Till death do us part...
TAKE THIS WALTZ
Now in Vienna there's ten pretty women
There's a shoulder where Death comes to cry
There's a lobby with nine hundred windows
There's a tree where the doves go to die
There's a piece that was torn from the morning
And it hangs in the Gallery of Frost
Ay, Ay, Ay, Ay
Take this waltz, take this waltz
Take this waltz with the clamp on its jaws
Oh I want you, I want you, I want you
On a chair with a dead magazine
In the cave at the tip of the lily
In some hallways where love's never been
On a bed where the moon has been sweating
In a cry filled with footsteps and sand
Ay, Ay, Ay, Ay
Take this waltz, take this waltz
Take its broken waist in your hand
This waltz, this waltz, this waltz, this waltz
With its very own breath of brandy and Death
Dragging its tail in the sea
There's a concert hall in Vienna
Where your mouth had a thousand reviews
There's a bar where the boys have stopped talking
They've been sentenced to death by the blues
Ah, but who is it climbs to your picture
With a garland of freshly cut tears?
Ay, Ay, Ay, Ay
Take this waltz, take this waltz
Take this waltz it's been dying for years
There's an attic where children are playing
Where I've got to lie down with you soon
In a dream of Hungarian lanterns
In the mist of some sweet afternoon
And I'll see what you've chained to your sorrow
All your sheep and your lilies of snow
Ay, Ay, Ay, Ay
Take this waltz, take this waltz
With its "I'll never forget you, you know!"
This waltz, this waltz, this waltz, this waltz ...
And I'll dance with you in Vienna
I'll be wearing a river's disguise
The hyacinth wild on my shoulder,
My mouth on the dew of your thighs
And I'll bury my soul in a scrapbook,
With the photographs there, and the moss
And I'll yield to the flood of your beauty
My cheap violin and my cross
And you'll carry me down on your dancing
To the pools that you lift on your wrist
Oh my love, Oh my love
Take this waltz, take this waltz
It's yours now. It's all that there is
Mensagens
Querida Teresa,
ResponderEliminarCohen é sempre bem vindo mas continuo fiel ao Dance Me To the End Of Love. Desde que ouvi este tema a primeira vez e vi aquele vídeo fantástico foi amor à primeira escuta. Mas qualquer tema dele é fantástico.
Beijinhos
PS: Já acertei o meu relógio, obrigado
Querido António,
ResponderEliminarQuando saiu o Dance Me to the End of Love (1984), eu ia tendo um ataque de fúria, só me faltou chamar apóstata ao Leonard Cohen, achei aquilo uma traição, achei que não estava à altura do melhor dele. E terá de desculpar... mas não está mesmo! A passagem dos anos deu-lhe patine, nobreza, hoje já é um clássico. Mas este Take This Waltz é melhor, mais profundo.
Mas Leonard Cohen é um pouco de todos nós, cada um o sente de maneira muito pessoal. Tenho o vídeo de que fala, vou enviar-lho, pode até passar para um cd e vê-lo em formato grande na televisão.
P.S. E amor à primeira escuta é talvez um dos critérios mais seguros que conheço para descartar a qualidade de uma música. Os grandes amores não se deixam conquistar com essa facilidade toda. Veja-se o caso de Stephen Sondheim...
ResponderEliminarTeresa querida, o privilégio é meu. Conhecer-te enriqueceu a minha vida em todos os sentidos, és das melhores companhias que existe :) Quanto ao Cohen, foi exactamente com o 'Dance me to the end of love' que me perdi de amores por ele. Fui vê-lo ao Coliseu, há muitos anos. Rendida. Gosto dos teus amores :) Beijo enorme.
ResponderEliminarCÍCERO DIXIT:
ResponderEliminarSou muito analfabeto neste campo musical, mas acarinho para sempre um cd deste senhor que se chama THE FUTURE.
Oh, Leonard Cohen ( outro virginiano..)
ResponderEliminaré aquele que marca e permanece. nenhum cantor que conheço consegue ter tanta melodia numa voz semi- rouca e semi-velada.a juntar a isso é autor de textos com alma. a mesma que coloca na voz quando canta.
nem sempre foi assim a minha relação com L.Cohen.. quando saíu Songs of Love and Hate que alguém me fez o favor de dar a conhecer, eu pura e simplesmente estranhei. durante algum tempo não quis ouvir mais o disco (o vinil, para ser mais precisa). quando resolvi ouvir de novo tudo mudou. gostei, fui gostando cada vez mais e hoje mesmo as músicas menos "cohenianas" eu gosto.
