. E a grande Meryl, uma das maiores para mim sem duvida.
ResponderEliminarE uma cena de revoltar as entranhas e e de entender perfeitamente porque tal escolha leva uma mulher a loucura.
E o ritmo do filme e brilhante, lento, como que a dar tempo de entrar na quase esquizofrenia que assola Streep.
mas ja sabia o que ia ver, e ainda me pergunto porque decidi ver a uma segunda-feira logo pela manha...
beijos
Teresa,
ResponderEliminarVi o filme sim, dai a hesitacao para o rever. Ja o vi ha muitos anos atras e nunca o quis rever. Muitos pormenores ja me esqueci... infelizmente, nao aqueles que queria.
Lembro-me que a minha mae o foi ver ao cinema e veio de la chocada. Nos eramos pequenitas, da idade dos filhos de Sofia no filme... Ela dizia horrorizada 'as amigas: Como se pode escolher? Havera maior desespero para uma mae? Eu nao conseguiria, eu nao conseguiria, preferia que me matassem logo ali.
Aqui, sim... a escolha não é difícil, nem sequer impossível: é a materialização do pior dos pesadelos, com farda de Nazi como embrulho!
ResponderEliminarO anónimo anterior é o A4... esqueci- me de me identificar.
ResponderEliminarCora,
ResponderEliminarJá fui espreitar o seu cantinho, de que gostei mesmo muito, tanto que deixei comentários em três posts diferentes e já está na minha lista de links na barra lateral. Só não consegui indexá-lo no Google Reader, que descobri há poucos dias e do qual já sou fã. Quem tem uma vida escravizada como a minha é bom que tenha um site a dizer-lhe quais os blogues amigos que têm post novo.
Um beijo e volte sempre!
Melões (Coveiro, Possum!)
ResponderEliminarNós temos mesmo uma estranha sintonia em relação a cenas de filmes!
Também eu comprei o filme há coisa de um ano, neste momento não consigo lembrar se na Amazon britânica ou americana, só sei que é para a região 1, à época ainda não estava editado para a 2 (como o Cabaret, o Barry Lyndon e o 12 Angry Men, que comprei todos na mesma época.
Um filme notável, não percebo como tem críticas tão más na Amazon! Há por lá uma criatura que o considera "o fime mais chato da sua vida". Gostos...
Beijo enorme!
AEnima (Possum),
ResponderEliminarPois, tocaste na tecla certa, tal como o A4, esta cena materializa aquele que deve ser o pior pesadelo de uma mãe, de qualquer mãe: ter de escolher entre a vida de dois filhos.
Aquele terrível grito mudo dela perseguiu-me durante dias, e nunca tive filhos. A personagem sobrevive a Auschwitz, mas começou a morrer naquele dia, ao lado do comboio que a tinha levado para aquele destino fatal. A cena final do filme é apenas o remate lógico e inevitável. E Nathan, a extraordinária personagem de Kevin Kline, também o sabia: "Sophie, can't you see that we are dying?"
Beijo enorme, minha querida, e até dia 15! :)
A4,
ResponderEliminarEstá na altura de aligeirar o tom sombrio desta caixa de comentários, e que era inevitável, tal a força da cena. Notaste, e muito bem, que este é o pior pesadelo de qualquer mãe.
A segunda parte do teu comentário põe-me a sorrir e respondo-te com uma coisa que já te contei e sei que te caiu no goto: "pois, é aquilo a que em psicologia chamamos a fase do aparecimento do nazi". Adivinha só o que eu tenho para ti como presente de anos, já ao virar da esquina... :)
Confesso que não consigo voltar a ver a cena. É dos melhores filmes que eu já vi (também adoro a Meryl Streep) mas acho que nunca mais o vou querer ver.
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