às vezes precisamos de abrir espaço em algum canto de nós, para deixar entrar o menos óbvio...
se ninguém comentar fico a pensar que sim!
xxx
Como sabes os meus conhecimentos musicais são pra lá de paupérrimos (corada mode), mas gosto do Leonard e, confesso que não gostei lá muito desta... prefiro a que tu consideras "pirosa" Dance Me to the End of Love, gostos... (ou falta deles)
ResponderEliminarTé, só dei o meu mail a duas pessoas do blogger. Foi uma excepção a uma regra minha: partilhar apenas através de posts e de comments. Se há músicas que queres que eu ouça diz-me o nome delas que eu arranjo maneira de as ouvir. Obrigada. E se quiseres saber como correu a tarde de hoje dá um saltinho ao meu blog.
ResponderEliminarbeijinhos e boa noite
Leonard Cohen É TÃO bom! Por muitas tentativas que façam, ninguém terá AQUELA voz, AQUELA, sensualidade, AQUELE timbre, AQUELA forma de nos tocar num sítio onde pensamos que ninguém poder chegar!
ResponderEliminarNão é música para ouvir todos os dias, nem sequer todos os meses! Mas há dias em que toda a discografia deste senhor não chega para nos limpar a alma!
Excelente escolha Teresa, minha querida amiga
Beijinhos
Carlinha,
ResponderEliminarFui a esse concerto, claro. 1988, fim de Maio ou princípio de Junho. Para mim o grande concerto dele continua a ser o de 84, em Cascais. Que abriu e fechou com o Bird on a Wire. À minha frente estava um tipo que nos aplausos só gritava "Raincoat! Raincoat!". Bem o percebi, queria ouvir o Famous Blue Raincoat (outra música da minha vida). Que o Cohen não cantou, BTW. Foi uma noite mágica, ele a cantar só para mim, não estava ali mais ninguém. Vou mandar-te mais músicas dele.
Cícero,
O melhor Leonard Cohen é passado em relação ao The Future (trocadilho parvo a que não resisti). Vou mandar-lhe coisas dele, vai concordar.
Diabba,
O Dance Me to the End of Love não é piroso, olha que eu não disse isso! Este senhor não seria capaz de escrever uma música pirosa, ainda que quisesse. Fica só uns furos abaixo do seu melhor. E a qualidade vicia.
Maria,
Começa por ouvir o To Daddy, Dolly Parton. Insisto nessa versão, que é a original, letra e música são dela. A Emmylou Harris tem uma belíssima cover, e foi assim que conheci a música durante mais de vinte anos. Mas não se compara, lamento lamentar.
Adormeci estupidamente no sofá, acordei há pouco toda partida, já vou espreitar... Correu bem, diz-me o meu dedo que adivinha.
Morsa,
Só discordo do adjectivo "sensual", como o próprio discordaria (área problemática na vida dele). Tudo o mais é verdade.
We are ugly, but we have the music... - palavras dele no Chelsea Hotel, outra música da minha vida.
O The Future nunca me agradou, mas os trabalhos anteriores marcaram-me. Cresci ao som de músicas como esta, Teresa. Os discos de vinil do meu pai. Onde já vão... :)
ResponderEliminarRevisitar " Out of Africa"...ora deixa cá ver!...Lembras-te com quem o visitaste?!
ResponderEliminarPatrícia,
ResponderEliminarClaro que concordo contigo, vê a resposta ao Cícero, mais acima. Os cinco primeiros discos dele são eternos.
Um beijo grande.
Anónimo,
Não percebo o que tem o Out of Africa que ver com isto, revisitado ou não.
Trata-me por tu, o que faria supor que me conhece e até com alguma intimidade. Nada mais errado. Não sei a que se refere a sua pergunta, se ao filme se ao Leonard Cohen, mas prova apenas não me conhecer, já que volto muitas vezes aos dois.
Embirro com anonimatos e pessoas que se escondam por trás deles.
Os comentários aqui são sempre bem-vindos, mas dou preferência a pessoas que se identificam.
Amigos assinem e passem p.f., o mestre tem que cá voltar:
ResponderEliminarhttp://www.petitiononline.com/Cohen08/petition.html